1- Encontrar alguém que me ame do jeito que eu sou.
2- Pular de paraquedas.
3- Entrar de penetra em um casamento.
4- Fazer uma tatuagem.
5- Me casar.
6- Ser pai.
7- Ser personagem de um grande romance.
Alexia tinha uma vida simplesmente normal em Ch...
–Chego na sua casa em 5 minutos. –Recebo uma mensagem no celular e dou um sorriso.
Hoje é o aniversário da Luísa e como ela pediu que eu convidasse o Aaron, vamos juntos. Nos últimos dias, temos conversado normalmente, mas nunca falamos do beijo no elevador. Na hora eu não senti vergonha nenhuma, mas tenho certeza que se ele falar disso agora, eu vou ficar, então por um lado eu acho bom por ele não comentar, apesar de ter gostado bastante. Nunca foi da minha intenção me esquivar caso isso acontecesse e confesso que já tinha pensado nesses momentos várias vezes, o que mesmo assim me fez ser pega de surpresa.
Não marcamos nada durante os dias anteriores porque eu não queria ficar grudada nele e também não queria impedir que ele aproveitasse suas férias da maneira que planejou. Se ele me convidasse bom, mas se não, estava tudo bem também. Eu sabia que o veria no fim de semana, então hoje caprichei no visual mais por ele do que pela própria aniversariante. Escolhi uma saia de tule cor de rosa até os joelhos, um cropped justo preto de alças e um salto 10cm também preto de bico fino, passei uma maquiagem um pouco mais forte e deixei os cabelos soltos. O jantar da Luísa vai ser na cobertura de um hotel em Bronzeville e será apenas nós, pois amanhã ela vai para a cidade da família dela para comemorar com eles também. Ela acha que vai ser apenas um jantar, mas organizamos bolo, doces, bebidas, balões e muita música. A festa está marcada para às 20h00, mas vamos chegar um pouco depois das 19h para organizarmos os últimos detalhes. Estou conferindo minha bolsa quando a campanhia toca e eu vou abrir.
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–Oi. –Digo para o Aaron que está na porta com uma bermuda escura, uma camisa social branca e um tênis também escuro.
–Olá. Está linda!
–Obrigada. Você também está.
–Obrigado. –Ele rir. –Vamos ?
–Claro, deixa eu só pegar o celular. –O pego na mesa de centro e volto para a porta. –Agora sim podemos ir.
Entramos no seu carro e partimos depois dele colocar o endereço no gps, porque se nem eu que moro aqui sei onde é, imagine se um turista vai saber. Vamos o caminho todo conversando como se nosso beijo não tivesse sido algo diferente para nós e por um momento, eu penso que ele pode não ter gostado, por isso não ter comentado nada. Tento tirar esses pensamentos paranoicos da cabeça conversando sobre um novo assunto e descubro que a casa onde ele mora, não é nem trinta minutos de distância da minha, pois ele mora em uma casa praiana em Montrose Beach e eu moro bem perto desta praia.
Ele fala sobre o jantar que vai fazer e acabamos marcando para segunda feira. Chegamos no tal hotel e como já está tudo organizado, somos liberados para entrar, então entramos e pegamos o elevador que vai dá na cobertura. Abrimos a porta e o vento já bate no nosso rosto, as laterais da cobertura são protegidas por vidros temperados para evitar quedas e há também uma piscina, assim como várias cadeiras, plantas ornamentais, os balões já enfeitando tudo e a mesa já com o jantar, que é privado apenas para nós.
