Antes do batismo explicamos para as crianças o que aconteceria e mais uma vez tivemos que contornar ciúmes de irmãos. Gabi e Davi também queriam ganhar água na cabeça. Na época em que eles vieram nem me atentei para essas questão, então fizemos o batismo dos 4.
Conversamos com o padre que aceitou batizá-los, mesmo se eles já tivessem o sido. Considerou que eles eram agora outras crianças, estavam em outra família e tinham outros nomes. Sim, meu processo de adoção estava em finalização e com meu casamento e desejo de Léo em também adotá-los ele também se habilitou e agora constamos oficialmente como pais deles nos documentos.
Ana e Vivien eram as madrinhas de Gabi e Davi. Gabi e Helo estavam lindas com vestidos brancos com detalhes em rosa. Davi e Lê usavam ternos brancos com gravatinha borboleta azul claro.
A cerimônia foi bem emocionante quando os pais tiveram que segurar as crianças. Segurei os gêmeos nos braços e Davi e Gabi se sentaram no meu colo. Claro que não pude levantar nem segurar a vela, etão o pai fez esse trabalho e segurou as 4 velas. Para distinguir, em cada uma colocamos um detalhe. As madrinhas tiveram menos trabalho.
Claro, Dani cobria tudo e tenho certeza que as fotos ficarão lindas como as do chá de bebê, casamento e parto. Acabando a cerimônia tiramos as tradicionais fotografias dentro da igreja e no gramado da mesma. Foi muito especial.
Como já falei, a capacidade de dar um upgrade nessa festa é fantástica. O que seria um almoço se um grane evento com direito a brinquedos para as crianças, bolo e outras delícias que Mari preparou e muitas fotos.
Não servimos bebidas alcoólicas para os adultos não perderem a linha e por ser festa de criança. Os adultos entenderam perfeitamente. Montanha estava lá na dele, como sempre. Um grande gigante que sabia ser gentil e Weslei com seu jeito debochado fazendo a alegria de todos, inclusive das crianças.
Weslei improvisou um show de mágica e Montanha era sua cobaia preferida. A risada das crianças se ouvia de longe. Estavam perdendo dinheiro, certamente. Ana estrava estressada porque o algodão doce estava atrasado, mas acho que ninguém sentiu a menor falta.
Por falar em Ana, ela estava ficando pra lá de ótima. O que ela fez no meu quintal é inimaginável. ela tampou minha piscina, colocou brinquedos para todas as idades espalhados pelo quintal e monitoras para cuidar das crianças. Nosso almoço se tornou um pique nique. Uma grande toalha foi estendida e as comidas servidas sobre ela. As crianças adoraram a novidade e os bebês fizeram aquela bagunça.
Depois que o almoço foi retirado, sem que percebêssemos Ana montou uma mesa principal enfeitada com balões, uma duas mesas menores com comidas, bebidas e guloseimas para que todos se servissem, exceto os bebês, é claro.
Isa participou ativamente da festinha e a dinda Vivien não tirava os olhos dela, mas ali todos cuidavam de todos. Mari sempre ia dar uma espiada nela e se emocionava de ver a filha se enturmando e se divertindo. Ainda a chamei para ficar conosco, mas ela alegou que precisava mesmo estar na cozinha e que viria depois, o que certamente só aconteceu no final da festa.
Chamei Ana e compartilhei com ela minha preocupação de que se continuasse assim Mari nunca poderia participar dessem momentos com a filha.
- Já sei! Você me ajudou a consolidar uma idéia que estava tendo mas não sabia como executar, me deixa testar. - disse Ana.
Ana correu em sua casa, pegou um daqueles painéis que se usa em teatro de fantoches e atrás dele uma mesinha. Dali a pouco uma Mari contrariada vinha com alguns salgados ainda a fritar e trás dela o ajudante carregando a fritadeira e Ana com uma extensão para ligar a uma tomada próxima. Pela cortina notei que elas discutiam algo, mas logo as corinas se abriam e eram servidas poções de salgados em cumbucas plásticas
- Ainda está meio tupiniquim mas dá para trabalhar em cima da ideia e ser mais um item a oferecer. - disse Ana retornando .
- Ana você é um talento. Adorei. Já pensou decorar com o tema da festa, personalizado?
- Sim, e posso extrapolar para mais do que salgados.
- Verdade. é, o céu é o limite, mas parece que esse céu fica cada dia mais longe e vasto. Tenho orgulho dessa irmã que a vida me de. Te amo Ana.
- Eu que agradeço todos os dias por ter tido a sorte de te encontrar. Antes eu apenas existia e só passei a viver, saber o que é uma família quando vim morar com você.
-Nossa, e que começo! Você lembra do nosso primeiro dia naquele apertamento? Graças a Deus só durou um dia. Hoje não só cada um tem seu espaço como como tem espaço até para os gêmeos.
- Verdade. A vida nos tem sorrido. Até te casei.
- Ah boba! O Léo é fantástico né? Olha só, um super paizão.
- Sim, ele é ótimo pai e marido. Ainda bem que vocês se entenderam. Perder uma lindeza dessa seria muito triste. Me desculpe irmã, mas ele é realmente um gato.
- Ana!
- O que? Não sou cega não. Alias, devia porque só assim para não pirar quando esses 4 se reúnem. Olha ali, Charles, alto, loiro, de olhos claros e um verdadeiro cavalheiro a moda antiga. Léo um moreno capa de revista com cara de modelo super protetor e gentil num corpo de só Jesus na causa. Weslei o bom humor em pessoa naquele corpo da cordo pecado, safado que não pára com ninguém, mas se olhar com atenção ele só é galinha porque não achou a tampa da panela. E por ultimo mas não menos gostoso o Montanha. O tamanho e todos aqueles músculos até assustam mas ele só é grande pois é um grande gigante gentil. Se ele quisesse daria um peteleco em qualquer um e mandava para o hospital, enquanto isso está ali deixando Weslei usá-lo para fazer as crianças sorrirem.
- Ana memina, e eu pensando que você estava de bobeira. Você é observadora.
- Se não fosse não sobreviveria naquele inferno.
- Oh minha irmã. Lamento tanto que tenha que ter vivo naquele lugar. - digo a abraçando.
- Eu sou grata. Se não fosse ter resistido não teria encontrado vocês.
- Verdade, minha irmã.
Abraçadas ficando contemplando nossa família que se espalhava por aquele quintal e esbanjava sorrisos e muito amor.
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Do meu tamanho
RomanceDepois de cansar de tanto bulling por causa de sua altura e uma desilusão amorosa que destruiu seu coração, a fé nos homens e seus sonhos Alessa se fechou em si e se dedicou apenas à sua profissão até conhecer Leonardo, que perturba sua vida e a faz...