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• Cindy.

- Eu atendo. - grito ao escutar a campainha tocar. Sabia muito bem quem era, a empregada havia me avisado que ele iria vim hoje pela manhã de sábado.

Até o portão de casa, tentei ir com toda sutileza e me segurei para não surtar quando o ver. Abri o portão vendo aquele homem grande na minha frente, chega até a dar um cala frio, estou a centímetro do distância do homem que amo. Não posso agarrar, beija-lo e nem falar que o desejo tanto.

- Oi, é... Sou Liam, o jardineiro. - disse todo tímido, vontade de guarda ele num potinho.

- Eu sei, fui eu quem pedi que vinhesse. Me chamo Cindy, entre. - dou espaço para que ele entrasse em casa.

Não sei, mas me passou pela cabeça enquanto fechava o portão. Manter ele trancafiado aqui comigo. Nem sou tão louca né.

- Pelo que vejo serviço num falta. - ele analisa o jardim.

- Sim, tem a grama e as flores. E não é só aqui na frente, tem o correr e lá no fundo. Vem comigo. - passei na sua frente para lhe mostrar o jardim todo. Fiz questão de rebolar meu bumbum quanto andava, porque sei que nenhum homem resiste em olhar.

- Nossa, seis num deveria deixa o jardim tão abandonado. - ele falou.

- Eu sei, é que quase não paramos em casa. - minto descaradamente.

- Sim, melhor começa logo, tem muito trabalho. - ele deixou suas coisas no chão e pareceu procurar algo.

- Sim, qualquer coisa é só me chamar estarei por perto. - foi tão ruim ter que me afastar dele.

- .

Quando disse que estaria por perto, fiquei mesmo. De lá de dentro da cozinha fiquei a olhar ele disfarçadamente, enquanto fingia mexer no celular. Ele começou a trabalhar e não perdi nenhum movimento dele. A hora foi se passando, tinha vez que eu aí lá e apreciava seu trabalho de perto, apenas para ficar próxima dele. Porque é como se ele fosse meu oxigênio.

- Tudo certo aí Liam? - pergunto puxando assunto.

- Sim. Agora essas flores precisam de água. - ele vai até a mangueira encher o regador.

- O seu trabalho está ficando ótimo. - elegio. - Você tem que ser nosso jardineiro fixo.

- Num tenho muito trabalho, posso aceitar. - não escondi o sorriso ao saber que veremos mais vezes.

- Duas vezes na semana. Você pode vir duas vezes. - digo.

- Sim, terça e na sexta estarei disponível. - falou andando pelo canteiro de flores.

Ele poderia estar disponível sempre para mim, até eu me cansar dele.

- Okay então. As rosas brancas são as mais lindas do jardim, me lembro que fui eu e minha mãe quem plantamos. - ele começa a regar elas.

- São mesmo. Minha mulher tem alergia a elas, no dia que lhe dei uma ela saiu correndo como se ieu tivesse uma arma na mão.

- Nossa, devo imaginar o escândalo dela. A rosa é inofensiva.

- Para ela é um demônio.

Essa informação vai influenciar muito com meu plano.

- Cruzes. É você qual flor é sua favorita? - tento conhecer ele.

- Num tenho uma favorita, mas as tulipas cheiram bem.

- Sim, uma colega minha sempre recebia do namorado quando estava fazendo quimioterapia comigo. O cheiro da flor não a enjoava tanto. - deixo escapar informações minha para ele saber.

O Caipira  || Liam Payne ||Onde histórias criam vida. Descubra agora