- Por que está triste? - pergunto.
- Eu não gosto como meus amigos agem com você. - diz bravo. - "Nossa como você tá gata Marie, se o Nash não der conta, me liga." - repetitiu o que Taylor falou para mim.
- Nash, foi só uma brincadeira boba dele, você sabe que ele gosta de provocar metade do mundo. - digo, rindo.
- Isso é sério? Você tá rindo? - ele pausa. - Deve gostar dessas "brincadeiras".
- Nash! - digo em um alto tom. - Me liga quando você parar de duvidar de mim. - falo, saindo, mas sou impedida por mãos segurando meus braços.
- Não é isso. - ele pensa. - É que eu tenho ciúmes, tenho medo de você gostar de outro cara, de me deixar e... - ele para, com água nos olhos.
- Ei, Nashy, eu não vou deixar você. Para com isso. Já tivemos esse papo umas três vezes e é sempre o mesmo ciúmes, amor.
- Desculpa, é que eu te amo. Não quero que outro cara curta seus beijos, toque em você, te abrace ou... - interrompo ele, beijando-o.
Um beijo calmo. As mãos dele foram para minha cintura, e as minhas foram para o cabelo dele, puxando-o. Ele me prensa na parede, beijando-me com mais pressa, me puxando mais para si, como se eu fosse sair correndo. Quando o ar falta, ele vem diretamente com os lábios no meu pescoço, me fazendo arfar.
- Você é só minha. - ele diz, mordendo o canto dos lábios, me olhando com intensidade.
- Isso foi uma pergunta?
- Não mesmo. - ele ataca meus lábios novamente. Sutilmente ele corta o beijo - Te amo muito garota! - me abraça.
- Eu também te amo! Muitão! - digo, dando selinhos nele em cada palavra dita.
