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• Barbara.

- Como ele está querida? - minha mãe pergunta assim que chegou na sala de espera.

- Dormindo, com o braço engessado e dois pequenos curativos no rosto. - dou um meio sorriso indo até o carinho onde meus filhos estavam.

Os dois estavam atentos, ainda bem que não estranharam o ambiente. Sabia que eles queria algo, não são de ficar acordados.

- Vocês querem ver o papai? - digo e um sorriso nasce nos lábios de James. Igual ao do pai. - Então vamos. - puxei o carrinho voltando para o quarto onde Liam repousava.

Manter as crianças perto dele de alguma forma vai ser bom. Quando ele acordar eles estarão por perto. Verifico se eles estão com fome e apenas Valentina estava, enquanto amamentava ela, empurrava o carinho para distrair James, o meu gordinho olhava atentamente tudo.

- Está procurando o papai bebê? - ele me olha franzindo a testa. - Ele está ali, dormindo depois que sua irmã mama te levo até ele.

Ele pode ser novinho, mas eu sinto que ele entende. Assim que Valentina pegou no sono novamente, peguei James para ele ver o pai, até deito ele num curto espaço que havia na marca, junto a Liam. O meu bebê parecia bem confortável, que em instantes o sono foi tomando conta dele. Assim que ele dorme o tiro de lá deixando no carrinho.

- E você, não vai acordar? - mexo no cabelo de Liam, que não dá um sinal de quem sentiu.

Se este homem não acordar o que será de mim e dos bebês? Posso não ter falado mas preciso dele, o único homem que esteve ao meu lado para tudo. Não se é fácil achar homens como ele, então não devo menosprezar o que ele tem a me oferecer. Demorei mas me dei conta de não nós conhecemos atoa, tudo tem um propósito.

- Essa coisa de dar valor quando está perdendo é realmente verdade. - digo para mim mesma, logo olho o rosto dele. - Não sei se irá me ouvir mas eu preciso dizer. Eu juro pelos nossos filhos que farei dar certo, se você ainda me querer né. Sei que você não é o príncipe encantado que pedi, mas é o que mais se aproxima. E se essa oportunidade ainda está em jogo eu vou agarrar, me apegar mais a você a ponto de você ficar enjoado. Eu sinto que preciso de você, mais do imagino. Então proponho que sejamos uma família, dessas bem clichê.

Um sorriso surge no canto do seu lábio, ele está me entendendo.

- Liam, você está sorrindo. Está acordado? - me alegro balançando um pouco seu corpo. Mas ele nem se quer abre os olhos. - Por favor, acorda. Não por mim mais por eles alí.

Suplico vendo que ele permanece na mesma, eu não insistirei, pois não devo forçar a barra dele. Mas fiquei alí a espera de captar um novo movimento dele, que não demorou. Os olhos deles abrindo aos poucos, até achei que estava vendo de mais, mas não depois de horas ele em fim desperta.

- Oi, tudo bem? - falo baixo para não assusta-lo.

Ele negou apertando os olhos.

- Então vou chamar um médico. - antes mesmo deu ir senti a sua mão, a direita, pegar na minha me impedindo.

- Num precisa é só uma dor chata na cabeça. - sua voz saiu rouca. - O que tem no meu braço? Num consigo mexe.

Ele olhou para seu braço esquerdo que estava ingressado.

- Você trincou e colocaram pinos no seu pulso, logo melhora. Se lembra do acidente? - pergunto e ele assente.

- As luzes dos carros quase cego ieu. - disse.

- E se lembra do que aconteceu bem antes do acidente? - pergunto pois achei ele muito calmo desde que acordou, esperava um Liam mais agressivo.

- Hamrã!

- Nós não devíamos ter discutido, me perdoa pelo que te falei? Foi tudo culpa minha. - seguro sua mão firme.

- A culpa foi do destino, ieu tamém fui meio besta em sai casa. Veio sozinha pra cá?

- Não, mamãe e Richard estão lá fora e nossos filhos ali, dormindo como sempre. - aponto para o carrinho atrás de mim.

- Assim. - suspirou.

- Melhor chamar um médico, assim ele te dá alto logo, já volto. - ele concordou.

Sai do quarto e o primeiro médico que vi no corredor, chamei para ver Liam. O doutor fez aqueles exames de rotina e perguntou como ele se sentia, não o liberou pois teria que falar com o médico que ficou responsável por ele. Como Liam havia acordado mais pessoas podiam ficar no quarto, como minha mãe e Richard e ambos entraram numa longa conversa. Fiquei de escanteio olhando meus bebês, aproveito e uso o banheiro do quarto para trocar eles e dar banho em cada um.

O dia já estava chegando ao fim, assim que a enfermeira trouxe o jantar do Liam, minha mãe e Richard foram embora para poder voltar amanhã cedo, eu fiquei para fazer companhia a Liam.

- Deita aqui comigo. - ele pede me vendo sentada no pequeno sofá do quarto.

- Não, você merece ficar confortável aí.

- Num me contrária e vem logo. - exige.

- Não vou dormir aqui. - me aproximo e ele me dá espaço para me deitar, acabei ficando de lado na cama. - Eu não espera que você aceitasse numa boa a minha companhia.

- Mas num aceitei, como num sei o que me espera no dia seguinte. Só aproveitando o tempo que resta, vai que dá a louca e some com meus fi sem ieu sabe.

- Eu não vou fazer isto. Não posso afasta-los de você, pois não sou a única a tomar decisões por eles. - afirmo interrompendo ele.

- Então, vai sumi e deixa eles?

- Nem se eu quisesse, eu vou ficar. Por você, porque não dá para mim ficar fugindo dos meus próprios sentimentos, não prometi uma família com você, mas agora estou prometendo, aceita? - olhando nos fundos dos seus olhos fui sincera, com receio da sua resposta.

Ele riu.

- O que fez ocê muda de ideia?

- Não devo ter mudado de ideia, só não estava enxergando o óbvio. Não posso deixar um Homão da porra como você escapar. E se for para mim mendigar o seu amor eu vou fazer isto, me rastejar se for preciso é...

- Num precisa e fala baixo. - tapou minha boca por um instante.

- Desculpe o meu exagero é que nunca amei de verdade, nem sei como é isto. Dizem que você não só sofre por si, mais pelo outro também.

- Shiu... Posso te ensina. - me calou mais uma vez.

- Okay, podemos nos casar. Casa comigo? - pergunto entusiasmada.

- Não. - disse sério.

- Por que não? Não gostas de mim?

- Gosto, mas é ieu quem tem que pedi ocê em casamento, não ocê.

- Lógico que não, qualquer um do casal pode, não é porquê você é o homem, que só você pode? Me poupe.

- Mas pra mim tem que se assim.

- Para mim não e aceita logo, o meu pedido.

- Num vô aceita porque ocê que tem que aceita o meu pedido. - senhor me dê paciência com este homem. Porque se não vamos durar apenas alguns minutos juntos.

End.

Devo dizer que é o fim, o capítulo não saiu como queria mas é o fim.
Que venha a Segunda Temporada. Ela não vai ser longa então vai ser a continuação daqui.
Até.

O Caipira  || Liam Payne ||Onde histórias criam vida. Descubra agora