Calum Hood (Part.2) - Final

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Ao chegar em meu apartamento, me jogo no sofá. De repente, sinto algo vibrar em meu bolso, meu celular. Pego-o e vejo que tem uma mensagem de Ashton.

"Hey, Cal, hoje vai ter uma festa na casa da minha irmã, galera nova e tals. Vamos, vice precisa se distrair. Não ouço 'nãos', então passo aí ás 22:30. Falou."

Merda, eu não quero sair. Não quero ver nova galera, não quero! Mas Ash é insistente demais, se fala que eu vou, ele me puxa pela orelha até o lugar.

"Okay", mando para ele e jogo meu celular longe.

Já eram 21:37, então fui tomar um banho.

Ao entrar debaixo do chuveiro, fechei o box d lembrei-me, como todas as vezes que tomo banho, quantas vezes nós transamos no banheiro. Quantas vezes meu nome ecoou por aquele cômodo frio. Pelos antebraços, escoro na parede, deixando a água cair por mim.

Acabo e saio de lá, indo para meu quarto. Olho em meu celular e já são 22:10. Procuro uma roupa e coloco, sem cerimônia de escolher, passo desodorante e perfume. Escovo meus dentes, penteio meu cabelo e, por fim, coloco um tênis. Olho na tela do aparelho e marcavam 22:29.

- Calum! - ouço, aparentemente, a voz de Ashton.

Como ele entrou? Vou até a porta e abro, dando de cara com três aliens. Como eles entraram?

- Por que vocês estão aqui?

- Porque nós somos demais. - respondeu Michael.

- Ei, Cal, vamos?!

- Vamos.

Descemos até o térreo, indo para o lado de fora, em direção ao carro de Ash. Ele dirigiu até a casa de sua irmã, que estava lotada de adolescentes bêbados, e eu estava prestes a me juntar a eles.

- Yéah. - Luke esfrega as mãos. - Tá cheia.

- Vamos, gente. - Mike nos arrasta.

Entramos e, podemos dizer que, não dava nem pra andar direito. E olha que a casa era imensa!

- Vem pegar uma bebida! - grita Ash, por conta da música alta.

Assinto e o sigo, indo para a cozinha.

- Tó. - me entrega um copo com um líquido azul dentro. - Vou andar, quer ir?

- Tô de boa. - tomo um gole.

- Tá. - diz e sai.

Bebo o resto, sentindo o líquido queimar em minha garganta, e me viro, chocando meu corpo contra outra pessoa.

- Me desculpe, e-eu... - paro, quando olhei para ver quem era.

A pessoa estava olhando para baixo, pois tinha deixado cair um copo vazio.

- Não foi nada, eu que ... - olha para cima, em minha direção, e fica imóvel também.

De repente ela sai andando, como se estivesse fugindo de mim, em direção às escadas. Então, a sigo. O que ela está fazendo aqui? Como assim?

A vejo no corredor de cima, procurando uma porta destrancada, sem sucesso. Ela me vê próximo e agiliza sua busca.

- Ellie? - não responde. - Ellie? - não obtive resposta. - Porra, me responde!

Ela conseguiu entrar em um quatro, o qual julgo ser o banheiro. Me aproximo da porta e bato insistentemente.

- Ellie? Ellie, por favor! O que você tá fazendo aqui?

- Vai embora. - finalmente respondeu.

- Igual você fez? Sem nem insistir? Não, obrigado! Agora, por favor, abra essa porta.

IMAGINES 1.0 - GRINGOSOnde histórias criam vida. Descubra agora