Calum:
Calum e eu entramos na festa de aniversário da irmã dele, sendo recebidos por Joy, mãe de Calum, que dá um abraço no filho e outro em mim.
- Amie você está linda. - diz dando um sorriso contagiante.
- Obrigado, Joy, a senhora também. - respondo envergonhada.
- Sem essa de senhora, é você ok? - diz rindo, tentando parecer brava.
Apenas assinto, rindo, mas meu lado tímido fala mais alto e começo a brincar com meus dedos. Calum solta uma risada e passa o braço pelos meus ombros.
- Para de envergonhar a Amie mãe, ela tá vermelha.
Dou um tapa nele, ficando mais corada enquanto ambos riam.
- Certo, certo. - levanta as mãos rendendo-se. - A Mali está ali perto dos presentes, tem comida em tudo quanto é canto, divirtam-se. - Ela se despedi com outro abraço e some no mar de pessoas. Calum pega minha mão e me guia até Mali, que sorri alegre quando nos vê.
- Vocês vieram! - grita animada.
- Vim arrastado, sabe como é. - Calum pisca.
- Idiota. - revira os olhos. - Nossa, cunhada, tá gata hein?
- Obrigada, Mali - respondo corando de leve. - Você tá maravilhosa nesse vestido, adorei.
- Valeu - pisca do mesmo jeito que Calum. - Eu vou falar com o resto do pessoal, fiquem a vontade e... - ele a interrompe.
- Por favor, essa casa também é minha. Confortável é a primeira coisa que eu vou ficar. - Calum diz fingindo limpar os ombros, ri da bobisse dele.
- Continuando, não aprontam muito ok? - fala colocando a mão na cintura, se fazendo de brava. - Essa é uma festa de respeito.
- Acho difícil aprontar com Amie aqui - aponta pra mim. - Ela é muito certinha, sabe?
- Você não presta. - ela ri e nos deixa sozinhos.
Mesmo sabendo que ele está brincando, não consigo deixar de me sentir incomodada. Certinha? É isso que ele pensa de você?
- Vamos sentar ali? - pergunta, apontando para uma das mesas.
Uma ideia passa pela minha cabeça e então assinto, o seguindo pelo gramado. A mesa, para minha satisfação, está cheia e tem apenas um lugar, Calum sorri e senta, estendendo a mão.
- Pode sentar no meu colo, amor. - sorriu inocente.
Coitado, se ele soubesse o que está passando pela minha mente. Sorrio e sento, sentindo ele passar um dos braços pela minha cintura.
- Vocês são tão fofos. - uma tia dele diz e ele sorri, agradecendo e embarcando em um uma conversa com ela.
Uma música lenta e sensual começa a tocar e aproveito, movendo meus quadris de um lado para o outro. Calum aperta minha cintura de leve e me olha com a sobrancelha arqueada. Ignora e continua os movimentos, fortes o suficiente para ele sentir mas discretos o bastante para ninguém perceber.
O refrão vibra no som e rebolo com mais força, empurrando seus quadris para baixo e sorrindo para todos como se nada estivesse acontecendo. Calum aperta minha cintura com mais força ainda, soltando um suspiro. Ele afunda o rosto em meu ombro, como se tivesse me abraçando.
- O que você tá fazendo? - sussurra e eu sorrio, movendo a bunda de um lado para o outro, fazendo pressão. - Porra, Molly.
- O que? Eu não to fazendo nada, amor.