Casamento Forçado

Emilly

— eu Helô cuidado.
— mamãe quero bolo.
— já vamos cantar parabéns, Gabriel. Falei dando um beijo em sua testa.
— amiga.
— não acredito que você veio Deise, nunca, mas deu notícias. Falei lhe dando um abraço.
— tive que viajar, pois, meus relacionamentos não davam certo.
— você tem e dedo podre para homem isso sim.
— sei. E a Rafa já chegou. Perguntou olhando em volta.
— ainda não. Vamos senta aqui. Falei acompanhando até a mesa que Rafa ficará.
— tenho tantas novidades, mas depois falamos. Quero saber onde estão os meus amores.
— Heloisa chama Gabriel que tia Deise quer los vê.
— Como o tempo passa rápido meu Deus o tamanho que já está a minha princesinha.
— eu não acredito que essa vaca resolveu aparecer. Falou Rafa nos dando um susto.
— Oi! Rafa também senti sua falta.
— a para. Bora! Conta tudo. Falou setando ao lado do Deise.
A festa foi muito boa ficamos até às onze. Quando as crianças dormiram Thiago os levou para os quartos.
— a festa estava maravilhosa.
— mas tem uma coisa muito mais do que maravilhosa aqui neste quarto. Falou se aproximando.
— a é o que. Perguntei olhando em minha volta.
— você. Falou me puxando pela cintura e acabando com a distância que tinha entre nós.
— obrigada. Falei colocando a mão em seu rosto e acariciando.
— por quê?
— por tudo, mesmo do seu jeito errado. Sorri. — eu te amo. Falo olhando em seus olhos.
— eu te amo muito. Falou me beijando.
Nessa noite, nos amamos e ali naquele quarto deixamos os defeitos, os erros e todos os problemas de lado e deixamos somente o amor a compreensão a compaixão.
O que são as coisas ruins perto das coisas boas. O que é os defeitos perto das nossas qualidades. Temos que amar uns aos outros sem se importar com bens materiais. Aprendemos a perdoar para sermos perdoados, pois, todos erramos.
Minha vida teve um momento conturbado. Todos nós temos, mas sempre depois da chuva vem o sol. Estou agora curtindo o sol.
Fecho a janela do quarto olho no relógio e vejo que são três e meia. Fui no quarto das crianças dei um beijo em cada um fechei as janelas também e voltei para o quarto.
— aconteceu alguma coisa? Perguntou com voz de sono.
— não só fui ver as crianças.
— hum. Me abraçou e voltou a dormir. Fiquei acariciando o seu rosto.
— eu te amo tanto. Sei que você teve atitudes terríveis. Eu te perdoo por tudo meu amor. Falo depositando um beijo em seus lábios e me aconcheguei em seus braços me aquecendo com o seu calor.

Nem sempre são válidas nossa maneira de amar.
Nem sempre são válidas nossa maneira de odiar.
Nem sempre são válidas nossa maneira de viver.
Não somos totalmente perfeitos ou imperfeitos demais.
Somos apenas seres humanos.