Psicopata: Desespero

LI

Oie, meus amores!!! Então, essa empolgação toda é resultado de uma coisa bem legal que aconteceu comigo. Coisa essa que vai me possibilitar a escrever mais para vocês. Mas antes de tudo, eu peço desculpa a todos e todas vocês. Eu sei que como escritora, tenho a responsabilidade de entregar um bom trabalho a vocês e eu sei que com tanta ausência isso não está acontecendo. Independente do Wattpad ser uma plataforma gratuita ou não, vocês estão me acompanhando aqui e consumindo o conteúdo que produzo, afinal, já são mais de 110 mil leituras neste livro. E pra mim, que sempre tive essa paixão pela escrita e depois de ter tentado diversas vezes fazer um com que uma das minhas obras ganhasse espaço aqui na plataforma, é realmente maravilhoso saber que consegui levar as minhas ideias malucas até tantas pessoas.

De qualquer forma, com a parte técnica da coisa resolvida, agora poderei focar nas histórias. Sem mais delongas e extremamente grata a quem acompanhou o livro e, especialmente, grata áquelas pessoinhas que correm para ler logo que a notificação chega, vamos iniciar esse capítulo.

Mordidas

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Mey sabia que a partir de agora, mais que nunca, pisaria em ovos. Ela desconhecia o real motivo de Victor estar ali. Sua investigada foi capturada e condenada, por que ele ainda se mantinha preocupado com isso? Isso se ele realmente for quem diz que é. Qualquer um que se materializava após ser retratado nos escritos de Labella era, sem sombras de dúvidas um suspeito, e nenhum dos personagens poderia ser considerado totalmente inocente. Mas ali, em sua frente, a Doutora tinha agora em carne e osso um dos personagens mais importantes da história: o grande Delegado Victor Sangrino. E isso concedeu a Mey uma coisa: a certeza de que os outros também eram reais. Outra coisa que logo lhe prendeu o pensamento foi que, se Sangrino existia e realmente era um Delegado, provavelmente Fred estava morto e Dian era um psicopata que possivelmente estava solto e agindo. A parte mais complicada agora era encontra-los.

--- Bom, Delegado, como soube que era aqui onde Labella estava?

--- Recebi um email anônimo com o endereço e com a informação de que se eu falasse com você, encontraria as respostas que procurava sobre Labella. Considerei que talvez fosse do Serviço de Inteligência Nacional ou algo do gênero, por isso vim.

--- Isso significa que você não mora mais aqui em Logóva, certo? Suponho que residia aqui na época das investigações.

Ela queria perguntar o que havia o impedido de conseguir as respostas sobre isso, já que Labella o representava como o Delegado da polícia de Logóva, mas se conteve, algo ali não parecia se encaixar muito bem. Ele com certeza faria perguntas das quais não receberia respostas e isso o instigaria ainda mais a buscar por informações, podendo até atrapalhar o que estava para acontecer.

--- Na verdade, -- hesitou por um momento -- logo após a prisão de Labella eu fui convocado a substituir um Delegado que foi assassinado durante uma operação, isso em outro Estado. Era de extrema urgência e uma grande oportunidade para a minha carreira, então acabei sendo efetivado e ficando por lá. Pela quantidade de trabalho, acabei ficando durante muito tempo sem me atualizar acerca do caso Labella Jazin e quando voltei a procurar informações, parecia que tudo havia simplesmente desaparecido. Inclusive, eu acreditava que esse Hospital estava fechado, já que foi a última informação que tive.

Certo, algumas coisas deixaram a Doutora Daren bastante intrigada. Mas não foi sem razão. Seu sentido aguçado adquirido com as décadas de experiência lhe soprava ao pé do ouvido que ele não estava dizendo tudo, pelo menos não toda a verdade.

--- E para quais perguntas você quer respostas? -- perguntou ela.

--- Bem, para o atual estado psicológico da suspeita, por exemplo. E também, ela deu mais detalhes sobre os crimes no decorrer dos anos?