Cap. 49

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Depois de ver o corpo de Martín cair sangrento, estava muito a fim de matar mais alguém, iria pro inferno, mas sentia o próprio diabo em mim. Eu ri muito de Martín caído na minha frente, tanto que até chorei. Kurt tinha amarrado as mãos de Alicia.
- NÃO VÃO ESCAPAR DESSA, SEUS IDIOTAS, O TEDDY VAI PEGAR VOCÊ, BERT!! - Ela gritava com desespero, eu dei de ombros.
- Ahh eh? Garota, e no que isso vai importar pra você?! Eu sempre fui apaixonado por você e sempre vem me tratando como um lixo. Eu só queria te avisar que seu namorado é um cretino aquele dia, ele quer só usar você, vai te descartar depois de te comer... E eu nunca faria isso pra garota nenhuma. - Ela me olhou extremamente confusa e arrependida.
- Bert, não me deixa aqui! - Ela pediu.
- Você não importa mais pra mim, porque afinal de contas, descobri que sou gay. - Eu disse apontando a mim mesmo, ela começou a chorar. Eu coloquei enfeites de baile na sua boca pra impedí-la de gritar, Kurt me puxou.

Fizemos uma entrada triufante pelo salão de festas, não precisávamos mais esconder nossos rostos, pegamos nossas metralhadoras e saímos atirando em qualquer coisa. Ouvimos muitos gritos e muitos corpos caindo, vidros quebrando e muita dor e sofrimento, e aquilo tudo estava me dando uma ótima sensação. O cheiro de sangue morte se instalou no ar, eu e Kurt rimos maliciosamente, vi um cabelo caracolado inconfundível no canto da parede.
- Pra quem está ligando, Marcelo? - Eu disse gesticulando, eu parecia ter ficado louco.
- B-b-bert! P-por favor, não faz isso... - Ele disse, bastante medroso, erguendo as mãos.
- Olha só, quem está implorando... - Eu me aproximei.
- Por favor, B-bert, me desculpa, Kurt!! Por favor, me perdoem, se quer que eu implore, eu imploro, não façam isso comigo!!
- Não acha que é tarde pra me pedir desculpa? Eu sofri muito na sua mão, e eu prometi pra mim mesmo que iria acabar com isso.
- Bert, por favor... Por favor!! Por favor!! BERT!! - Eu apontei logo sua cabeça, apertei o gatilho.
- Te vejo no inferno, babaca!! - Soltei, a bala perfurou seu cérebro, ele caiu de olhos abertos, eu chutei seu corpo, me sentia muito super.
- Ele ligou pra polícia... - Kurt viu o telefone mudo, nosso tempo estava se esgotando.
- Qual fase nós estamos?! - Eu perguntei confuso.
- Sei lá!! Acho que...
- Espera... Teddy.

Procuramos Teddy por todos os corpos mortos, nos sujando de um sangue vermelho e muito agradável. As pessoas que me matavam pouco a pouco a cada dia estavam mortas!! Sorri pra Kurt, era tão estranho o quanto eu me sentia bem com tantos mortos na minha frente. Abri a porta de onde Alicia estava em réfem, ela chorava em dobro, o enfeite tinha saído da sua boca. Teddy estava arrumando alguma coisa preparado para fugir... E como eu disse, ele a deixaria. Dei um tiro pra cima os assustando.
- Bert... Kurt! - Ele disse com bastante nervosismo. - V-vamos fazer um trato... Faço o que vocês quiserem, por favor, eu dou toda a grana que for preciso...
- Quando se tem uma arma apontada pra você, quer virar santo, né?
- Me desculpa, B-bert, eu não queria que chegássemos... A esse ponto! Eu não devia ter feito tudo que eu fiz contra você... Me perdoa!! - Alicia estava de rosto fechado nesta hora.
- Você é um babaca, uma gentinha de merda. Você não merece meu perdão... Mas pra não te humilhar tanto assim, não vou te matar.
- Ah meu Deus, obrigado... - Ele suspirou.
- O Kurt vai. - Apontei malicioso, o loiro se preparou rindo também.
- Hey, Kurt... Amigo, qual é... - Ele disse bastante desesperado.
- Vou ter prazer de te matar. - Ele disse, segurou o gatilho e a sequência de tiros ecoou no ar.

ninguém quer dançar com vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora