Sim! Isto é um capítulo. Mas antes, gostaria de agradecer pelo 100k de leituras, CEM MIL, vocês são sensacionais! Muito obrigada a todos que me ajudaram a chegar até aqui, obrigada por não desistirem de mim. Por isso, em comemoração, vou tentar postar o máximo de capítulos que conseguir para vocês. Tudo bem? É nóis. ❤
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--- Bem, Zak, depois de tudo o que Labella escreveu, me restaram, de forma mais grave que as outras que surgiram durante a leitura, as seguintes questões: Victor Sangrino, Heary Jazin, Dian Jazin e Tales estariam representando quem? Outra coisa, quando a personagem de Labella no livro observa a casa para onde Dian a levou, ela presta bastante atenção em um quadro, tanto que ela descreve detalhes dele, então, o que esse quadro significa? Além disso, por que ela deu à universidade o mesmo nome do HPGS? Se a última questão tiver uma resposta lógica, o Orfanato de Lógica também seria uma metáfora? -- ela respirou com o olhar focado no atento detetive em sua frente -- E por último, e confesso que é o que mais me intriga, por que Dian não revela a Labella que ele era o Aprendiz? Por que ele não revela a ela toda a história?
Zaky a ouvia tirando suas conclusões e criando suas próprias hipóteses, mas em silêncio, não queria interromper.
--- Sabe algo que me chamou atenção Zak? Maria, Lucas e Tadeu, que seriam Pietra Fred e Arian respectivamente, foram representados como pessoas boas que apenas ajudaram durante a história, principalmente Fred e Arian, que se tornaram importantes sentimentalmente para Labella. Em contrapartida, os personagens de Anabel e Allan, Kira e Doby Oliveira, tiveram atritos com Labella embora durante todo tempo suas atenções ações tivessem como foco a mesma, e no fim, descobriram-se irmãos. -- ela andava de um lado para o outro -- isso apenas reforça a minha tese de que Alan e Anabel são peças-chave em tudo isso. Essa relação dos três, que fica entre o amor e o ódio, nunca chegando ao extremo de nenhuma das partes... Isso é algo importante.
--- Vamos responder a tudo isso, eu prometo. -- o detetive se levantou da cadeira no quarto de Mey -- Creio que mesmo amanhã teremos pelo menos algumas respostas quando investigarmos a sala de Iara e a do Sr Brandão. Ouvi, andando pelo Hospital, uma dupla de enfermeiras comemorar o fato deles ficarem fora o dia todo amanhã para resolverem burocracias e questões administrativas. Espero que as coisas continuem conspirando a nosso favor. -- ele abraçou a mulher por trás e ela apenas se aconchegou no abraço.
--- Também espero que continue assim.
Como não havia sido disponibilizada outra cabana para Zaky, Mey achou conveniente que eles ficassem juntos naquela em que ela estava, além disso, a cama era grande o suficiente para que coubessem os dois. Preste basta atenção: é melhor manter seus aliados o mais próximo possível e seus inimigos, esses devem ser mantidos a uma dupla de passos de distância, para que seus olhos os vejam.
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Na manhã seguinte, enquanto Mey conversava com os guardas para distraí-los, Zaky adentrou a cabana de Iara e Brandão, e seguindo o mesmo esquema, as salas de ambos. Claro que as câmeras nos veriam, mas contaram com a probabilidade de só haverem câmeras nos corredores, mas não nas salas. Resolveram que veriam o resultado disso apenas na hora do almoço, após Mey ter pela segunda vez, uma consulta individual com Labella Jazin.
A jovem com uma camisa de força e cabelos bagunçados foi colocada na cadeira à frente da Doutora e logo que os guardas foram para fora da sala, Labella bocejou de forma visivelmente teatral, enquanto Mey tirava o caderno da paciente do meio dos demais.

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Psicopata: Desespero
Mystery / ThrillerUm vizinho estranho. Uma mente perturbada, obsessiva, insana. E Labella? Ah, meu caro, ela é a razão de tudo isso. "Seu coração frio virou brasa quando a viu." ********************************************************** ATENÇÃO!!! ⚠⚠⚠ Se você estiver...