Cap.7: A Helping Hand

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Point of view Justin Bieber

O Chaz não parava de olhar pra colega de classe que tocou o seu coração. Ele parecia um jovem bobo, a olhando sem parar, por mais que fosse engraçado a maneira como ele reagia eu o entendia, pois eu já gostei muito de alguém e sei como funciona.

O Ryan diferente de mim, ficava zoando com ele, tirando sarro e o deixando sem graça. A cara dele era a melhor.

— Lá vem ela, o que eu falo? — perguntou, nervoso o Chaz e vi a Valerie, se aproximando com algumas amigas.

— Ah... chama pra dançar, seja cavalheiro e a elogie. — falei, e ele pareceu cogitar a ideia, pois respirou fundo e ajeitou o seu colarinho preto da camisa que usava, se aproximando do lado esquerdo, onde ela iria passar.

— Ah, Oi... — falou, estendendo a mão e a própria passou reto, conversando com as amigas, não dando nenhuma atenção que seja. — Eu ia te chamar pra dançar. — murmurou, sozinho e o Ryan caiu na risada.

— Esquece isso, irmão. Vamos beber, é melhor do que pensar em mulher. — ele puxou o Chaz pelo braço e nos dirigimos ao bar daquele cassino.

O Ryan pediu alguma bebida pra gente e logo após fomos em direção ao lado de fora do navio, pra conhecer melhor aquela parte que ele possuía.

Era muito bonito. Encantava olhos de qualquer pessoa, com a sua estrutura, decoração e luxo.

— Ela nem olhou pra mim. — resmungou, o Chaz ainda instigado com a situação do meu lado e nos aproximamos das grades de proteção que havia do lado esquerdo do navio.

— Você falou baixo, ela com certeza não ouviu. — tentei anima-lo, mas tava difícil.

— Que se dane então, não vou mais atrás não. — rir pelo nariz e assanhei seu cabelo. — Um momento. — ele falou, assim que seu celular tocou e se afastou pra ir atender.

— Amanhã vamos jogar basquete? — sugeriu, o Ryan e sorri, cogitando a possibilidade de ir, mesmo sabendo que amanhã é sábado e o meu pai havia falado que é o dia da semana que a oficina atrai mais clientes.

— Parece bom, mas não sei se vai dá pra mim, o Jeremy falou que amanhã a oficina atrai muitos clientes, então tenho que ajudá-lo. — respondi, e ele concordou.

— Te entendo, se os caras não forem pro treino eu passo lá pra dá uma forcinha. — concordei, e bati nas suas costas. — Vou buscar mais uma bebida pra gente.

— Beleza. — ele saiu e fiquei sozinho ali, naquele corredor do lado esquerdo do navio.

Puxei o ar, soltando lentamente e apoiei meus braços na borda da grade de proteção, olhando pra quantidade de água que havia abaixo da embarcação.

— Justin? — me virei, ao ouvir a voz do Chaz e o vi se aproximar. — Já venho, vou entregar aqui um serviço. — enruguei a testa, sem entender, mas logo acabei entendendo.

— Claro, espero aqui. — ele concordou e saiu, me deixando sozinho novamente.

Encarei a grande estátua da liberdade a minha frente, onde o navio ia passando próximo naquele momento. Sorri, admirando aquele monumento diante dos meus olhos, pois eu sempre tive certo interesse em conhecê-lo pessoalmente e me vanglorizei, por ter aceitado o convite dos caras de vir até aqui, pra finalmente poder ver com os meus próprios olhos.

Minha atenção foi desviada da enorme estátua a minha frente, quando ouvi barulho de pisadas fortes, provavelmente de salto alto, ecoando forte no chão de madeira do navio. Enruguei a testa, tentei enxergar melhor a imagem que se distanciava de mim, na medida em que a pessoa corria, como se estivesse fugindo de algo.

Possessive BloodOnde histórias criam vida. Descubra agora