cap° 13 ♡ P r e c o n c e i t o

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Eles falam de homossexualismo como se fosse algo errado, eu só queria saber o que há de errado em amar.

ㅡ Oi, mãe ㅡ Falei quando atendi ao celular, eu deveria ser considerada uma péssima  filha por ter só agora me dado conta te que dês da mudança eu não liguei para os meus pais, nem dei uma noticia se quer.

Não que eu tenha tido tempo, eu sei, isso é ridículo, não ter tempo para os próprios pais, mas convenhamos; eu realmente não tive tempo, não que eu tivesse super ocupada com a faculdade, mas eu andei saindo para festas tao frequentemente que me esqueci de dar noticias para as pessoas que mais se importavam comigo.

Eu me sinto estúpida por isso.

Por que não deu noticias? Você sabe o quanto andei preocupada com você pirralha? ㅡ A minha mãe foi direta, ela na maioria das vezes era direta.

Suspirei me sentindo ainda mais estupida, eu era uma droga de filha...

ㅡ Desculpa.. ㅡ Morte a parte inferior da bochecha ㅡ Eu andei um pouco ocupada...

ㅡ Ocupada para mim? ㅡ A Dona Lunna também sabia ser muito dramática quando queria.

ㅡ Desculpa ㅡ Repeti não tendo ideia do que dizer.

ㅡ Tudo bem ㅡ Ela disse por fim ㅡ Como estão as coisas ai? A faculdade tem te matado?

ㅡ Não... Quer dizer, ainda esta no começo, estamos na fase de corte e logo depois de um suicídio lento... E so então a morte, os grandes estágios da faculdade.

ㅡ Que horror! ㅡ Ela disse horrizada.

ㅡ Estou brincando! ㅡ Nem tanto. Sorri.

ㅡ Como estão as meninas?

ㅡ Tão bem ㅡ Fui curta ㅡ Tenho uma novidade. ㅡ Acabei falando, uma brisa forte bateu em meu rosto fazendo os meus cabelos voarem sem direção tentei coloca-los de volta atrás da orelha,  sem muito sucesso.

Olhei para cima me deparando com as pista de skate completamente vazia, eu achei que aqui seria um lugar bom para pensar, não que minha cabeça estivesse cheia de paranoias mas pensar no nada sempre me fazia bem, eu sei, é louco, morde o canto da bochecha sentindo a brisa gelada me atingir mais uma vez, me encolhe um pouco.

ㅡ Novidade? ㅡ Minha mãe perguntou, não parecia surpresa, é claro que ela esperaria alguma novidade da minha parte, provavelmente a Clara ou a Bea já tenham contado.

ㅡ Estou trabalhando ㅡ Responde. ㅡ Não é um trabalho fixo, mas eu estou gostando da experiência.

ㅡ Isso é otimo, Du ㅡ Minha mae disse, para a minha surpresa a soa voz transmitia orgulho ㅡ É bom que você esteja experimentando coisas novas, com o que você esta trabalhando?

ㅡ É uma lanchonete, Tia Su o nome ㅡ Rir ㅡ Fica bem pertinho de casa e eles dão uma boa gorjeta, eu sou garçonete de la, faz pouco tempo que comecei, 3 dias para ser mais específica, e o centro da cidade daqui mãe....ㅡ comecei a contar sobre o centro e de todas as coisas maravilhosas que eu vir la nesses últimos 3 dias, acabei contanto a mamãe sobre os amigos dois amigos que  que fiz na lanchonete e perguntando também sobre o Edu e o Guto.

Quando desliguei depois de me despedir eu achei que ja estava tarde o suficiente para volta para a casa, estiquei mais o gordigan contra o corpo em uma tentativa fútil de fazer o frio passar, me levantei do pequeno degrau e em seguida passei as mãos em minha calça para limpar a poeira.

Ja estava dando a volta na pista quando pequenos gritos abafados me chamaram atenção, eu não era uma pessoas curiosa,  por o menos eu acreditava não ser, mas aqueles gritos.... Com muito receio, medo, frio, e toda puta que pariu me mandando  não me aproxima de la, eu me aproximei. 

No meu mundo louco Onde histórias criam vida. Descubra agora