O Caipira || Liam Payne ||

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• Barbara.

— Amor esquece isso, por favor. Nois já resolveu isso entre nois dois. - Liam insistiu, achando que seu jeito manhoso faria eu mudar de ideia.

— Não Liam, pode implorar chorando. Mas eu vou tirar satisfações com essa garota, ninguém mandou cutucar a onça. - digo convicta saindo do quarto.

As crianças já estavam na escola, ainda bem que nenhum deles suspeitam do que está se passava. Não é coisas que eles devam ficar preocupados, pelo meu ponto de vista é apenas uma crise passageira. Ninguém da família irá sair machucado.

— Vô com ocê. - ele vem atrás de mim.

— Se eu lança uma tapa na cara dela, não vem querendo separar. - aviso, já saindo de dentro da casa.

— Espero que num tenha motivo para cê faze isso. - comentou me seguindo.

Passamos pelo portão e algo acontecia na casa vizinha. Sim a garota, pois um carro preto acabou de sair rasgando os pneus com velocidade. Só espero que não seja ela fugindo.

— Vamos, os papais dela não devem estar para defende-la. - apresso meus passos, vendo a empregada de dentro casa, vir também em nossa direção. — Hey senhora, será que podemos falar com a garota... Qual o nome dela mesmo? - olho para Liam.

— Cindy. - ele completa.

— Ah, sinto lhes informar mas ela saiu agora mesmo, emergência por conta que não se sentia bem. Menina Cindy vem sofrendo muito por conta da doença. - a senhora fala. Pura desculpa fajuta para mim, ela está fugindo.

— É algo grave? - o trouxa do meu marido pergunta preocupo, vontade de socar ele.

— Estou a espera de notícias, rezo que não seja nada grave. Você deve ser Liam né! Menina Cindy falo de você e mandou eu entregar uma coisa a ti. Vou pegar já que está aqui. - a senhora entrou na casa.

Olhei para Liam, totalmente furiosa querendo saber se ouve algo que ele não me contou.

— Que foi muié? - pergunta e eu apenas nego.

A senhora não demorou para vir, entregando uma caixa pequena a Liam.

— É isto, ela apenas me pediu para entregar ao senhor.

— Deixa eu ver. - peguei das mãos dele, dando meia volta, voltando para casa.

Assim que estava na sala de casa, me sentei com a caixa no colo. Liam apareceu minutos depois, mas não me tomou ela, porque sabe como eu sou. Destravo a caixa abrindo-a, não fiquei tão surpresa com que vi lá dentro. Tinha um cilindro de papel, acho que carta. Tirei colocando na mesinha de centro para ele ver, tinha umas fotos de Liam, por aqui perto, bonitas fotos. Uma calcinha rosa bebê, ainda bem que Liam prefere uma cor mas sensual do que está, sem falar que a calcinha parece uma frauda. Isso não tirei, com nojo.

— Tem uma calcinha aqui, depois eu queimo. Vamos ler o que ela escreveu.

Pego o cilindro de carta, tirando o laço e abrindo. O cheiro de perfume era bem forte no papel, a letra cursiva bem feita reconhecida por mim.

— "Não entenda, apenas sinta. Como o amor que sinto por ti Liam, toque algum não foi preciso para despertar este amor que sinto por ti. Sei que posso tocar seu coração, com apenas minhas palavras." Ela é boa com as palavras, não tem prova maior que isto, que comprove as minhas suspeitas, quer algo mais que isto? - olho de relance para ele.

— Tendi nada que ela quis dize. - falou com a mão no queixo.

— Tem mais ainda, vou continuar "O amor é algo que nos pega de surpresa, ele me pegou quando menos esperada. Eu já não tinha esperança de uma vida e ele me fez ter, sim foi o amor que senti e sinto por ti que me mudou. Nunca provei do radical, com você estava disposta a enfrentar. Uma noite erótica com toques intensos e uma manhã de aconchego, é o que mais queria com você. Mas é o fim de algo que não começou, irei partir e não me procura-ras. Mas sinta, o calor da minha pele te abraçar, meus beijos quentes e macios em seu rosto. O meu amor que não pude lhe mostrar. By: Sua Cindy." - suspiro vendo o quando criativa ela é, eu nunca escrevi algo assim para Liam. — Ela fala como se estivesse morrendo.