Casamento Forçado

Emilly

Não tava, mas aguentando quando helicóptero chegou. Marcelo, mas alguns homens tava aqui dando força para Thiago.
O helicóptero pousou no hospital central e já tinha enfermeiros a minha espera com uma cadeira de rodas. Eles me colocaram no elevador. Me levaram até um quarto onde me vestiram aquelas camisolas e colocaram uma touca. Depois me levaram para uma sala.
— vamos ver o quanto está sua dilatação. Falou uma médica. — prepare tudo ela já vai ter o neném. Falou para um enfermeiro.
— e os nenéns. Disse Thiago vestido adequadamente.
— Emilly preciso que você faça força quando sentir a dor. Balancei a cabeça em afirmação. Sentir a dor e fiz força. Depois de cinco minutos ouvir um chorinho.
— e um menino. Falou a médica dando meu filho a uma enfermeira que saiu correndo com meu menino. A dor veio forte outra vez e fiz força. Já tava suada e perdendo as forças. Fiz força, mas uma vez e sentir uma dor me invadir e depois escutei um chorinho, as lágrimas desceram dos meus olhos. Thiago pegou em minha e me deu um beijo na testa.
— cadê meus filhos. Falei com a voz cortada.
— eles nasceram prematuro e vão ficar na incubadora para ganharem peso.
Depois de meia hora me levaram para um quarto. Tava inquieta querendo ver meus filhos, mas não permitiram.
— amor vou ver eles. Fica tranquila tudo vai ficar bem.
— Thiago quero meus filhos.
— sei e você os terá. Eles precisam disso para ficarem fortes e saudáveis. Seus pais, meus pais e Liara e suas amigas estão aí.
— Thiago o Ricardo. Perguntei com uma dor no coração.
— ele tá bem. Já não corre riscos. Mandarei seus pais entrarem eles querem te ver. Meus parabéns, amor você foi forte e me deu meu maior tesouro. Falou dando um beijo em minha testa.
Assim que ele saiu meus pais entraram, com o rosto cheio de lágrimas e um sorriso no rosto.
— filha. Minha mãe falou me abraçando.
— seus filhos são lindos.
— ficamos preocupados com você meu anjo. Falou beijando minha testa.
Não vi nem a hora que eles saíram, pois, o cansaço me venceu e acabei dormindo.
Acordei com um desconforto. Thiago dormia segurando minha mão. Acordei ele com um beijo na cabeça.
— bom dia minha vida. Falou com um sorriso acolhedor.
— bom dia. Falei tímida. — e como está nossos filhos?
— bem graças a Deus. Amor me perdoe se não fosse por mim, você não passaria por isso.
— tudo bem acabou meu amor. Seus olhos ganharam um brilho diferente.
— eu te amo tanto. Falou acariciando meu rosto.
— eu...
— bom dia, guerreira. Como está se sentindo?
— bem doutora. Quando terei alta.
— vim ver como você esta, se tiver tudo bem terá alta agora mesmo.
— posso ver meus filhos?
— claro que sim.
Ela me examinou e me deu alta. Thiago avisou o povo e fomos ver meus filhos na incubadora. Quando olhei eles tão pequenos e tão indefesos meu coração se apertou uma enfermeira nos levou para uma sala e nos deu umas roupas para podemos entrar. Quando cheguei perto deles. Minhas lágrimas já caiam sem parar coloquei a mão em cima do vidro e pude deixar minha tristeza ir junto.