Point of view Justin Bieber
Eu encarava meu pai com a testa enrugada, com uma aflição e preocupação nítida. Era impossível de não se preocupar, sabendo que, todos os exames que ele fez sobre o seu problema de saúde deram praticamente todos elevados.
Ele me olhava com um olhar vago e triste, como se não tivesse o que fazer e aquilo tava doendo profundamente dentro de mim, pois era momento de agirmos e não tinha como, não tínhamos condições de maneira alguma.
— Meu Deus! — murmurou, preocupado e esfregou as mãos no seu rosto. — Eu... eu não sei o que fazer. — falou, tão preocupado que, pude sentir a transmissão de um pequeno desespero em mim.
— Pai... — o chamei. — Eu sei... eu sei que tá tudo uma droga aqui. Não temos recebido serviços na oficina, só temos o que comer e isso já é um grande alívio, mas não precisa se desesperar. Eu vou dá um jeito. — falei, sendo otimista e ele apenas negou, me deixando ver o quão marejados seus olhos estão.
— Não tem como, filho. É muito dinheiro, os exames, medicamentos, consultas são tudo muito caro. Onde vai conseguir? Vai roubar? — rolei os olhos, e neguei, esfregando minhas mãos nos cabelos.
— É claro que não, pai... Sei lá, eu posso falar com a minha m...
— Não! — me cortou. — Sua mãe não. Eu não quero o dinheiro dela, aliás o dinheiro não é dela é do John, marido dela. — bufo, rolando os olhos.
— Pai, entenda... Ela se preocupa com você e não vai deixar que nada lhe falte. Depois eu dou um jeito de pagar a ela ou ao John. — explanei, e ele seguiu negando. — Falta menos de quatro meses pras aulas acabarem e eu prometo que irei arrumar um emprego melhor. — ele enruguou a testa, confuso com minhas palavras e riu em descrença.
— Arrumar um emprego após o término das aulas? E a sua faculdade?
— Pai... — falei, com uma voz mais calma e me aproximei dele, sentando ao seu lado no sofá. — Acha que eu tenho tempo ou cabeça pra pensar em faculdade com isso que tá nos rondando? Eu não posso pensar em faculdade com o senhor desse jeito. Vou apenas terminar o ensino médio, que é obrigatório, mas depois disso se as coisas não estiverem diferente eu não vou te abandonar por causa de estudos... Irei procurar um emprego pra podermos manter tudo no eixo. — ele me ouvia atenciosamente e no final de um pequeno sorriso, colocando uma mão no meu pescoço e me abraçou fortemente.
— Eu te amo, filho. Obrigado por fazer parte da minha vida. — agradeceu, chorando e meus olhos arderam pra lacrimejarem, mas contive, era preciso ser forte.
— Eu também te amo. — confessei. — Agora vai tomar banho, fiz uma canja de galinha muito boa. Não coloquei pimenta porque no diagnóstico dado pelo médico... Isso é uma das coisas que o senhor deve evitar até de olhar, principalmente com a suas cervejas. — ele riu, entendendo o meu comentário e se levantou.
— Claro, já tô indo. — e saiu da sala, me deixando sozinho.
Respirei fundo, colocando ambas mãos na cintura e pensei nessa situação, que realmente é preocupante. Mas, eu precisava fazer alguma coisa e por mais que ele me odiasse mais tarde, minha mãe naquele momento era a única que poderia nos ajudar sem pensar duas vezes.
Point of view Claire Gonzalez
Minha cara de sono era nítida na minha face. Não havia pregado a pálpebra a noite toda, pensando, ou melhor, me iludindo com os meus próprios pensamentos em minha mente.
o beijo;
É claro que não deve ter significado nada demais pra ele, mas fazer o que, quando se você nunca beijou na boca antes? Isso mesmo, você cria milhões de pensamentos existidos apenas em sua mente, principalmente quando o cara é aquele que está sempre por perto, te ajudando, te dando a maior força e mostrando cada vez mais o quanto a sua amizade o interessa.
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Possessive Blood
Teen FictionApós a morte de sua mãe, Claire passa a viver com o seu possessivo pai, Bruce. Bruce é um homem frio, carrega em suas veias um sangue de possessividade sobre a sua filha única, a impedindo de então, ser uma adolescente comum, com amigos. Mas, um nov...