O Caipira || Liam Payne ||

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• Barbara.

Abri os olhos, me acostumando com a claridade do lugar. O lugar era estranho, mas logo me dou conta de que estava em um quarto de hospital. Passei a mão por minha barriga, me sentindo tão vazia. Aí me lembrei do parto no carro de um taxista, foi mesmo verdade. Cadê todo mundo? Eu preciso ter notícias da minha menina e do meu menino. Por que Liam não está aqui?

Me sinto como se tivesse bebido umas, mau consigo me levantar. Minha voz mau saí e minha boca está seca.

- Alguém? - falo com a pouca voz que tenho, me sentando na cama. Tiro a agulha que injetava soro em mim, pois me incomodava.

Não demora até a porta ser aberta e por ela Liam passar, seu rosto fechado já me passava que algo grave havia acontecido.

- Ainda bem que acordo. - ele se aproxima mais.

- O que ouve? Cadê os meus filhos? - pergunto com o coração na mão.

- Meus fi, cê quis dize. Esqueceu que ocê nego eles quando descobriu a gravidez? - ele disse com uma raiva instalada no olhar, que chega a me apavorar. - Por isto a menina não sobreviveu, ocê num presta nem pra por uma criança no mundo imagina cuida. Ocê é a pior pessoa neste mundo, com certeza cê quis a morte deles pra não precisa cuida. Este tempo todo fingiu atura eles dentro docê. Cê tem um coração ruim Barbara, é melhó mesmo ocê volta pra sua vida de antes, ieu e meu fi vamo segui nossa vida como ieu sempre levei. O meu maió desejo é tê, não te conhecido. - engoli toda a sua grosseria, não acreditando nas suas palavras.

- Ela morreu? - pergunto olhando para ele esperando que seja uma brincadeira de mau gosto para me assustar, mas não ele assente e o choro toma conta de mim. - Eu não queria isto, eu juro que me esforcei a todo momento, sempre pensei primeiro neles antes de fazer algo. Não diga que eu quis a morte deles, talvez já tenha desejado para algumas pessoas, mas para as criança que carregam o meu sangue não.

- Ah, num tenta me engana. Num vai trase minha bebê de volta nada do que ocê disse. Só vim dize adeus. - ele se virou saindo do quarto como um furacão.

Com dor no corpo, consegui sair da cama. Eu iria atrás dele, isto não está certo. Liam não pode me deixar sem meu filho. Eu já perdi um, outro não.

- Filha você tem que ficar de repouso. - minha mãe entra no quarto, me impedindo de ir atrás de Liam.

- Não mãe, ele vai levar meu filho para longe de mim. - ela me levou para a cama novamente.

- Deixa o Liam, Barbara, ele tem este direito. E se vocês fossem entrar em uma briga na justiça pela criança, ele ganharia. Deixe o Liam em paz querida, vocês nunca iriam dar certo mesmo. Segue sua vida, és jovem pode conhecer uma cara bacana e ter mais filhos. - ela diz.

- Não mãe. Você tinha que me dar apoio. E não dar razão para ele. - grito sentindo o sangue ferver.

- Mas é a verdade filha, se conforme. Logo você esquece. Agora preciso ir. - ela beija minha testa me deixando sozinha no quarto.

- AAHHH! - grito com raiva de tudo. Da proporção de acontecimentos que me levou, a onde estou hoje. Se a minha mãe não tivesse a ideia de morar no interior, eu não teria conhecido Liam. Não teria me envolvido com ele, nutrido sentimentos e muito menos estaria nesta desgraça.

Como eu me odeio e me sinto uma fracassada. Não fui capaz de trazer minha filha ao mundo com vida, com certeza não me sairia uma boa mãe. Dói tanto, saber que estou sozinha nesta. Eu só queria meus filhos aqui comigo, porque eles se tornaram meu sustento nós últimos dias. Sem eles não vejo porque para nada, Barbara não deve existir.