Os dias da semana foram se passando e a amizade entre Justin e Claire foi ficando cada vez mais intensa. A aproximação que ambos tiveram desde o dia em que o rapaz loiro decidiu te dá uma carona até a sua casa naquela noite, colocou a moça de dezoito anos em uma fase que a própria nunca havia passado antes.
Ela passou a confiar em alguém fora de casa e passou a quebrar sem controle algum todas as regras impostas pelo pai desde a morte de sua mãe.
Claire estava feliz em dividir um bom papo com o amigo, o qual foi o primeiro e subjetivamente o único que ela pôde contar alguns de seus segredos sem medo de quê eles poderiam serem expostos.
Ela passou a confiar no Justin e dividiu com ele certa intimidade, mas ainda lutava mentalmente sobre os problemas que tinha com o seu pai, Bruce, os quais não passou a dividir por medo.
Point of view Justin Bieber
Eu a via de longe há alguns metros, estava escorada em um dos armários de suas amigas. Ela ria, falava alguma coisa, negava e até mesmo transparecia uma expressão de irritação, mas pelo senso de humor incomum que possuía, essas expressões sempre se apagavam quando ela sorria.
de um jeito lindo;
No passar dessas semanas, desde que eu entrei na Saint School eu não manti contato com mais nenhuma garota, claro, teve as excessões de sempre, um gesto simpático de responder quem falasse comigo por educação, trabalhos grupais e etc. Mas manter uma conversa por um bom tempo, apenas me prestei a ter com ela, não por qualquer intenção e sim pelo ser humano incrível que eu descobrir em três semanas que ela é.
Quando a conheci, tentei muitas vezes entendê-la, pois ela me parecia ser alguém que não pudesse compreender. Uma só vez tão dura e seca, com palavras amarguradas, mas nem isto me afastou, pois de início sempre percebi que precisava de ajuda.
O tempo foi passando, a amizade foi crescendo e nisto fui percebendo uma pessoa excelente. Uma pessoa que inicialmente teve medo de se abrir e desabafar, porém tive que insistir um pouco mais pra conseguir o ponto que eu queria saber, mas ainda não funcionou e mesmo assim preferir não por pressão.
— Você cega, Justin. — o tapa dado pelo Chaz na minha cabeça, me tirou do trânsi e dei-lhe atenção na conversa junto aos outros. — Você nem disfarça, né? — zombou, e rolei os olhos, negando.
— Não enche, Chaz.
— Ué, todo mundo tá vendo que você tá de olho na Claire. — rio em descrença, e sigo negando.
— Eu não tô de olho nela, só tô olhando, qual o problema? — minhas palavras os confundiram e todos enrugaram a testa
— O quê?
— Você entendeu.
— Enfim, quem aí tá afim de treinar na quadra pública? Amanhã é sábado. — sugeriu, o Ryan e lembrei logo da oficina do meu pai.
— Não vai dá pra mim. — neguei. — Amanhã é o dia da semana que mais atrai clientes na oficina do meu pai, ele precisa de mim.
— Ah, mano, que pena.
— Mas caso der certo, eu apareço por lá.
— Ótimo. — falou, o Chaz. — As meninas agora vão jogar handebol, bora assistir. — os outros riram, e só então notei que quando ele se referiu as meninas, se referiu a Valerie, pois a própria havia acabo de passar pelo corredor com um short minúsculo, deixando amostra as pernas que ela possuía.
— Essa menina é muito boa.
— É mesmo, não acha, Chaz? — os rapazes começaram a lhe encher o saco, e o próprio revirou os olhos.
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Possessive Blood
Teen FictionApós a morte de sua mãe, Claire passa a viver com o seu possessivo pai, Bruce. Bruce é um homem frio, carrega em suas veias um sangue de possessividade sobre a sua filha única, a impedindo de então, ser uma adolescente comum, com amigos. Mas, um nov...