Capítulo 50

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6 meses depois

Que loucura está minha vida.Se não fosse toda ajuda que estou tendo nem sei.  Os gêmeos são fofos e cada dia mostram que serão a misturinha perfeita de nós dois. 

Na primeira semana eles choravam todas as noites de cólicas, fome e fralda suja.  Não fossem meus pais e Ana nem sei. Ainda tive que enfrentar a crise de ciúmes as crianças, que estavam morrendo de ciumes do pai recém ganho. 

Além dos ciúmes, as crianças regrediram. Davi voltou a fazer xixi na calça e Gabi a falar como bebê. Fiquei desesperada ao ver esse comportamento, mas minha amiga Esther foi fantástica. Ela me deu algumas dicas valiosíssimas e também nos abriu os olhos.

- Meus amigos, se estas adaptações está  difícil para vocês, imagina para essas duas pequenas criaturinhas que acabaram de ganhar um pai e em menos de 24 horas depois o tem que dividir com outras duas criaturas que não só chegaram, como viraram a rotina da casa de pernas para o ar. - nos alertou Esther em uma visita. Nunca tínhamos visto a situação por esse ângulo.

Traçamos uma lista de ações e cuidados a tomar, sendo o principal deles ter momentos em família om os quatro e momentos individuais reforçando nossos vínculos e  enfrentando todas as dificuldades juntos. Aplicamos na mesma hora e não demorou para os resultados aparecerem. 

Meu pai finalmente se aposentou e minha mãe foi na mesma vibe. Eu não sabia, mas eles já estavam planejando se mudarem para minha cidade, para uma casa próxima da minha com o objetivo de ficar em família. Assim que soube falei que eles poderiam morar conosco, mas eles recuraram e entendi perfeitamente. Seria importante mantermos todos nossos espaços pelo bem da paz da  família. 

Logo tínhamos uma nova rotina.  de segunda a quarta Ana levava as crianças e atendia suas clientes ou cuidava de algo que precisasse, afinal, com o sucesso do meu chá de bebê e casamento logo choveu serviços e no final da manhã os buscava para almoçarmos em casa. Léo nesses dias ia para o serviço mais tarde, por volta das 9, quando meus pais chegavam e me ajudavam com as crianças.  Almoçávamos todos e meus pais revezavam-se levando uma ou as duas crianças para as suas atividades complementares.  Sempre que uma delas ficava em casa era nomeada ajudante da mamãe e estavam a cada dia mais próximos dos irmãos e com menos ciúmes.

 Quinta e sexta era o dia de Léo trocar com Ana, que geralmente saía cedo e só voltava, com sorte, domingo de manhã depois dos eventos. Sábado era o dia de sair com as crianças para shopping, parque .ou outra atividade divertida. Às vezes eu até ia junto mas  nem sempre. 

Depois de 3 meses passei a sair mais de casa com as crianças, nem que fosse para ir ao mercado apenas, depois que eles passaram a mamar na mamadeira. Definitivamente, eu precisaria de uma ou duas ajudantes em casa para logo voltar ao trabalho. 

Meus pais não deveriam ficar de babá, apesar de ter certeza que o fariam de muito bom grado.  Procurei uma agência de emprego e me enviaram 3 para entrevistar. A primeira não me senti bem, era uma senhora com aparência muito rígida, parecia uma das instrutoras do Exército.  A segunda era uma dona de casa, mãe de 3 filhos , recém separada que poderia ser uma opção, mas não fiquei  convencida. A última era uma moça de cerca de quase 30 anos, solteira e sem filhos, mas que por muitos anos trabalhou como babá em diversas casas e tinha cartas de recomendação. 

Todos nós gostamos mais de terceira e iríamos fazer um teste. As crianças logo de cara se deram super bem com ela e ela parecia mesmo saber o que fazer. Muitas vezes eu até esquecia que tinha criança em casa de tão quietos que eles ficavam. Luisa sempre arrumava uma tarefa que os fazia se concentrarem e era educativa. 

Meu primeiro dia de retorno ao trabalho foi tenso e não consegui me concentra de tanta saudade das minhas crianças. Luisa me mandou foto dos bebês de manhã tomando sol e das crianças a tarde fazendo a lição e vendo tv. 

Á noite as crianças estavam animadas e meus pais encantados por Luisa. Ana acho que ficou um pouco com ciúme mas ela tinha que pensar em si, era hora dela pensar na sustentabilidade da vida dela porque  que eu não seria sua amiga se não a deixasse evoluir. 

Apesar do cansaço e tudo o mais, eu e Léo não deixamos a chama se apagar. Noites intensas de amor eram raras, mas todas as noites nos amávamos depois do resguardo. Passei a frequentar sexy shop e sempre buscávamos novidades.

Certa noite Léo me surpreendeu  com um anestésico. A princípio não sabia para  que servia, mas logo ficou claro quando Léo passou a mão na minha bunda e disse - É hoje que será toda minha. 

Eu tinha muito medo,  mas também tinha muita confiança em Léo e sabia que ele teria cuidado e me daria muito prazer. Não me arrependi. Depois de me dar uma orgasmo maravilhoso com a língua, me colocou de quatro, vestiu o preservativo, me passou o anestésico e aos poucos foi se introduzindo em meu orifício intocado. 

Confiança é tudo! Não me arrependi e depois de me acostumar com a invasão e me sentir devidamente larga começamos a ousar um pouquinho, mas não muito. Achei que era mito obter prazer dessa forma, mas me enganei redondamente.  Com a habilidade do meus marido me entreguei a essa nova experiência e obtive um orgasmo intenso.  Com certeza iríamos repetir a brincadeira! 


Batismo dos gêmeos

Nossas famílias pressionavam para que  batizássemos as crianças logo. Ana era a tia das crianças, então optamos por chamar minhas amigas Vânia e Esther  para batizarem meus filhos.  Comemorando os 8 meses dos gêmeos  resolvemos batizá-los e já comemorar as duas ocasiões. 

Claro que nossos amigos transformaram esta pequena comemoração em uma prévia do aniversário de 1 ano.  Essa família  estava se tornando muito festeira e certamente só com nossa família Ana e Mari estariam muito bem. Nesses 8 meses já comemoramos os aniversários de Gabi,  minha mãe, Vivien, meu pais, Charles, Weslei e  agora o batizado das crianças. Ainda viria aniversário de todos os demais, inclusive os filhos de Charles,  antes do 1º aninho dos gêmeos. 

E pensar que um dia minha família se resumiu a mim e meus pais! Com  certeza algo fiz de muito bo para merecer minha abençoada família. 

Do meu tamanhoOnde histórias criam vida. Descubra agora