cap ° 17 ♡ L a v a n d e r i a

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Entrei na lanvanderia com o cesto de roupas nas mãos, era domingo, um dias após o sábado, o quê significa que; eu ainda não havia me esquecido de ontem.

Faria de novo? Com certeza.

Mas o fato é que: eu precisava me destrair com alguma coisa, a Clara tinha ido em uma festa de piscina na qual eu não estava afim de ir, e a Bea tinha ido se encontrar com um amigo.

O que sobrou para mim foi isso, lavanderia.

Não conseguir dormi direito porque os malditos acontecimentos de ontem a noite grudaram em minha cabeça como chiclete, e ao mesmo tempo que queria contar para as meninas, nao tive coragem.

Não que eu não confiasse nelas, pois dês de crianças contávamos tudo uma as outras, eu só não queria contar isso.... Não queria admitir para mim mesma que dei uns amassos no Cadu, e que gostei pra caramba.

Eu não era o tipo de garota que ficava costragida logo depois de um beijo, eu disse ontem para ele que não iria me arrepender, e não me arrepende, talvez eu ficasse meio desconcertada quando o olhasse de novo, mas com certeza não demonstraria nenhum sinal de arrependimento.

Parando parar pensar agora, a atitude dele de não ir mais adiante com os amassos me pareceu a coisa certa, embora eu fosse uma bêbada consciente, que não tinha costume de se esquecer das coisas no dia seguinte, eu tinha ingerido muito alcoo, e por mais que eu quisesse ter ido para o Round final da coisa, fico aliviada por ele ter parado, mesmo eu tendo a sensação de ter levado um fora.

Iniciei a musica no meu celular e coloquei os fones, passei o cartãozinho que peguei na entrada e coloquei na maquina de lavar logo em seguida fiz o mesmo com as roupas.

Meia hora depois o meu celular começou a tocar, amaldiçoei quem quer que fosse e o peguei de meu bolso.

Franze o cenho quando não reconheci o número e ignorei a chamada, voltando a ouvir musica.

Eu não tinha um grande costume de atender chamada de números desconhecido, eu era muito pessimista sobre essas coisas, poderia ser alguém querendo me passar trote ou pior ainda; poderia esta querendo me rastrear.

Na verdade, eu era pessimista sobre muitas coisas...

Em questão de segundos o celular voltou a tocar, bufei e por curiosidade acabei atendendo.

ㅡ Ei gatinha, quanto tempo... ㅡ A voz masculina do outro lado falou antes mesmo de eu dizer um "oi", o baque que eu levei ao reconhecer aquela voz foi tão grande que eu demorei um tempo para responder.

ㅡ Pedro? ㅡ perguntei, so para confirma.

É claro que era o Pedro, eu reconheceria aquela voz mesmo que passasse anos, o Pedro era um ex-ficante, o único que durou muito tempo, quase um ano para ser mais específica, eu e ele tínhamos cortado contado depois da nossa última discussão (a que levou para o fim do que tínhamos) não era um namoro, por o menos, para mim nao era, porem era algo forte, sei disso por quê durou um bom tempo.

ㅡ ele mesmo.. ㅡ Ele disse, podia jurar que do outro lado ele estava com aquele sorriso convencido que eu costumava amar.

ㅡ Quem te deu o meu número? ㅡ franze o cenho.

ㅡ Nossa gata, parece que não esta feliz em ouvir a minha voz.... ㅡ ele fez aquela voz irritante de cachorro sem dono ㅡ Foi o Guto. ㅡ Acabou respondendo.

Desgraçado, eu vou matar o Guto.

hum... ㅡ Morde o canto da bochecha ㅡ O que você quer?

No meu mundo louco Onde histórias criam vida. Descubra agora