CAP° 11 ♡ T i a S u

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Andar de moto com o Cadu era; ver o inferno mais de perto, eu amava andar  de moto, sempre disse isso, mas naquele momento andar de moto me parecia ser a pior coisa, era como se eu estivesse pedindo para morrer cedo.... O Cadu não tinha noção do perigo, ele ultrapassava carros e dirigia muito rápido, muito rápido.

Talvez ele so estivesse fazendo aquilo de propósito porque toda vez que eu o xingava e pedia para ir mais devagar; ele sorria, e eu o xingava mais por isso.

E o fato de ele estar dirigindo como se quisesse se matar ㅡ E me levar junto ㅡ Fazia com que eu apertasse mais meus braços em torno de sua barriga  a ponto de esmagar, ele não parecia se importa com isso tambem, já que o desgraçado não parava de sorrir.

Quando finalmente chegamos a lanchonete da Tia Su ㅡ Sim, o nome da lanchonete era exatamente esse ㅡ Eu agradeci a Deus por ter chegado inteira e sem nenhum hematoma.

Desci da moto e tirei meu capacete, o meu cabelo  parecia um  ninho e as minhas bochechas estava tão vermenhas  de raiva que poderia apostar que eu estava parecendo um foguinho.

Uma garota ruiva, com os cabelos ao vento e a cara toda vermelha.

As vezes, ser ruiva não ajudava muito.

ㅡ EU.NUNCA.MAIS.VOU.SUBIR.AI ㅡ Silibei estridente.

ㅡ E como exatamente você pretende voltar para casa? ㅡ Ele ergueu uma das sobrancelhas e desligou a moto.

ㅡ Pra que existe ónibus nessa porra de cidade? ㅡ Eu rebati.

ㅡ Voce ta parecendo um pimentão raivoso ㅡ Ele riu.

ㅡ Serio, Cadu? ㅡ Olhei para ele indignada.

Ao invés de dizer alguma coisa ele desceu da moto e tirou o seu capacete fazendo o seu cabelos se espalhem para cima em uma bagunça linda, e como se, eu ja não estivesse tendo a visão do paraíso, ele passou suas mãos pelos cabelos ㅡ Em um gesto extremamente sexy ㅡ usando seus dedos como pente.

ㅡ .... Vem pimentinha ㅡ Ele começou a andar na minha frente, tive um visao maravilhosa de sua bunda ㅡ Vamos falar com a Suelem.

O Cadu tinha parado a moto longe da lanchonete por conta da movimentação grande que estava ali perto, então teríamos que andar um pouco até chegar a tia Su.

A lanchonete não era exatamente no centro da cidade era um pouco afastado da li, mas a movimentação era tão cheia como tal, pessoas andavam as pressas de um lado para o outro, outros entravam ou saiam de loja, mas a frente uma mulher trabalhavam como robô, não resistir aquele momento e coloquei uma moeda na latinha que tinha no chão, a mulher vestida de robô começou a se mecher lentamente fazendo gesto  bem preguiçosos, algumas pessoas pararam para olhar, formando uma pequena multidão.

Cinco minutos depois estavamos parados em frente a lanchonete tia Su, o lado de fora era todo na cor verde com grandes janelas de vidro dos dois lados, no centro tinha a porta ㅡ Que também era feito de um vidro na cor azul ㅡ No teto tinha o nome Tia Su em letras piscantes, era bem bonito, e com certeza se eu estivesse em uma situação diferente, entraria para comer e não pedir emprego.

Dentro tinham as mesas e cadeiras  espalhada por todo o salão, não qualquer tipo de mesa ou cadeira, eram daquelas pregadas no piso, e o chão era metálico na cor cinza, mas a frente tinha o balcão, encima tinha a caixa registadora e alguns vasos em formato de bola com doces dentro, ao lado do balcão havia uma porta que dava acesso a parte de dentro, ou a cozinha, eu acho. No fundo, entre duas mesas havia um cortina na cor azul marinho que dava acesso para outro lugar.

No meu mundo louco Onde histórias criam vida. Descubra agora