Cap. 45

86 12 7
                                    

Últimas Semanas

Ele se movimentava frenético, eu gemia abafado na minha mão pra não fazer tanto barulho, ele deu um tapa na minha bunda, me deu diversos chupões no pescoço, ele estava sendo bruto e violento, estava mais pegado ao sexo do que ao amor, diferente da nossa primeira vez. Em ambos os casos, Kurt estava me fazendo pirar, o jeito que ele entrava em mim era enlouquente. Me apoiei no espelho enquanto ele segurava meu quadril bastante concentrado, mordi meus lábios, senti ele alcançar o x em meu corpo, era naquele espaço tempo em que eu morria pra sentir seu toque.
- Olha, Bert... Sabão! - Ele apontou, deu um riso malvado, eu estava suspirando já. Melecou um pouco nas mãos e deslizou pelo meu membro com delicadeza e facilidade.
- Ahhhh.... - Soltei um suspiro profundo, caramba, aquilo era muito bom. - Que delícia, Kurt... uhh... - Continuava a gemer, ele continuava a me foder e a me tocar, e rápido eu terminei na sua mão, ele terminou também.
- Gosta de coisas molhadas... - Mordeu minha orelha antes de sair de mim, me equipei com papel higiênico pra tirar todo o sabão do meu pau e aquele resto de sexo que sobrava no meu corpo, eu apenas ri sentindo dormência nas pernas. Ele fez o mesmo, lavamos as mãos, nos vestimos e demos apenas um último beijo para sair do banheiro.

Já de noite, no nosso amável refúgio, a festa estava rolando do lado de dentro do clube, eu e ele resolvemos ficar a sós deitados na grama de um jardim por ali próximo. O céu nunca esteve tão estrelado.
- Filhos da mãe... - Ele soltou no ar, junto com a fumaça do baseado.
- Não liga pra eles, são muito idiotas, Kurt. Eles ainda não destruiram o nosso dia. - Eu disse acariciando cada marca em meu pescoço.
- Mas, sabe, eu realmente gostaria de vê-los, é tipo... Um sonho. - Disse bobo, eu ri. - Sou meio idiota, por ter esse sonho?
- Claro que não, Kurt, todo mundo tem um sonho.
- Ah é? E qual é o seu?
- Eu não tenho mais... Meu sonho é você. - Eu disse com toda a sinceridade do mundo, Kurt me beijou, eu traguei seu baseado, e passamos a conversar coisas aleatórias e divertidas. Com ele tudo era mais divertido.

No dia seguinte, estavam se empenhando muito para a organização do baile, nem teve tantas aulas entediantes assim. Eu e Kurt apenas ficávamos olhando do pátio, já que éramos estranhos demais pra nos misturarmos.
- Poderíamos acabar com a festa deles. - Ele disse depois de breve reflexão, eu ri confuso, mas aquilo ficou na minha mente por um tempo. Nosso plano era matar os três patetas e não algo tão grande assim.
- Kurt, quantas pessoas você já matou?
- Umas 10? Sou tipo um assassino de aluguel, me aponte a pessoa que eu mato. - Disse confiante, eu me afastei pra trás. Assim parecia ser menos pesado. - Mas juro que estou ficando entediado, eu quero algo maior, pra poderem lembrar bem quem somos. - Me incentivava. - Deixar a nossa marca, por décadas, Bert. E eu quero que seja com você. - Ri fantasioso e agraciado.
- Ahh Kurt, você é o máximo. - Me levantei, precisava ir ao banheiro.

ninguém quer dançar com vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora