• 01x31 •

2.1K 169 21
                                    

Barbara

- Acho melhor vocês conversarem a sós. Por favor não se agridem. - minha mãe se levantou, caminhando até a porta. - Ela só é uma garota, que está confusa, tenha paciência.

Me sentei, escorando na cabeceira da cama. Vi ele fechar a porta ao entrar no quarto.

- Sem ofensas por favor. - resolvi prender meus cabelos em um coque.

- Vim na missão da paz. Acabei escutando o que disse, juro que a coisa mais difícil neste mundo é tenta entende ocê. - amuou, se sentando na beirada da cama.

- Eu sei é difícil. Olha eu não sou uma pessoa ruim, tente me entender. - toquei seu braço peludo, olhando no fundo de seus olhos. - Eu tenho planos para a minha vida, uma lista imensa de coisas que vinham como prioridade. As pessoas gostam de me sugar, tomar decisões por mim, sem ligar para o que vou achar. Você mesmo fez isto, a gente deveria ter conversado sobre isto antes. Assim nada disto teria acontecido.

- É também só pensei em mim. Mas pensa, ieu tava gostando de verdade docê. Tava disposto a tudo pra ti tê, fiz as coisas​ sem pensa mesmo. Mas quem num faz, quando cego de amor?

- Me desculpe não corresponder, ao nível do seu amor por mim. Talvez eu não te mereça. - disse e ele negou.

- Num fala o quê cê num tem certeza. Quando nois tá de baixo da coberta, se mostra uma garota bem mais amorosa. - ele tocou meu rosto, afegando minha bochecha. Acabei fechando os olhos por conta do carinho. - Desculpa ieu pelo que falei, tava com raiva só de pensa que iria tira o neném.

- Tudo bem. Agora me deixe falar o que não te falei antes. - tirei sua mão de meu rosto e apenas á segurei.

- Diz, so todo ouvidos. - sua outra mão foi por cima da minha, como se esquenta-se ela.

- Como disse pra minha mãe não seria desumana em abortar. Eu tinha conversado com a Alexis e concluímos que séria melhor ele, o bebê ser criado aqui. Pois nossa vida lá é uma turbulência. Eu ficaria afastada até o bebê nascer, depois voltaria para minha vida, pois saberei que o bebê está em boas mãos. - concluí todo que tinha em mente.

- E ocê acha, que dá conta sozinho? Sem fala que o bebê vai sai do é claro que vai senti falta e pergunta por que num tem mãe...

- Hey vou vim vê-ló de vez em quando. - havia interrompido ele.

- só vai faze ele sofre mais assim. - bufou fechando a cara. Oh homem difícil.

- Ah, ainda tem tempo para mim pensar no que fazer. Mas está é minha decisão, além do mais você vai acabar arrumando uma mulher, não importo desta criança um dia chama-lá de mãe.

- Num vô po ninguém nesta casa. Primeiro pensa no meu fi. - disse bem decidido, não acho certo ele parar a vida por isto. Mas quem sou eu para questionar ele.

- Não faça isto, não me espere mudar de idéia, para nós sermos uma família feliz. Pense em si mesmo, que vou estar pensando em mim. - resolvo massagear os seus ombros cheio de tensão.

Ele parecia não ter o que falar, acabou caindo para trás sobre a cama, um pouco cansado de tudo. Este tempinho desde a discussão lá em baixo, foi bem tenso.

- O que tem de errado neu, pra ocê num me ama? - se levantou rápido ao perguntar.

- Em você nada. O problema aqui sou eu, não sei o que é isto. Esteve sempre amando a mim mesma.

O Caipira  || Liam Payne ||Onde histórias criam vida. Descubra agora