Harry Styles

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Tirei meu casaco e o pendurei num "cabideiro" ao lado da porta e Harry fez o mesmo. Meus pais vieram cumprimentar-nos e nos guiaram até a sala, onde meus parentes estavam. Minha tia me abraçou, murmurando coisas agradáveis e dizendo o quão bonita eu estava.

- Nem parece a menininha rechonchuda de antigamente. - murmurou batendo palminhas e cutucando meu tio, que estava conversando com Harry. - Bem¸ olha só como a nossa garotinha está bonitona!

Sorri, ainda segurando a mão de minha tia e dando um beijo na bochecha de meu tio/padrinho.

- Deixem de draminha. - zombo e minha tia volta a me abraçar.

Há um par de mãos em minha cintura e um pigarreio indiscreto, me solto de minha tia, para ver John, o filho dela.

- Eu também sou da família! - reclama, fazendo bico pra minha tia e depois me encarando sério. - Só porque ficou bonita, você sai ignorando nós, meros mortais?

Mostro-lhe a língua, pulando em seus braços e soltando um pequeno grunhidinho de alegria.

- Você também está um pedaço de mau caminho, hein?

John passa as mãos pelos cabelos e arqueia a sobrancelha enquanto sorri, num tímido charmezinho.

- A gente tenta, não é mesmo? - me puxa novamente para seus braços e me aperta forte. - Como você tá, pequenininha?

Levanto a cabeça para poder encará-lo com minha melhor cara de brava e o vejo gargalhar, fazendo com que todo seu peitoral estremeça.

- Eu não sou mais pequenininha! - retruco, fazendo-lhe bico. Minha bochecha é apertada por seus dedos impiedosos e recebe uma mordida logo em seguida. - Ei!

- Você não é mais pequena perto da minha mãe. - sussurra, comentando o fato de titia ser estupidamente pequena para seus 54 anos, sorrio de seu comentário e torço o nariz para ele. - Mas perto do seu namorado, você é quase o anão da Branca de Neve.

Olho em volta á procura de Harry, que está conversando com minha mãe e tia, me viro para John novamente.

- Vem, vou te apresentar ele. - caminho segurando em sua mão até a cozinha, e Harry não está mais lá, apenas mamãe e titia, conversando sobre o jantar. - Cadê o Harry?

- Ele saiu, querida. - titia diz, apontando para porta dos fundos. - Ele estava sério e foi até lá fora atender o celular.

Encaro a porta a minha frente, e solto a mão de John, praguejando baixinho.

- Eu já volto. - sussurro baixinho, somente pra ele e vou até a parte de trás de casa.

Harry estava encostado na parte lateral da casa com a mão enfiada no bolso das calças, enquanto conversava com alguém. Caminho de cabeça baixa até ele e passo meus braços envolta de sua cintura, descansando meu rosto em suas costas, que tremem enquanto ele conversa, com o zumbidinho do telefone. Coloco meus lábios em suas costas e tento reproduzir o zumbidinho de sua voz, através de seus costas, em meu ouvido.

- Ok! Eu mando pra vocês o mais rápido possível. - continua a falar e respira um pouquinho mais forte, cansado. - Não, agora eu não posso. Louis tem alguns rascunhos, você pode pedir a ele. Amanhã nós conversamos sobre isso. Não vai adiantar eu mandar hoje, vocês não vão fazer nada sem que nós estejamos aí. É inútil. - retruca e com a voz mais carregada, bufa. - Diga a ele que eu não me importo. Eu estou calmo. Tudo bem, boa noite. Até amanhã.

Harry finaliza a chamada e enfia o celular no bolso, deixando-nos num silencio desconfortável. Ele não se virou para mim, nem tocou em meus braços, apenas desligou o celular e enfiou-o junto de suas mãos no bolso da calça.

IMAGINES 1.0 - GRINGOSOnde histórias criam vida. Descubra agora