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• Barbara

Eu não sou louca. Ou talvez sim, por deixar ele me atacar com um beijo e corresponder, o pior é que não foi ruim. Ele quando começa a devorar a minha boca eu não consigo ir contra ele, é como se existisse uma força maior, que me impedisse. Mas na verdade seus lábios são bem macios, ele faz tudo tão delicadamente que fica deliciosamente. Sem falar na pegada dele, eu me transformo em uma boneca em suas mãos, sendo fácil ser manuseada por ele.

Oh, meu Deus. Me sinto uma manteiga derretida, pensando nele. Deve ir dormir, esquecer. Pois se eu pensar muito, vou criar coisas em minha cabeça, coisas que não devo pensar. Logo vou embora e nem me lembrarei dele mas.

(...)

Acordo no dia seguinte, com a claridade no quarto. Me espreguiço pela cama, me lembrando que é sábado terceiro dia aqui. Queria ficar deitada, mas se eu ficar vão reclamar. Me levanto e pega um par de roupa e a toalha, vou para o banheiro e lá me banho, faço minha higiene matinal e me arrumo. Saí do banheiro e desci para a cozinha, estava com fome.

- Bom dia mãe. - ao entrar na cozinha vou até ela, lhe dando um beijo no rosto.

- Bom dia, quase boa tarde.

_ Quase. - eu olhei no relógio de parede que havia na cozinha e marcava dez e seis da manhã. - Tô com fome mãe.

Eu abro a geladeira, que está cheia de coisas, pego somente a garrafa de leite e no armário a caixa de sucrilhos. Isto seria o essencial, já que minha mãe parece começar a preparar o almoço. Comi meu sucrilhos com leite e depois lavei o que sujei.

- Bem que você poderia ir lá fora ajudar Liam a limpar os cavalos. - minha mãe diz e eu reviro os olhos desanimada. - Vai menina, você vai gostar.

- Eu vou. - digo presunçosa.

Saí pelos fundos, não foi difícil avista-lo, Liam estava a alguns metros de mim sem camisa, lavando um dos dois cavalos que estavam pressos próximo dele. Fui até lá, ficando um pouco distante. O caipira me notou, mas mesmo assim não disse nada, continuou a esfregar o cavalo.

- Cadê seu ajudante Zayn? - pergunto para quebrar o silêncio.

- Por que cê quê sabe dele? - ele me olha desconfiado, acaba de ensaboar todo o animal então pega a mangueira e vai exaguar ele.

- Por nada, não o vejo aqui. E pensei que um era a sombra do outro.

- Ele num vem de sábado e domingo.

- Ah. - cruzei os braços e fiquei alí, observando ele acabar de limpar os dois cavalos, só para minha mãe achar mesmo que estamos ajudando.

- Vai fica aí paradona? - ele pergunta.

- Sim, até você acabar. Se você não sabe sou obrigada a fiscalizar o seu serviço. - eu invento qualquer coisa é falo. Ele começou a rir exagerado, como se eu tivesse dito alguma piada sem graça.

- Ieu fazenu certo? - percebo o seu tom irônico.

- Hum. - analiso bem os dois cavalos, já limpos. - Sim, mas deve melhor.

- Ieu . - ele começa a recolher as coisas, que usou. - Mas tarde, depois do almoço vô, leva eis prá passea um pouco, ocê quê ir?

- Onde vai levá-los? - eu descruzo os braços colocando as mãos na cintura.

- Pra anda aí, talvez nois passa na cachoeira pra refresca.

O Caipira  || Liam Payne ||Onde histórias criam vida. Descubra agora