Capítulo 18

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Dedicado a todas leitoras lindas! 


Ele está aqui! Meu Deus! E agora? 

Está mais lindo, se é que é possível. Aquele corpo lindo dele, bronzeado, malhado, me dando calores nas partes íntimas. Se eu estivesse numa novela agora seria a hora para aquela música romântica, mas de fundo tenho as crianças me chamando e puxando - Mamãe!!!

Minhas pernas paralisaram, mas as dele funcionam muito bem pois ele vem em minha direção não desprendendo os olhos dos meus e neles vejo desejo, saudade e um quê de interrogação.

Ele chega até mim e chama a atenção das crianças que param de me chamar para o analisar.

- Bom dia Alessa! Quanto tempo. - diz ele despertando no meu corpo sensações que ele já viveu com o dono daquela voz.

- Bom dia!  - não sei como não gaguejei. E o Oscar vai para ... Alessa!

- Mamãe, vem brincar! - chama Gabi que já perdeu o interesse pelo estranho. Léo abaixa até ela e começa meu inferno ali.

- Que mocinha linda! Posso brincar com você também? Sou amigo da mamãe e adoro brincar.

- Pode, mas tá com você, vem me pegar. - Diz Gabi pegando Davi pela mão e correndo pela areia. Como eu, Léo fica fingindo que não os alcança e os deixa escapar. E eu fico ali como uma idiota vendo aquela imagem linda a minha frente, mas não posso me deixar iludir, foi apenas uma aventura. 

Minha mãe e Ana se aproximam com a "desculpa" de passar protetor nas crianças, dar água para elas ou alguma coisa que permita minha mãe descobrir quem é o estranho. 

- Oi vovó, esse é o Leo, amigo da mamãe. - diz Gabi para minha mãe que logo fica animadinha demais para o meu gosto.

- Não te conheço, não deve ser amigo de escola.

- Não senhora, tive o prazer de participar de missões com a Alessa. A senhora está de parabéns pela filha, uma das melhores agentes que temos. - e  lá vai ele jogar charme para minha mãe. Cadê meu pai que não vê isso?

- Alessa, amigos simpáticos assim temos que conhecer. Você vai passar o dia aqui? A noite vocês podiam sair, ficamos com as crianças, não é Ana?

- Claro! - concorda Ana. Desde quando elas se tornaram alcoviteiras? 

Quando dou por mim, Leo está indo embora e minha mãe está com um sorriso travesso na cara. Puta merda! Minha mãe está aprontando. As crianças vão correr na areia com Ana e minha mãe logo mostra as garras.

- Alessa, menina! O quartel está bem frequentado né?  Que rapaz bonito, educado, e se deu bem com as crianças. Ah se eu fosse alguns anos mais nova.... - diz minha mãe suspirando

- Mamãe! - só me faltava essa!

- Mamãe o que? Estou velha mas não morta. Amo seu pai e não o trocaria por nenhum modelo de sunga . E além do mais, quem recebeu olhares não fui eu.

-Mãe, que olhares? Não viaja!

- Bom, hoje a noite você descobre que olhares.

-Mãe!

- Às 20:00 horas ele vai passar no hotel. Não se preocupe com a hora de voltar. Você é ótima mãe, mas quem sabe não tenha achado um candidato a pai? 

Desisto! Minha mãe está que tá. Parece que do nada ela resolveu me casar.  Confesso que depois dele me enterrei em trabalho e agora me divido entre trabalho e as crianças, mas não sinto falta. 

Do meu tamanhoOnde histórias criam vida. Descubra agora