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20 de julho

• Barbara

Eu nunca tinha ficado tão indecisa na escolha um vestido para usar. Poderia muito bem usar o rosa bebê de camurça, que é longo para na canela, marcara minha barriga que está enorme e deixará meu decote bem a mostra já que estou com os peitos enormes. Além do vestido rosa tinha o vestido cinza, que é longo pano de cetim, este já não marca a barriga, mas deixa o decote a mostra.

- Nois vai atrasa muié. - ouço a voz rouca do Liam atrás de mim, me virei vendo ele todo elegante, com um terno preto no corpo, sapato social, óculos com lentes para descansar a vista e seu cabelo arrumado para trás nada lambido. Quem o ver assim, pensa que não é um caipira.

- Quem é você? E o que fez com o meu caipira? - perguntei e ele franziu o cenho.

- mau é?

- Não e sim lindo de mais. - vi que sua gravata está um pouco torta então arrumei. A gravata era cinza, então não deixei de compara-lo com o Grey. - Céus, arrumar está gravata me deu umas idéias.

- Quais?

- Você dando uma de Grey e amarrando está gravata em meus pulsos, me fazendo de submissa. - mordi o lábio.

- Muié num dá pra pensa nisto agora, sua mãe vai casa hoje.

- Mas quando voltarmos podemos tentar. - ergui os pés, para minha boca ficar a altura da sua. Assim mordo seus lábios.

- Proposta tentadora. Melhô se arruma.

-Estou em dúvida. Qual vestido? - pego os dois e lhe mostro, pela cara séria acho que nenhum.

- Cinza, num vai pra um puteiro pra usa o rosa. - disse com desgosto.

- Como, o rosa é lindo. Vou com ele. - deixo o cinza na cadeira, para poder colocar o rosa. Só porque ele disse isto vou com ele, que preconceito com o vestido ele é perfeito.

- Cê num vai não. - puxou com raiva o vestido de minhas mãos.

- Me devolve, pois eu vou sim. - puxei o pano dele, mas quem disse que o mesmo soltou. Estávamos em um cabo de guerra com o vestido.

- Num vô deixa.

Rasck!

Vi o vestido de abrir em um rasgo, que foi se estendendo ainda mais. Meu vestido acaba de virar um trapo, tudo isto por culpa dele e de ciúmes pelo vestido.

- Olha o que você fez. - lamento e ele solta o vestido.

- Ieu não, foi ocê. O bom é que vai que ir com o outro. - deu os ombros.

- Eu não vou mais. - cruzei os braços irritada com ele, o vestido era novo nem se quer havia usado.

- Por causa do vestido? Deixa de bestera muié, nois é os padrim têm que ir sim. Veste. - me estendeu o vestido cinza.

- Mas você rasgo meu vestido. - digo com a voz trêmula, vendo que o vestido não tem concerto algum.

- Ieu compro outro pra ocê usa dentro de casa.

- Vai mesmo? - ele assentiu. - Se não comprar te mato.

Deixo o rasgado no chão e pego o cinza. Coloco em meu corpo pois estava apenas com a lingerie branca. Eu achei que o vestido ficaria solto na cintura mas não, nenhuma roupa agora esconde minha barriga de três meses. Nem me sinto de três meses, a barriga cresceu muito nesses dias.

O Caipira  || Liam Payne ||Onde histórias criam vida. Descubra agora