Capítulo 5

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Entro no meu  quarto e bato a porta para ver se ela se toca, mas para minha tristeza eles vão para o quarto e logo o barulho que me perturba é da cama batendo na parede. Senhor! De onde vem tanto fogo assim.  Tento ler, mas os gemidos abafados do quarto ao lado, a cena quente entre os protagonistas do livro e a lembrança vívida das sensações que Leonardo despertou em meu corpo me deixam excitadíssima. 

É inevitável e me toco. Meus seios estão como dois picos e minha intimidade toda molhada. Acaricio meu clitóris e a sensação é tão boa que desejo explorá-la ao máximo. Tiro minhas roupas e me deito aberta na cama enquanto me toco de olhos fechados para desfrutar do momento.

Imagino que não é minha mão a explorar meu corpo, mas a de Leonardo. Os sons a meu redor  deixam de existir e me entrego a essa aventura. Uma sensação cresce dentro de mim e quando chega no ápice e quando penso que não resistirei explodo em uma sensação maravilhosa  e me pego chamando por ele. -Leonardo!

A sensação é de alívio e quando abro meus olhos dou um grito pois a minha frente, nu e acariciando seu membro rígido está Leonardo com os olhos brilhando.

- O que está fazendo aqui? - digo procurando o lençol para me cobrir.

- Nádia me deu a chave do quarto dela, já que ela está no meu. Quando entrei ouvi seus gemidos e pensei que estava passando mal, mas fui recepcionado por uma linda imagem. - ele diz ainda me encarando, se acariciando e se aproximando de mim.

- Seu tarado! Sai do meu quarto.

- Posso até sair, mas eu sei que você me quer.  Poderíamos explorar esse fogo que nos queima, mas se prefirir...  - o safado diz isso se aproximando de mim, puxando o lençol e olhando meu corpo todo.

Ele se abaixa e acaricia meu corpo começando pelo meus pés. Aonde sua mão passa sinto queimar minha pele. Pés, perna, coxa, quadril, barriga, passa pelo vao entre meus seios, circunda meu pescoço e me puxa de encontro até sua boca. O cara sabe beijar, viu?

Até com minha respiração ele mexe. Correspondo seu beijo e até me esqueço que estou nua. Seus lábios descem para meu pescoço e em seguida ele suga cada um de meus seios e sua mão explora meu centro. Ele explora meu clitoris e logo sua boca substitui a mão.

Não demora e me derramo em sua boca. Pensei que fosse morer tamanha intensidade do meu primeiro orgasmo em uma relação.Sozinha não consigo me proporcionar tanto prazer.

-Sabia que você seria deliciosa.- diz ele ainda me chupando e lambendo todo meu prazer.

Não demora muito e ele está sobre mim. Sinto seu membro na minha entrada e ele poderia me invadir a qualquer momento já que o orgasmo me deixou rendida, mas ele me olha como se pedindo permissão. Não tenho coragem de dizer sim, mas também não consigo dizer não. Me sinto mulher, me sinto inteira e quero explorar isso. O puxo para um beijo concedendo a ele a permissão que ele pede.

Devagar, ele me invade  e sinto um leve incômodo até que uma barreira o faz parar por uns segundos. Devagar ele transpõe essa barreira e sinto uma pressão aonde nos unimos, mas os beijos que ele me dá e as carícias nos seios e no pescoço me tiram de órbita e tudo o mais perde a importância. Me rendo ao desejo de me movimentar e logo estou me mexendo sob ele. O prazer é grande e aos poucos vou fugindo de mim. A medida que o prazer se intensifica os movimentos se tornam intensos e brutos, tamanha nossa ânsia pela libertação.

- Lernaaaaado.
- Alesaaaa.
No ápice do prazer  nos chamamos e nos entregamos a um beijo, não aquele cheio de ânsia, mas com carinho e saciedade.

Não demora muito e ele se retira de mim e me olha com uma cara de espanto.

- O que foi???
- Por que não me disse?
- Me disse o que? Não precisa arrumar desculpa, pode ir se quiser. Devo ser mais uma ....
- Pare com isso. Não quero estar em lugar nenhum que não seja dentro de você, minha delícia. - diz me beijando e já pronto para mais uma.

Ai meu pai! Gostoso e falando essas coisas, mesmo que mentira, não dá para resistir. Ele me pega com todo carinho enquanto me beija e me leva até o banheiro. Me deixa sentada na bancada enquanto abre o chuveiro. Volta para mim e me pega nos colocando sob o chuveiro. Ele me lavou todo o corpo. Não estava me constrangendo, mas quando ele chegou no meu centro quis tomar a dianteira mas ele não permitiu.

- Leonardo, deixa que daqui eu me viro. - tentei.

- Já acariciei, chupei e amei cada milímetro desse corpo gostoso. Não tenha vergonha. Deixe eu curtir esse templo de prazer infinito. - ai que a perna bambeia... Ele não deixa um dedo sequer sem lavar e ao mesmo tempo que me limpa do suor me excita com suas carícias.
Não aguentei e depois dele me  lavar pulei nele o beijando selvagemente. Não deu tempo de voltarmos para  cama. Nos amamos no chuveiro mesmo.

Já tinha lido em vários romances cenas de sexo selvagem no banho e não achava graça. Virei fã. É incômodo estar em pé, mas o quente da água do chuveiro com o tesão que senti contra o gelado da parede ampliam meu prazer. Nossos gemidos ganham mais força graças a acustica do banheiro e quanto mais tesao temos mais ele aumenta até explodirmos em mais um orgasmo de nos deixar de pernas bambas.
Ficamos engatados e abraçados, com as testas encostadas, olhos fechados, respiração acelerada e sorriso nos lábios.  Ele me beija com carinho assim que se recompõem, me conduz de novo para o chuveiro e nos lavamos. Esse ato foi mais íntimo que o próprio sexo.
Nos secamos e ele me leva no colo mais uma vez para o quarto.
- Leonardo, sei andar ta?
- Eu sei, mas tenho muito a ganhar te carregando- diz me levando para a sala do apartamento.
- O que, por exemplo? - e ele se ajoelha a meu lado para responder.
- Sentir seu cheiro de perto,  ter seu corpo delicioso bem perto de mim, conhecer toda a maciez do seu corpo além de deixá la bem descansada porque a festa so começou.
Com essa resposta e com muita safadeza nos olhos me pegou de jeito e transamos na sala, na varanda e no quarto dele. Nos arrumamos para jantar e fomos ao restaurante. Por mim ficava no quarto curtindo mas Leo queria pedir para a camareira trocar a roupa de cama e arrumar o quarto. Tomara que ele pedisse algo bem romântico.
Estou um pouco ardida, mas também, depous do Lúcio não tive mais minguém e não tenho previsão.
A única certeza que tenho é que não posso entregar meu curação e me apegar, mas enquanto não acaba o final de semana tenho que aproveitar. Vai que o próximo a entrar em mim será só daqui a 8 anos!
Bate na madeira!

Do meu tamanhoOnde histórias criam vida. Descubra agora