• Barbara
- Acho melhor vocês conversarem a sós. Por favor não se agridem. - minha mãe se levantou, caminhando até a porta. - Ela só é uma garota, que está confusa, tenha paciência.
Me sentei, escorando na cabeceira da cama. Vi ele fechar a porta ao entrar no quarto.
- Sem ofensas por favor. - resolvi prender meus cabelos em um coque.
- Vim na missão da paz. Acabei escutando o que disse, juro que a coisa mais difícil neste mundo é tenta entende ocê. - amuou, se sentando na beirada da cama.
- Eu sei é difícil. Olha eu não sou uma pessoa ruim, tente me entender. - toquei seu braço peludo, olhando no fundo de seus olhos. - Eu tenho planos para a minha vida, uma lista imensa de coisas que vinham como prioridade. As pessoas gostam de me sugar, tomar decisões por mim, sem ligar para o que vou achar. Você mesmo fez isto, a gente deveria ter conversado sobre isto antes. Assim nada disto teria acontecido.
- É também só pensei em mim. Mas pensa, ieu tava gostando de verdade docê. Tava disposto a tudo pra ti tê, fiz as coisas sem pensa mesmo. Mas quem num faz, quando tá cego de amor?
- Me desculpe não corresponder, ao nível do seu amor por mim. Talvez eu não te mereça. - disse e ele negou.
- Num fala o quê cê num tem certeza. Quando nois tá de baixo da coberta, cê se mostra uma garota bem mais amorosa. - ele tocou meu rosto, afegando minha bochecha. Acabei fechando os olhos por conta do carinho. - Desculpa ieu pelo que falei, tava com raiva só de pensa que cê iria tira o neném.
- Tudo bem. Agora me deixe falar o que não te falei antes. - tirei sua mão de meu rosto e apenas á segurei.
- Diz, so todo ouvidos. - sua outra mão foi por cima da minha, como se esquenta-se ela.
- Como disse pra minha mãe não seria desumana em abortar. Eu tinha conversado com a Alexis e concluímos que séria melhor ele, o bebê ser criado aqui. Pois nossa vida lá é uma turbulência. Eu ficaria afastada até o bebê nascer, depois voltaria para minha vida, pois saberei que o bebê está em boas mãos. - concluí todo que tinha em mente.
- E ocê acha, que vô dá conta sozinho? Sem fala que o bebê vai sai do cê é claro que vai senti falta e pergunta por que num tem mãe...
- Hey vou vim vê-ló de vez em quando. - havia interrompido ele.
- Cê só vai faze ele sofre mais assim. - bufou fechando a cara. Oh homem difícil.
- Ah, ainda tem tempo para mim pensar no que fazer. Mas está é minha decisão, além do mais você vai acabar arrumando uma mulher, não importo desta criança um dia chama-lá de mãe.
- Num vô po ninguém nesta casa. Primeiro vô pensa no meu fi. - disse bem decidido, não acho certo ele parar a vida por isto. Mas quem sou eu para questionar ele.
- Não faça isto, não me espere mudar de idéia, para nós sermos uma família feliz. Pense em si mesmo, que vou estar pensando em mim. - resolvo massagear os seus ombros cheio de tensão.
Ele parecia não ter o que falar, acabou caindo para trás sobre a cama, um pouco cansado de tudo. Este tempinho desde a discussão lá em baixo, foi bem tenso.
- O que tem de errado neu, pra ocê num me ama? - se levantou rápido ao perguntar.
- Em você nada. O problema aqui sou eu, não sei o que é isto. Esteve sempre amando a mim mesma.
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O Caipira || Liam Payne ||
FanfictionBárbara é jovem com uma beleza encantadora. Olhos azuis como a água de uma piscina, corpo robusto para uma garota de 20 anos. Mas com um lixo de caráter, a bela menina por dentro é mimada e egoísta. Mas o destino vai mudar ela. Não, é Liam quem vai...