46 - Próximo destino. Berlim

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Uma semana depois, voltamos da clinica com o resultado que o nosso filho estava realmente bem e forte. A queda não havia o afetado em nada, mas mesmo assim eu comecei a andar com mais cuidado que antes. Isso foi o bastante para o Aaron ficar ainda mais no meu pé e querer contratar um tipo de diarista para ficar o dia todo na casa comigo, coisa que eu recusei de imediato. Eu já estava grandinha demais para ter uma babá.

O dia havia amanhecido nublado e eu estava com uma sensação boa de nostalgia. Não sabia bem o motivo, mas a sensação estava lá. O Aaron me manda mensagem de instante em instante e se eu demorar a responder, ele já liga preocupado. Imagino o tipo de pai que ele vai ser quando nosso filho nascer. Hoje vamos comprar nossas passagens para a Alemanha e estamos pensando em marcar para a próxima sexta feira. Eu estou completamente ansiosa para conhecer seus pais e sua família.

Quando falta mais ou menos uma hora para ele chegar, vou tomar um banho. Hoje vamos jantar na casa da Avery. Sua mãe está com a saúde ainda mais debilitada e já que ela convidou, não podíamos negar o seu pedido. Ela adora o Aaron e também está boba com a minha gravidez. Saio do banho vendo que minha barriga continua com a leve saliência na região do umbigo e fico a alisando por alguns instantes. Já se tornou comum para mim falar com minha própria barriga quando estou sozinha e as vezes até tenho diálogos como se o bebê tivesse respondendo a tudo. A minha obstetra disse que é normal e que aconselha. Assim eu já crio uma ligação ainda mais forte com o meu filho. Depois de pentear os cabelos, visto uma camisa social feminina branca, uma saia azul e sapatilhas preta. Escuto a porta da frente sendo aberta enquanto estou escolhendo um perfume que eu já não tenha enjoado e pouco depois, o Aaron entra no nosso quarto.

 Escuto a porta da frente sendo aberta enquanto estou escolhendo um perfume que eu já não tenha enjoado e pouco depois, o Aaron entra no nosso quarto

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–Oi, amor. –Ele fala entrando no quarto e sentando na nossa cama. Sua expressão está triste e como ele não me deu um beijo como o de costume, sei que há algo errado.

–Oi, está tudo bem ? –Largo o que estou fazendo e sento ao seu lado.

–Sim e com você ? O bebê está bem ?

–Estamos bem, mas acho que você não está.

–Claro que estou! –Ele olha para mim tentando sorrir, mas permaneço séria e seu sorriso morre.

–O que aconteceu ?

–O dia no trabalho não foi muito bom. –Fala.

–Por que ?

–Eu não estava me sentindo muito bem depois do almoço. Acho que estava tendo uma crise, mas não queria deixar o trabalho. Acabei me descuidando por uns instantes e por pouco uma aluna cai do cavalo. Por sorte, eu consegui impedir a queda a tempo.

–Mas como você está ? Por que não me ligou ?

–Você está se recuperando da queda ainda, amor. Eu não iria te preocupar a toa. Eu estou me sentindo melhor já.

7 DesejosOnde histórias criam vida. Descubra agora