Cap.56 ❤ Olha para mim, sou tão pequeno

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Eu cansei. Já não quero
mais viver pra mim 🎶😪

🌸🌸🌸🌸🌸

— Como diz Bob Marley: "[...] Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer".

— Bela defesa. — ele diz. — Apesar tudo, lembre-se que ela é sua mãe e que você tem que ajuda-la.

— Se minha insistência servir para mudanças, eu aceito. — digo.

— Tudo muda quando você muda. Sabe quando você está com raiva e tudo começa a dar errado e te deixa com mais raiva ainda? — pergunta e eu confirmo. — Então, faça tudo ao contrário: obtenha humores positivos para que tudo dê certo. A fé é um bom exemplo.

— E quanto a você? — ergo as sombrancelhas. — Só vai falar comigo hoje ou quando eu pegar uma lâmina?

Gargalhamos.

— Vou pensar no seu caso. — ele sorri.

(...) 🌸

Juro que se ele não tivesse chegado a tempo, me cortaria profundamente. Quando esse desejo vem, é bem difícil se controlar.

Alguns dias depois...

Minha relação com meu irmão mais velho está cada vez melhor. Finalmente voltamos a ser como antes, a diferença é que ele passa mais tempo na faculdade.

Minha mãe está muito feliz com este novo trabalho. Isso é notório. Porém, seu humor comigo não muda. Meu irmãozinho mais novo, inventou algo ao meu respeito e ela acreditou. Falou tanta coisa que me deu vontade de se matar.

❤🌸

Melissa

Eu ainda não posso trabalhar, mas como sou teimosa...Pedi que Taylor me levasse até o Centro. Até que essas férias tem unido mais a nossa família, nossos planos de viajar foram cancelados. Nicoly é muito pequenina.

Ao chegar no Centro, ouve-se um alvoroço. As pessoas que estavam na fachada, correram para alertar aos de dentro que eu havia chegado. Que cena maravilhosa.

— Jesus! — Marta coloca as mãos na boca.

— Surpresa! — saio do carro com Nicoly no colo.

— Deixa eu pegar essa coisa mais fofa do planeta!

Acho essa reação muito engraçada.

— Segura minha princesa direitinho, hein?! — entrego em seus braços.

— Deixa eu ver tia Marta! — as crianças dizem em uníssonos.

(...) ♥

Tudo aqui estava do mesmo jeitinho que eu sai. Visitei a sorveteria de Henrique e lá é tudo muito lindo! A clientela não para.

"Ah, Deus como eu fico feliz com as vitórias dos meus irmãos!"

— Olá, Melissa Motta?! — ouço a voz de um homem. Olho para trás e não reconheço.

— Sim. Eu mesma. — franzi o cenho..

— Prazer, eu sou Vitor. — estende as mãos e eu o comprimento. — Sei que não me conhece, mas eu te conheço. Bom, sou estudante de psicologia e...eu li seu livro. Cara, amei cada palavra. É até estranho te encontrar aqui. Muito mais bonita pessoalmente. — comenta.

Herdeira II - Manual de BatalhasOnde histórias criam vida. Descubra agora