CAP° 12 ♡ P a s s e i o

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O Cadu deixou a moto na oficina para podermos ir a pé, ele disse que assim poderíamos observa mais as coisas, então eu não discordei, agradeci mentalmente por esta usando apenas uma calça jeans e uma regata, estava fazendo sol, um sol lindo para um dia de praia, a calça ainda me matava por ser um pouco quente, mais a regata rosa não.

ㅡ Como conheceu a Suelem? ㅡ Acabei perguntando depois de um tempo, eu estava cogitando a ideia de ela serem parentes pelo jeito maternal dela, mas não tinha certeza.

ㅡ Quer mesmo saber? ㅡ Ele riu parecendo se recorda de alguma coisa.

ㅡ Não, so estou perguntando por educação, imbecil. ㅡ Falei, ele revirou os olhos e começou a contar:

ㅡ O Caio e eu resolvermos pichar por aqui, naquela época a loja da Tia Su não era tão arrumada quanto agora, as paredes eram gastas e aquelas janelas de vidro ainda não existiam, então aquele lugar parecia ótimo ㅡ Ele sorriu ㅡ Só que no meio da pichação fomos recebidos por dois balde de águas gelada, a Su nos xingou de vândalos ㅡ O que no caso, estavamos sendo mesmo ㅡ e disse que chamaria a policia se não saíssemos dali, me lembro de ter dito "Calma ai minha senhora, a gente so ta tentando deixar esse lugar menos cafona" O Caio estava muito nervoso, ele tinha acabado de entrar na faculdade, naquela época ainda morávamos na fraternidade, e se ele fosse preso o pai dele o mataria, então quando eu disse aquilo ele so faltou vir para cima de mim.

Eu acabei rindo, o Caio tem um jeito tão espontâneo que não consigo imaginar ele nervoso, ou bravo.

ㅡ A Su por outro lado, começou a nos olhar com interesse quando viu que não representávamos ameassa, afinal, so eramos dois moleques na nossa fase rebelde da vida ㅡ Ele continuou ㅡ Ela chegou ate abrir um sorriso e dizer "Cafona é? Pós saiba que essa lanchonete é a mais frequentada do centro da cidade" então começamos anos insultar, o caio ficou de fora, claro, eu disse a ela que aquela lanchonete so era frequentada por porcos e ela ameaçou me bater com um cabo de vassoura, no final de tudo aquilo acabamos rindo, então ela nós ofereceu uma proposta:

"Eu não denuncio voces por vandalismo se voces conseguirem fazer essa lanchonete ficar menos cafona"

"O Caio aceitou sem ao menos pensar duas vezes, como eu disse; ele estava nervoso e não queiria ser preso, eu aceitei depois de hesitar um pouco, eu e o Caio pintou aquela lanchonete inteira, e com a ajuda de pessoas mais experiente no ramo de arquitetura damos vida aquele lugar, deixamos ate uns grafite na parte de dentro como recordação, acho que voce percebeu. "

Concordei me lembrando te der visto um grafite de um homem lanchando em uma lado da parede e no outro lado uma mulher, não sei como não percebi antes que aquilo tinha dedos deles.

ㅡ Deste então, nos tornamos amigos, foi a Su que me ajudou a arrumar o emprego no Paul, ela ajudou o Caio em alguma coisa tambem, o Caio ia sempre para a lanchonete dela comer de graça, a Su nos recebia e nos recebe com o maior amor, se parar para pensar a estória vai parecer meio doida, dois vândalos acabaram se tornando amigos da vitima.

Daria um ótimo filme ㅡ Comentei ㅡ Ganharia ate um Oscar.

ㅡ Passaria sempre na sessão da tarde na globo ㅡ Ele se juntou a mim ㅡ Viraria o novo a lagoa azul.

Sem duvidas. ㅡ Falei.

Andamos mais um pouco ate avistarmos uma multidão de pessoas, quando chegamos mais perto virmos que se tratava de um grupinho de dança de rua, acabei me juntando a multidão e ficando fascinada com aquilo, um homem afrô girava no chao ao som de uma música de hip hop, quando outros dois gémeos se mechiam em sintonia balançando os braços e virando o tronco como se aquilo de fato não doesse, tambem tinha uma mulher que girava na ponta dos pés, ao total eram cinco pessoas dançando, no final o afro e os gémeos pareceram cair de uma forma desastrada no chao me fazendo ficar boquiaberta por alguns segundos, um deles jogou um pó colorido para cima e aquilo se alastrou no ar como se fosse fumaça, quando voltei a olhar para o grupo eles ja estavam tudo em posição final, enquanto tres homem ficava em posições no chão, duas mulheres ficavam em pé, de lado, e com os braços cruzados.

No meu mundo louco Onde histórias criam vida. Descubra agora