Cap.32: A Winner Does Not Fall

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Point of view Justin Bieber

Os fachos lunar clareava a parte de dentro da cela em que eu estava através das grades de proteção feito a ferro. Me mantinha sentado, escorado no canto da parede que aquele pequeno quarto tinha e com os braços apoiados sobre meus joelhos, me perguntava mentalmente, e sem parar, como tudo isso que aconteceu hoje a tarde ocorreu.

Eu tentava encontrar uma explicação óbvia para tudo isso que aconteceu, mas a falta de respostas ou de raciocínio me assustava, pois sem ter uma mínima ideia do que possa ter acontecido, as chances de eu sair dali apresentando provas eram poucas.

Mas, em meio a todo aquele inferno, eu tinha uma breve noção de que aquilo poderia ter sido armação, certo? Era o que mais ficava martelando em minha cabeça, mas a pergunta que não tinha uma resposta concreta era: quem teria sido o autor dessa má índole? Ninguém se passava pela minha cabeça, talvez o nervosismo e o desespero de nunca poder sair dali fosse o principal motivo, mas o fato era que realmente não tinha ninguém em mente.

E de repente pensei no meu pai, o próprio que eu jurei de pé junto que me conhecesse melhor que qualquer outra pessoa. Ele sempre cuidou de mim, sabe de todos os meus hábitos, não me entra na cabeça que ele tenha sequer acreditado que eu estava envolvido com drogas pra poder comprar o que a gente comer.

Era impossível ser forte naquele momento, por isso as primeiras gotas de lágrimas da noite começaram a preencher meus olhos. Estava triste, acabado e principalmente desesperado mentalmente, pois ninguém havia vindo me ver, saber notícias do que tinha acontecido comigo.

— Merda. — resmunguei, passando o braço nos olhos e meus pensamentos foram atrapalhados quando bateram com o cacetete em um dos ferros da minha cela.

— Acorda! Vieram te ver. — o policial falou nada educado e enruguei a testa, ficando de pé e meus olhos se arregalaram num tamanho surreal, quando vi a minha mãe do outro lado da cela.

— Mãe? — falei, espantado e o espanto dela era maior que o meu.

— Meu Deus, Justin! O que fizeram com você? — perguntou, nervosa e se aproximou o máximo, segurando nos ferros da cela. — O que aconteceu meu filho? — vi seus lindos olhos verdes caídos em tristeza e aquilo me cortou o coração.

— Eu não sei mãe. Eu não entendi nada, mas eu te juro, eu te juro que não fiz nada do que tão falando. — me defendi, nervoso e com um tom trêmulo de choro. — Eu sou inocente. — falei, a verdade e seus olhos escorreram algumas gotas de lágrimas, fazendo ela levar sua mão até o meu rosto, o tocando e fechei os olhos, apreciando o seu toque e sentindo o meu coração se ferir por ela me ver naquele lugar.

— Eu acredito em você, filho. — ela falou, sorrindo e um enorme sorriso nasceu nos meus lábios. — Eu acredito que você não fez nada disso e vou te tirar daqui. — concordei, segurando na sua mão sobre meu rosto e a beijei.

— E o meu pai? Está aí não está? — perguntei esperançoso de que ele também iria cair em si e perceber que eu não fiz nada disso.

— Não, ele não está aqui. — meu sorriso se quebrou e voltei a engoli em seco, respirando fundo... Ele tá decepcionado comigo.

— Senhora, o delegado quer falar com você e o detento pode também. — o policial falou assim que surgiu no corredor.

— Ele tem nome, e se chama Justin! — minha mãe me defendeu e dei um riso pequeno.

Em seguida o policial abriu a minha cela e o seguimos até a sala do delegado, vendo um homem com uma mala executiva em mãos, sentado, enquanto conversava com o chefe da polícia.

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