Prólogo

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     Não era para ela estar acordada àquela hora. Não era para ela ter ouvido. Ela nunca havia se levantado às 3 horas da manhã, ele sabia disso, ele se sente à vontade por isso. Ela chegou cansada. Se deitou para relaxar um pouco, o trabalho a deixou esgotada, afinal, não foi um dia fácil. Quando acordou, resolveu tomar um banho.
     Ela não podia, ela não deveria. Sair da rotina nunca é adequado, nunca é bom. E então, ela ouviu.
Ao sair do banho, ela ouviu. Ignorou e se vestiu. Mas na hora em que foi dormir o barulho a incomodou de tal forma, que se levantou.
     Bates abafados. Vozes abafadas. Ela cogitou que talvez fosse uma festa. Mas não era, nunca foi. Durante os dois últimos anos coisas estranhas aconteceram em baixo daquele teto, no apartamento ao lado. Aliás, aquele lugar não tinha precedentes favoráveis. Um prédio de exatos cinco andares, cada andar com dois apartamentos. E ela, estava no terceiro andar, ao lado de um vizinho aparentemente tranquilo. Ou melhor, estranhamente tranquilo.
     E então, ela se levantou, nem sequer acendeu as luzes. Ela só queria dormir em paz. Destrancou a porta, a chave já estava na mesma. Ela andou pelo corredor cambaleando de sono e bateu na porta. Ninguém abriu. Bateu uma segunda vez, e o 'clic' da porta a fez despertar de súbito. " Mas o cara morreu!", pensou ela se dando conta do que acontecia.

---Oi? Tem alguém aí? --o que ela estava fazendo?

---Socorro... --uma voz soou agoniada.

     Ela resolveu entrar. Por que fez isso? A curiosidade superou o bom senso, e mesmo com medo, ela entrou. E se deparou com a cena mais apavorante da sua vida.

---O que você está fazendo aqui?! Vai ser arrepender pela intromissão!

     Um grito foi ouvido. O mundo ficou escuro. Ele sempre quis Labella, agora e por acidente, conseguiu.



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Oi, espero que gostem dessa nova história!

Até o próximo capítulo!

Psicopata: DesesperoOnde histórias criam vida. Descubra agora