Mitchell Hope

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- Edward cuidado, vai colar suas mãos com isso! - alertei.

- Meio difícil, sou experiente nisso.

Edward é meu melhor amigo desde quando eu tinha uns 6 anos de idade, nunca nos separamos, e hoje ele veio me ajudar a decorar o quarto meu e do Mitchell, na nossa casa nova. Já era nossa quarta tentativa de colar o papel de parede, mas Edward sempre deixava a parte dele cair e descolar.

- Nossa, tão experiente que até agora não soube colar. - disse segurando o papel contra a parede

Ele riu e grudou o papel na parede tirando as bolhas, eu sorri e tirei as mãos da parede o abraçando, ele me abraçou de volta e riu.

- E agora?

- A pintura.

Pegamos os pincéis e começamos a pintar o quarto ou a nos pintar. Edward e eu estávamos completamente sujos, até que infelizmente ele teve que ir embora, e pro meu azar Mitchell chegou bem na hora. É agora que eu escuto as reclamações ciumentas.

- Oi meu amor. - corri e abracei Mitchell.

- Posso saber o que ele faz aqui? - Mitchell apontou para Edward.

- Emma, eu vou indo. Conversamos depois. Tchau. - Beijou meu rosto e saiu. - ele saiu e Mitchell me olhou feio, depois saiu e eu corri atrás dele só que era tarde demais, ele já tinha entrado no carro e ido embora.

- Ah, Mitchell você é um idiota.

Eu entrei no meu carro e sai atrás dele pra ver se o achava até que Cameron me manda uma mensagem "Princesa ele está aqui.", eu sorri e fui atá a casa dele. Quando estacionei o carro, pude ouvir os gritos de Cam.

- Cadê ele? - entrei na casa.

Os meninos me olharam, ao mesmo tempo, e ficaram me encarando. Não liguei pra como eu estava toda suja ou se meu short era pequeno. Mitchell se levantou e me arrastou pro quarto de Cameron, trancando a porta.

- Achei que ia procurar seu querido amigo, Edward.

- Mitchell, por favor.

- Devia tá boa a pintura né, porque, pelo jeito, vocês estavam se divertindo muito.

- Chega! - gritei e o empurrei contra a parede. - Olha, em primeiro lugar, ele é meu amigo de infância e eu amo muito ele. Em segundo, eu sabia que você tinha ensaio hoje então por isso que chamei ele pra me ajudar. E em terceiro, cansei. - gritei.

Eu me virei de costas pra ele, respirando fundo e me controlando pra não chorar, até que ele me abraçou forte, tão forte, que achei que iria morrer esmagada.

- Me desculpa, você sabe que eu sou ciumento.

- Ciúmes bobo, querido. Só tenho olhos pra ti, meu amor - o abracei.

Nós saímos do quarto e fomos pra casa, aproveitar nossa noite.

IMAGINES 1.0 - GRINGOSOnde histórias criam vida. Descubra agora