Point of view Justin Bieber
O clima estava tenso e a minha mãe era a única ali que não sabia o que se passava. Eu não sabia o que fazer, se contava logo de uma vez ou deixava tudo pra quando chegássemos em casa.
O John me olhou assustado e pela cara já sabia que ele estava por dentro do assunto que a Jennifer falou minutos atrás.
— Vamos entrar?
— Ah... — tentei falar, porém não consegui.
— Sim. Vamos indo na frente. Vem. — o John me cortou e levou a minha mãe pra dentro, o que me deixou mais ainda preocupado.
— Merda.
— Justin, vai com eles. — falou, nervosa a Claire e enruguei a testa.
— O que? — fiquei chocado.
— Isso mesmo. Vai com a sua mãe e não sai de perto dela. — gesticulei em negação rapidamente e rir em descrença.
— Eu não vou ficar nessa droga de festa, Claire. — reclamei e ela pôs as mãos em meu rosto, me olhando nos olhos.
— A Jennifer ameaçou você e o John. Disse também que sua mãe tá na lista. Ela tá tramando alguma coisa contra os dois e tá te usando como isca. — explicou-me e logo raciocinei. — Olha pra mim. Está acontecendo uma coisa grave a qual não faço ideia, mas você precisa entrar nessa casa. Pelo bem da sua mãe e do seu padrasto. — engoli em seco e pus minhas mãos em seus ombros. — Fica do lado dela e não a deixa beber nada... Assim como você.
— Mas e você? E a nossa noite juntos? — ela negou, chorando e ao mesmo tempo sorrindo, colocando em seguida uma mão em meu rosto.
— Teremos tempo. Mas agora você precisa proteger a sua mãe, Justin. Estão tentando fazer alguma coisa contra ela e o John. Você precisa entrar e saber o que tá acontecendo. — fechei os olhos, odiando a mim mesmo por está nessa situação, porém não tinha saída. A Claire tinha razão em absolutamente tudo. — Vai, eu dou um jeito de voltar pra casa.
— Nada disso. Você não vai voltar sozinha ou de taxi essa hora da noite. Eu vou ligar pro Simon. — me afastei um pouco e digitei o número do celular do Simon, motorista particular da mansão e em segundos ele atendeu.
— Patrão? Pois não.
— Simon, preciso que venha agora mesmo a casa do Arthur. Buscar a Claire.
— Ah... Ok. Estou indo agora mesmo. — passei a mão na boca e juro que gelei ao pensar nisso, mas não tinha outra opção. Já perdi alguém que amo uma vez e não vou perder de novo. — Patrão? Mais alguma coisa? — fechei os olhos e respirei profundamente, olhando pra trás e vi a Claire fixada na casa a frente.
— Sim... Vai no escritório do John e na terceira gaveta da mesa central tem uma arma. Você a traga. — o silêncio mútuo pairou do outro lado, me deixando ouvir apenas a respiração do motorista.
— Claro. Levarei sim. Estou indo.
— Obrigado. — desliguei e voltei minha atenção na Claire que estava tensa e pus uma mão em sua cintura, lhe assustando. — Desculpa. Você tá bem?
— Não. Não tá nada bem. O que pensam em fazer com eles? — respirei profundamente e gesticulei sem ter nada em mente.
— Eu não faço ideia e ao mesmo tempo faço... — ela enrugou a testa e soltei o ar de meus pulmões. — A fortuna do John. Certeza que estão fazendo de tudo pra dá um golpe nele. — ela pôs as mãos na boca e lhe abracei. — Você não precisa se preocupar com nada. Nada vai te afetar.
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Possessive Blood
Teen FictionApós a morte de sua mãe, Claire passa a viver com o seu possessivo pai, Bruce. Bruce é um homem frio, carrega em suas veias um sangue de possessividade sobre a sua filha única, a impedindo de então, ser uma adolescente comum, com amigos. Mas, um nov...