Capítulo 31

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Acho que por essa ele não esperava. Léo ficou me olhando mudo, parado. 

Colei meu lábios no dele e só assim ele parece ter acordado.  Retribuiu ao beijo e quando estávamos curtindo o momento fomos interrompidos. 

- Eca, que nojo. - disse Davi enquanto Gabi  ria. 

- Bom dia amigão, bom dia princesa. - passado o momento de constrangimento ele  cumprimentou meus pequenos que logo esqueceram o beijo assim que o pão de queijo saiu do forno.  

E foi assim que Ana nos encontrou. tomando café,  brincando e tentando contornar a costumeira bagunça que as crianças faziam. minha comunicação não verbal com Ana era cada dia melhor e ela, claro, que questionou a presença de Léo, mas sinalizei que depois conversaríamos. 

-  E então Alessa, oque faremos nesse final de semana?  - perguntou Ana.

- Praia mão, vamos passear na  praia com a vovó? - Gabi pede toda animada. realmente, estava com saudade dos meus pais que tem 3 semanas que não vem nos visitar. eles dizem que está tudo bem, mas é melhor ir lá. 

- Claro, boa ideia Gabi. Deixa eu ligar para eles para saber se eles vão sair e fazemos uma surpresa, o que acham? 

- Oba!-  A algazarra foi geral. Fui ligar para meus pais e Ana foi atrás de mim para "arrumar as malas das crianças". 

- Me conta!  - Ana estava curiosa. Também, ela me viu ontem ir dormir puta com ele e hoje estávamos tipo família margarina no café da manhã? 

- Soltei os cachorros para cima dele e sem esperar ele veio até aqui e, claro, nos reconciliamos. Conversamos e estamos nos acertando. Por enquanto estamos ok. 

- Vocês sabem que são feitos um para o outro. Basta ajustarem os ponteiros. 

- Sim, basta saber se vamos conseguir. 

- Vão sim, foco no prêmio garota.

- Olha, como você está saidinha. Deixa eu ligar para mamãe, antes que eles venham atrás da gente. - Liguei para minha mãe e depois de ter certeza que eles iam ficar em casa fomos buscar as crianças para se arrumarem. 

Léo me olha com carinha de cachorro que caiu da mudança  e me dá um beijo. - Se divirta e me liga quando voltar. 

Estranhei a atitude dele.

- Como assim? Não vai com a gente? 

- Pensei que fossem viajar em família.

- Léo, me faz o favor! Você ainda não entendeu que faz parte da família? Ta certo que não perguntamos diretamente se você poderia ir, mas como não se manifestou contra pensei que concordava. Se não puder a gente faz outra coisa.

- Não, estou de boa. Só tenho que me apresentar segunda. 

- Léo, falei sério. Acho que você precisa decidir agora, se está ou não na família. Sei que não tem nada aqui e vai precisar ir para casa. Saímos em 1 hora. Se quiser fazer parte da família esteja aqui. Caso não esteja eu entenderei. 

- Alessa! 

- Vai Léo, pense e faça o que for melhor para você. 

Virei as costas e subi. As crianças estavam fazendo a maior bagunça e muito ansiosas para ir ver os vovôs e a praia. Fiquei com as crianças enquanto Ana ia fazer sua mala e se arrumar. Dei banho nas crianças e as arrumei para a viagem com roupas bem confortáveis e com roupa de banho por baixo. Conheço meus peixinhos e sei que assim que eles virem a prais terei exatos 30 segundos antes deles pularem na água. 

Todo mundo pronto eu fui me arrumar. Com todo mundo pronto e malas no carro olhei as horas e faltavam 5 minutos. Peguei um lanche na cozinha para beliscarmos na viagem, tranquei a casa e encontrei Ana com as crianças na garagem entrando no carro. Fui ver a água e o óleo do carro e tudo ok, entrei.

Parece que foi tudo ilusão. Até agora ele não voltou. Tinha que manter minha palavra. Ana ia sentar atrás, mas pedi pra ela sentar comigo.  Bom, lá vamos nós. Liguei o carro e abri a garagem e qual não foi minha surpresa? Ele tinha acabado de para o carro em frente a garagem e saiu do carro apressado, ainda de cabelos molhados e uma roupa que foi claramente jogada sobre o corpo e uma bolsa com roupas saindo pela abertura . Desliguei o carro e o encontrei no meio do caminho .

- Pensei que não vinha.

- Se não encontrasse você iria atrás de vocês. Nunca mais deixo vocês. - disse e me beijou. 

- Eca! Que nojo! - definitivamente, Davi estava crescendo e precisava se acostumar com isso pois pretendia beijar muito Léo ainda. 

- Vamos embora? - o convidei assim que nos separamos. Tirei o carro da garagem e ele guardou o dele. Garagem fechada, ele se acomodou a meu lado e Ana atrás com as crianças. Léo assumiu o som e parecíamos uma família em férias. As crianças brincaram, cantaram, comeram e a viagem passou bem rápido.  Logo estacionamos na frente da casa de meus pais. Tocamos a campainha e assim que mamãe abriu a porta gritamos:

- Surpresa!

 Minha mãe adorou a surpresa e papai estava trabalhando. Pelo jeito hoje o dia seria só com a vovó. Encontramos meu pai na rua a caminha da praia. Claro que as crianças adoraram ver o vovô de farda e de entrar no carro da polícia, mas foi só falar em prais que logo esqueceram tudo.  Obviamente a presença de Léo e nós estarmos de mãos dadas não passou desapercebido e certamente teria muito o que explicar ainda, mas não agora.

O dia na praia foi bem exaustivo e fiz um breve resumo da situação para minha mãe. As crianças chegaram em casa já quase dormindo. Demos banho neles, jantaram e foram cedo para a cama. Ficamos conversando até meu pai chegar do trabalho, jantamos e tudo num clima de descontração.  

- Porque vocês não vão sair? Deixa que cuidamos das crianças. está cedo e vocês são jovens. - intimou meu pai.

- Ah não, estou cansada.- Ana quis pular fora , mas não ia deixar. 

- Claro que vai com a gente. Se não quiser ir para não segurar vela, saiba que pretendo chamar minhas amigas, se importa Léo?

- De forma alguma, será interessante ser o bendito fruto entre as mulheres. - claro que ele estava me provocando, mas seria divertido.Das minhas amigas Ester estava namorando e se ela levasse o namorado seria uma companhia para Léo já que a noite seria das mulheres. 

Tudo certo, nos encontramos em frente ao clube. O namorado de estar era um psicólogo que estava trabalhando na mesma clínica que ela e parecia ser muito gente boa. Logo ele e Léo se deram bem e engataram numa conversa sobre time de futebol.  Claro que entre nós mulheres o assunto era homem.Claro que tive que contar para elas tudo o que aconteceu. Ana sabia de alguns pontos, mas ali ela soube de todo o resto. Claro que deixei certos detalhes a parte, elas não precisavam saber. 

Da nossa mesa tínhamos visão do bar e dois carinhas não tiravam os olhos de Vânia e Ana. Coitada da Ana! Não sabia aonde enfiar a cara. Claro que eu e Este fizemos questão de dar uma forcinha. Como parecia que nada ia acontecer, fomos para a pista de dança.

Logo os carinhas se aproximaram das meninas e passamos a dançar em duplas. Ah, seria muito bom para Ana se divertir um pouco e dar uns beijos na boca.  











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