Saímos da festa sem fazer alarde, deixa o povo curtir a festa que nós faremos nossa festa agora. O som da festa ia ficando cada vez mais longe e nós cada vez mais perto. Ainda bem que havia um motorista senão não chegaríamos à suite.
Fomos levados para o lado oposto do resort e nossa suite era um chalé tipo palafita, com privacidade garantida e muito romântico. Certamente ali a vista durante o dia devia ser um espetáculo. Por enquanto, a simplicidade rústica, o isolamento e o barulho das ondas do mar são suficientes.
O motorista nos deixa desejando uma boa noite e tão logo estamos sozinhos, Léo me pega no colo, abre a porta e entramos no nosso mundo. Nem tive tempo de reparar pois logo sou gentilmente colocada no chão.
Léo busca o zíper para abrir meu vestido, mas para provocá-lo, na parte de trás o vestido só tem botões, uma fileira interminável deles.
- Nem pensar em rasgar meu vestido. tem que desabotoar tudinho.
Ele suspira e começa a tarefa.Fico o provocando, me encostando nele, sentindo seu volume crescente e rebolando. Ele continua trabalhando nos botões enquanto beija meu pescoço, morde minha orelha e diz ao pé do meu ouvido o que pretende fazer comigo.
Minhas amigas, me desculpe, mas a carne é fraca. Dei um passo para a frente, me virei para ele e abri o zíper invisível localizado na lateral do meu vestido o olhando dentro dos seus olhos.
- Ah, essa minha esposa é muito levada. Vai precisar de umas palmadas nessa bunda gostosa. - diz ele me tacando e levando para a cama.
Apenas de lingerie sou deitada na casa, Léo tira a própria roupa com pressa e nu se deita ao meu lado. Me beija com intensidade prendendo minhas mãos sobre a cabeça com a gravata que nem notei em suas mãos e arranca com os dentes meu sutiã e livrando meus seios que estão cada vez maiores e sensíveis.
Com meus seios livres ele pode provar a vontade meus seios e explorar minha intimidade com os dedos e a boca após me livrar da calcinha. Só tenho sossego quando sinto o prazer que esse ataque me proporciona. Ainda com as mãos atadas o prendo com minhas pernas e o jogo na cama me deitando sobre ele e o cavalgando. O prazer vem chegando em ondas e arrebata a nós dois.
Tesão nunca me falta, mas a barriga enorme me deixa mais cansada que o normal e ele entende meu momento. Dormimos abraçadinhos, conversando sobre como tudo foi lindo mas não vamos muito longe. O som das ondas do mar e o silêncio nos embala para os braços de Morfeu.
Acordo de uma sono tranquilo e Léo está abraçado a mim. Com todo cuidado para não acordá-lo me levanto para fazer minha higiene. Aproveito para reparar melhor no nosso cantinho. Realmente, muito lindo assim como deve ser a vista. Visto meu roupão e vou matar minha curiosidade.
Que grande surpresa! Ao abrir a porta noto que estamos sobre a água. A sensação é de que estou andando sobre as água no meio daquele oceano de águas azuis. O sol no horizonte completa o espetáculo e me deixei encantar pela paisagem.
Não sei quanto tempo fiquei ali apreciando a paisagem quando sinto os braços do meu amor acariciar minha barriga.
- Que lindo, né? - digo a ele após beijá-lo.
- Sim, a paisagem mais linda. - diz ele me olhando.
Juntos apreciamos mais um pouco a paisagem antes dele me convidar para nadar.
- Mas estou sem roupa, amor. Nem sei aonde está meu biquini.
- E quem disse que precisamos disso? - diz ele tirando seu roupão e se jogando na água. Fiquei com água na boca de vê-lo assim e morrendo de vontade de nadar como ele. - Vem amor, não tem ninguém perto.
Com todo medo fui para a escadinha, não ia mergulhar com meu barrigão, e entrei na água devagar para experimentar uma sensação de plena liberdade. Nadamos, brincamos e namoramos um pouco, mas meu medo de ser flagrada era enorme, então logo voltamos para a cabana. O sol ia alto e já devia estar na hora de encontrar as crianças para o almoço.
Nos arrumamos e pedimos o transporte para o restaurante. Claro que estavam lá nossos padrinhos e familiares, que obviamente não perderam a oportunidade de nos sacanear. Depois do almoço fomos arrastados para a piscina pelas crianças que só sossegaram depois que Léo entrou com elas e eu preferi ficar observando eles se divertirem.
Estava sentada lá curtindo meu drink sem álcool e vejo Mari passar com um bandeja vazia nas mãos e sua grande barriga. A chamo para se sentar comigo.
- Dona Alessa, preciso...
- Se sentar. Conversa comigo um pouco.
- Claro. O que posso te ajudar?
- Quero saber como está a Isa.
- Ah, está bem. A qualquer momento ela chega. Estou ansiosa sabe? Mas preciso trabalhar o máximo que conseguir antes dela nascer para garantir o maior numero de alugueis possível.
- Entendo, mas pelo menos o primeiro mês você tem né?
- Sim, graças a vocês eu consegui. Já até paguei.
- Ah que bom.
- Na verdade, só tenho a te agradecer. Graças a vocês minha filha terá muitas coisinhas lindas, coisinhas que queria poder comprar para ela, mas enfim.
- Sei que o pai da Isa te largou, mas ele vai assumir a filha, ajudar com alguma coisa.
- Como? Ele está preso.
- Como é isso?
- Na cadeia. Eu o conheci há muito tempo. Trabalhava numa grande empresa e tinha um bom salário. Ele era um dos chefes e eu, boba, me apaixonei. Cometi alguns erros em nome desse amor e depois de um tempo ele foi demitido e eu, mais uma vez, o segui e sai da empresa. Pensei que viveríamos uma vida simples mas boa depois que ele se separou da esposa e perdeu o dinheiro que ele tinha herdado da família, só que ele voltou a errar e foi preso. Eu era apaixonada e continuava o visitando e até mesmo dando parte do dinheiro suado que conseguia.
- Menina, e ai?
- Ai que um dia me descobri grávida. Era meu sonho formar uma família e mesmo que ela fosse assim meio torta eu estava feliz, até a próxima visita. Assim que falei ele perguntou quando eu ia abortar. Ali a venda dos meus olhos caiu. Nunca que eu iria fazer isso com minha filha. Ele disse que nunca ia assumir e mais um tanto de besteiras. Ainda tentei apelar, fiquei um tempo sem ir e quando a barriga começou a aparecer voltei lá. Perdi meu tempo. Desde então não quero mais nada com ele e agora somos só eu e Isa.
- E faz bem, mas você não está sozinha. Eu estou com você. A Isa vai nascer aonde?
- Na Maternidade Bom Parto.
- Não, aquilo lá é um açougue.
- Ah Dra. Alessa, é o que tem para hoje. Ainda tenho que rezar para não ter complicação e ela nascer de parto normal.
- Porque? Mas lá não é hospital público?
- Sim, mas para fazer uma cesárea ou você paga ou vai ficar lá com dor até eles resolverem fazer.
- Menina, que absurdo! Você me avisa assim que sentir a primeira contração. Ninguém merece passar por isso.
- Pode deixar, chamo sim. Agora deixa eu ir. O gerente do hotel gostou do meu salgado, levei algumas amostras para ele. Tomara que apareçam algumas encomendas depois que Isa nascer.
- Torço por você. E não esquece, me chama. Se não conseguir falar comigo chama a Ana.
- Ok. - e assim ela se despediu.
Não muito temo depois Alessa veio ao meu encontro.
- Ouvi sua conversa com a Mari. Nossa, nunca podia imaginar que o Alves poderia ir tão longe. Preciso ajudá-la. Me avise qualquer dificuldade que ela tenha.
- Pode deixar.
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Do meu tamanho
RomanceDepois de cansar de tanto bulling por causa de sua altura e uma desilusão amorosa que destruiu seu coração, a fé nos homens e seus sonhos Alessa se fechou em si e se dedicou apenas à sua profissão até conhecer Leonardo, que perturba sua vida e a faz...