CAP° 7 ♡ F u g a

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Play na música, beberes👆👆
Boa leitura, votem e comentem se estiverem gostando. Até mais ❤

Terminei de passar o rímel e me uni às meninas. Eu nunca gostei de maquiagem, sempre achei que ficava muito bom em outras garotas, porém quando eu passava em mim, me sentia completamente vulgar.

Eu não sabia passar delineador. Quando passava blush ficava ora muito pálida, ora muito forte. Eu não sabia usar corretivo ou qualquer outra coisa que escondesse as imperfeições do rosto, não que eu quisesse, claro, eu gostava das sardas que tinha no rosto, achava atraente.

Nunca fui uma menina insegura com o meu corpo, a minha mãe sempre dizia que eu era linda e o meu pai nunca deixou de me elogiar, acho que levava aquilo como motivação para amar todas as minhas imperfeições.

A única coisa relacionada a maquiagem que eu sabia usar era rímel e batom, e ainda assim não sabia contornar a minha boca da forma correta. Eu era um completo desastre no quesito maquiagem.

Estamos em uma sexta-feira, duas semanas após o começo das aulas e embora os professores tenham passado muitos trabalhos, eu não vou fazer-los, não agora, afinal, é SEXTA-FEIRA!!

Na samana passada quando eu sai com o Caio, fiz várias coisas incrível, descobri que no centro da cidade tem uma loja de sorvete onde nos mesmo fazemos os nossos sorvetes. Eu amo sorvete. Sair com o Caio foi muito divertido, ele tem um jeito contagioso, às vezes chega a ser irritante. Aonde ele passava ele cantava as meninas e sempre era educado com todo mundo, não que ser educado fosse ruim, mas o Caio era muito bem humorado. E isso para mim, é um pouco irritante.

Andamos por todo o centro da cidade, ele me levou ao parque ㅡ onde eu me entupi de algodão doce ㅡ e até me mostrou alguns grafites que ele e o Cadu fizeram por ali.

Ao longo da semana nos falamos muito através do Facebook e também pessoalmente, descobri que a amizade de Caio era o tipo que eu realmente gostaria de ter.

Eu e as meninas estávamos em uma festa na casa de um dos rolos da Bea, para falar a verdade, fiquei bem surpresa quando ela nos convidou, pois a Bea nunca nos apresentou qualquer um dos seus ficantes, ela tem algum problema com relacionamentos sérios, na verdade eu acho que todas nós temos. 

Quando chegamos, a casa cheirava a maconha, pessoas se pegavam e outras brincavam de jogar bolinhas dentro de copos. Essas coisas são normais em festas, por isso não fiquei muito espantada com aquilo.

Em questão de minutos as meninas sumiram da minha vista. Certamente elas tinham coisas melhores a fazer do que ficar com a melhor amiga sem sal delas.

Adentrei a casa e acabei entrando na cozinha, um rapaz alto mexia na geladeira, não pude ver seu rosto, pois como disse, ele estava mexendo na geladeira.

ㅡ Tem bebida ai?

Perguntei chamando sua atenção, ele tirou a cabeça de dentro da geladeira e olhou para mim. Ele era loiro, muito loiro. O seus olhos eram azuis, muito azuis. Decidi rotular ele como uma pessoa de muitas coisas.

ㅡ Hum...Tem.

Ele me passou uma garrafa de vidro vermelha.

ㅡ Valeu.

Disse enquanto abria a garrafa, virei as costas para ele e sai da cozinha.

Como o ar dentro da casa estava muito carregado, eu resolvi sair da casa. Senti a brisa gelada bater contra meu rosto assim que passei pela porta, levei a bebida até a minha boca, tinha gosto de morango e álcool, uma combinação perfeita.

No meu mundo louco Onde histórias criam vida. Descubra agora