Point of view Justin Bieber
Era um sábado e o barulho dos pássaros cantando no lado de fora do meu quarto, contribuiram bastante pra me fazer acordar às sete e vinte da manhã.
Alguns fachos de luz invadiam o meu quarto pela janela que havia dormido aberta e apertei os olhos, pois a claridade solar havia encadeado sem pena nenhum os meus olhos.
Puxei o ar, soltando de meus pulmões lentamente e manti meu pensamento no que já havia se fixado nele há alguns dias.
O jeito, os abraços, os sorrisos, as conversas e principalmente a inocência, pequenos detalhes que pra qualquer pessoa seria algo comum, mas para mim estavam se tornando tudo cada dia mais.
Meus pensamentos foram atrapalhados pelo barulho da campainha sendo tocada, mas me manti deitado, pois achei que o meu pai iria atender, porém acabei lembrando no mesmo instante, que ele não estava em casa e tinha ido ao médico. Por isso me levantei da cama e vestir uma camisa que estava pendurada no meu cabide próximo a porta, saindo do quarto em seguida e enquanto vestia a camisa, abrir a porta e engoli em seco, automaticamente, quando vi quem estava ali.
— Claire? — questionei, confuso e ela deu um sorriso amarelo, envergonhado.
— Ah... eu mesma. Bom dia.
— Bom dia, entra. — a convidei, e ela sorriu, concordando e entrou na minha casa.
A olhei de costas, enquanto passava por mim e enruguei a testa, confuso, por não saber o que ela tava fazendo aqui a essa hora da manhã.
— Desculpa se eu te acordei. — falou, e rir, passando a mão na cabeça por trás.
— Não, eu já tava acordado há um tempo. — ela mudou o semblante, sorrindo e se sentou no sofá.
— Você tá ocupado essa manhã? — cocei o nariz e me sentei no mesmo sofá que ela, só que distante um pouco.
— Mais ou menos, eu tenho que fazer um serviço na oficina, mas é coisa pouca. Porque?
— É que eu queria te chamar pra ir comigo na adoção. Eu tava indo pra lá, mas antes eu quis ver se você estava ocupado... — rir pelo nariz, e passei a mão na nuca.
— Bem, o serviço é apenas em duas bicicletas. Você quer esperar? — perguntei, e ela sorriu alegremente, concordando sem pensar duas vezes. — Pois eu preciso me ajeitar. Eu já venho, fique a vontade. — fiquei de pé e voltei pro quarto, indo direto pro banheiro.
Escovei meus dentes, lavei meu rosto e meu cabelo ficou do jeito que estava, aquele topete assanhado. Voltei pro quarto e abrir o meu velho guarda roupa, passando as mãos na procura de uma camisa e uma jaqueta. Meus olhos vagavam em cada peça pendurada ali e bati o olho numa jaqueta xadrez rosa sem mangas, sendo seguida por uma camiseta branca.
As vestir e em seguida saí do quarto, vendo a Claire próxima a janela da sala, enquanto brincava com um gato que estava ali. Franzi as sobrancelhas, pois não fazia a mínima ideia de onde aquele bicho possa ter saído.
— Oi. — chamei sua atenção, e ela se assustou, assim como o gato que fugiu da janela. — Desculpa se te assustei. — ela riu, se aproximando de mim e meus olhos sem querer foram parar nas suas pernas amostra, que eram muito bonitas e atraentes.
Ela usava uma blusa branca, era folgada e um short jeans, que deixava suas pernas amostra. Seu cabelo estava solto e tinha que admitir mais uma vez pra mim mesmo, que ela estava mais bonita do que os outros dias.
— Você quer comer alguma coisa? — ofereci e ela negou. — Então vamos até a oficina, não se importa, não é? — ela riu pelo nariz e se aproximou de mim, segurando na minha mão.
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Possessive Blood
Teen FictionApós a morte de sua mãe, Claire passa a viver com o seu possessivo pai, Bruce. Bruce é um homem frio, carrega em suas veias um sangue de possessividade sobre a sua filha única, a impedindo de então, ser uma adolescente comum, com amigos. Mas, um nov...