Point of view Claire Gonzalez.
Meus dedos levavam para trás todas as mechas do meu cabelo, o prendendo em um elástico de cor preta, se formando então, em um rabo de cavalo.
Era mais de 7h. Uma segunda feira, mais um dia de aula. Já estávamos no segundo bimestre e as minhas notas estavam indo bem, o que era bom pra mim, pois a cada aprovação numa matéria eu tinha a autorização do meu pai, Bruce, de sair apenas 30 minutos com as minhas duas melhores amigas.
O meu pai, Bruce, é um tanto protetor em relação a mim, me vigia a cada minuto que se passa nas vinte e quatro horas, mesmo trabalhando ele tem seus métodos de ficar de olho em mim, o que na maior parte do tempo é péssimo, pois cada passo que decido dá, tem um olho seu em cima de mim.
Tudo isso aconteceu desde que a minha mãe morreu, fiquei sozinha, pois não acho que tenho parentes, porque o meu pai não age como um, e sim como uma câmera espiã, que fica o tempo todo vigiando e controlando os meus passos.
Batidas repentinas na porta do meu quarto, me tiraram dos meus pensamentos aquela hora da manhã.
- Claire? está atrasada, vamos indo. - falou, o meu pai e olhei em busca da porta, a vendo aberta. - Vou entrando. - falou, novamente e dessa vez entrou no meu quarto, me encarando com o cenho franzindo. - Posso saber porquê está usando um rabo de cavalo? Você tem costume de ir todos os dias com o cabelo solto. - reclamou, aquela hora da manhã e meu dia já havia ficado péssimo.
Puxei o ar e soltei, produzindo uma arfa baixa.
- É só um penteado, pai, nada demais.
- Mas deve ter um motivo.
- O que? Pai, que mal tem em mudar um pouco? E além do mais, tá fazendo um calor infernal lá fora. - me defendi, fazendo ele me olhar por alguns segundos e respirar fundo.
- Vamos indo, você está atrasada. - me lembrou, e peguei a minha mochila que se mantinha em cima da cama e saí do quarto, sendo seguida por ele.
Chegamos na garagem e entramos no seu carro, saindo dali de imediato, indo pra minha escola, pois já estava atrasada vinte minutos.
Assim que ele parou, retirou os óculos escuros do rosto e me encarou com aquele olhar frio, que em alguns momentos, me causava medo.
- Eu não vou poder te pegar às 11h, então você vai de ônibus pra casa. - falou, de maneira fria e engoli em seco, concordando. - Você sabe as regras não é? Nenhuma palavra trocada com garotos, não quero te bater novamente por sua culpa. Você sabe que leva exatos 15 minutos da escola pra casa de ônibus, então às 11h15 se eu ligar pra casa e ninguém atender, você já sabe. - e então me ameaçou novamente, como nas inúmeras vezes. - Pode ir. Eu te amo.- falou, com um sorriso doentio nos lábios e apenas desci, batendo com a porta do carro.
Ele sempre fica me olhando passar pelo muro da escola, pra ver se eu troco olhares ou palavras com meninos, pra só então, me castigar quando chegar em casa.
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Gente socorro não desistam de mim, eu imploro, é a primeira vez em que tento fazer uma fic na vida. Só queria dividir a minha ideia com vcs.
Desculpa pelo capítulo pequeno, mas queria apenas ressaltar de início, como será a relação da Claire com o bosta do Bruce, então logo logo as melhores emoções irão ocorrer.💖
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Possessive Blood
Teen FictionApós a morte de sua mãe, Claire passa a viver com o seu possessivo pai, Bruce. Bruce é um homem frio, carrega em suas veias um sangue de possessividade sobre a sua filha única, a impedindo de então, ser uma adolescente comum, com amigos. Mas, um nov...