02/3º temporada

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P.v.o.Katarine

- Então depois de dez anos sem ver seus pais eles mandaram outra pessoa vir te buscar? - diz Matt rindo e virando mais um copo de tequila, levanta um dedo pedindo ao barman para encher o copo novamente.
- Exatamente - digo. - espero que eles tenham uma boa explicação para isso - bato os dedos no balcão ao som de Rolling In The Deep. - We could've had it all Rolling in the deep You had my heart inside of your hand And you played it To the beat
- Uau, sua voz é muito bonita - diz o homem ao meu lado sorrindo.
- Obrigada - sorrio.
- Só não é mais bonita que a minha - vira o copo de uma vez e começa a cantar. - The scars of your love remind me of us They keep me thinking that we almost had it all The scars of your love they leave me breathless I can't help feeling - diz com uma voz rouca.
- Sua voz é horrível - digo em meio a risadas.
- Mas o meu beijo não - diz e antes que eu pôde-se dizer qualquer coisa seus lábios estavam sobre os meus e sua mão em minha nuca.
Logo passo minhas mãos em sua nuca, aprofundando o beijo, sua língua invade minha boca. Deus o beijo dele é realmente bom, muito bom.

Logo o toque do celular do homem a minha frente começa a tocar e ele interrompe o beijo, cola nossas testa e atende o mesmo. Não presto atenção na sua conversa, minha atenção estava em seus olhos verdes me encarando intensamente.
- Eu preciso ir, princesa - diz. - venha, eu te levo para casa
- Não pr... - me interrompe.
- Não começa não, precisa sim e eu vou te levar - fala já colocando algumas notas no balcão e pegando seu palito logo o vestindo.

[...]

- Obrigada - digo soltando o cinto assim que Matt para o carro em frente à minha casa.
- Não foi mais que a minha obrigação - diz e sorri, logo sai do carro e abre a minha porta. Saio do mesmo e o encaro.
- Pra que fazer isso? - pergunto sem conseguir esconder o sorriso.
- Isso o que? - pergunta confuso.
- Abrir a porta, eu poderia fazer isso - levanto às mãos. - eu tenho mãos
- Minha mãe me ensinou a ser um cavalheiro - diz sorrindo quando paramos na porta e procuro a chave na bolsa.
- Mas uma vez obrigada - digo. - bem, espero que a gente se veja de novo
Coloco a chave na fechadura e o mesmo segura meu pulso.
- Eu tenho uma festa formal na sexta à noite, gostaria de ir comigo? - me pergunta e suas bochechas ganham um tom rosado.
- Sim - digo. - Me pega as oito
- E a noite inteira se Deus quiser - escuto seu murmuro. - até sexta - sorri.
- Até - sorrio de volta, logo abrindo a porta, após o mesmo entrar em seu carro e sair.
- Surpresa - escuto assim que abro a porta, a noite vai ser longa.





resolvi que vou escrever tudo e depois faço uma revisão geral.
obrigada e até o próximo capítulo.❤️

Uma vida de mentira (completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora