Point of view Claire Gonzalez
As mãos de Justin apertavam fortemente minha cintura contra seu corpo enquanto as minhas estavam atacadas em seu pescoço. Sentir a minha pele queimar e a falta de fôlego começar a aparecer na medida em que a gente se beijava fervorosamente.
Justin levou suas mãos para trás de si mesmo e tirou o moletom de cor cinza que usa dessa vez, voltando a me envolver pelas costas enquanto sentia uma onda enorme percorrer o meio das minhas pernas. Levei uma mão até o seu maxilar, dando vários beijos em sua boca, vendo ele com suas mãos na minha toalha sobre o busto, a tirando do nó e a jogou em algum lugar do quarto, me deixando nua.
— Senti muito a sua falta... — murmurou contra meus lábios e de olhos fechados, puxou o meu lábio inferior e o deixou preso entre seus dentes. — Quase enlouqueço... — assumiu, ofegante e desci minhas mãos até o seu abdômen, pegando na bainha de sua camisa cinza e a levantei aos poucos, expondo o seu peitoral forte e tatuado. — Vamos pra cama... — pediu com uma voz rouca e o afastei lentamente.
— Meu pai tá em casa. — alertei e ele pareceu não se importar.
— Só preciso de alguns minutos... — murmurou com aquela voz rouca e passei a língua pelos lábios, concordando e o seguir.
Com suas mãos agarradas nas minhas costas, Justin nos deitou sobre a minha cama e cobriu meu corpo com o seu. Com seus joelhos ele abriu minhas pernas, ficando entre elas e uma lufada de ar escapou da minha boca, quando sentir o tecido grosso da sua calça jeans em contato com a minha intimidade. Soltei um gemido frustado ainda com a boca colada na sua, levando minhas mãos com pressa ao seu botão da calça, tendo uma certa dificuldade para abrir, mas antes disso ele falou:
— Não temos tempo pra isso... — alertou, e enruguei a testa, o encarando.
— Então o que vamos fazer? — perguntei, confusa e ele mordeu os lábios, acariciando minha coxa.
— Eu só quero que você se sinta bem... — ele desceu seus dedos até minha virilha e meu estômago congelou, ao lembrar dele fazendo aquilo comigo, como na última vez. Eu fiquei desnorteada. — Tudo bem...? — e pede permissão, me fazendo engolir em seco e concordar.
Apesar da tensão de saber que meu pai está em casa, eu não me importo. Sinto a falta dele e o queria para mim. Queria senti-lo, beijá-lo e ficar dentro dos seus braços até o amanhecer.
Então seus dedos tocam na minha virilha e fecho os olhos quando sinto a textura fria da sua língua em contato com a minha umidade. Solto uma lufada de ar, abrindo os olhos e vejo a cabeça de Justin se movendo perfeitamente entre as minhas pernas enquanto segue me chupando prazerosamente. Passo a língua pelos meus lábios, enrugando a testa e achei que não poderia ficar melhor, mas ele levou um dedo até a minha entrada e fez um trabalho duplo com sua língua e dedo ao mesmo tempo. Um gemido frustado escapou de meus lábios, fazendo Justin aumentar as enfiadas e sugadas que dava na minha intimidade, aproximando um orgasmo maravilhoso dentro de mim.
Aquele clima de euforia me preencheu por determinados segundos, fazendo a minha respiração desarregular e ser ouvida de forma ofegante dentro do meu quarto. Ele realmente sabia como me levar ao paraíso em apenas cinco minutos.
Então meus pensamentos foram atrapalhados por um beijo intenso seu, com suas mãos mantidas em meu maxilar e seu corpo pesando sobre o meu.
— Eu queria muito poder matar a saudade marota que sinto por você, mas não temos tempo... — murmurou, com uma voz rouca e ofegante, me fazendo concordar com a testa colada na sua. — Mas a gente terá tempo... — e se levantou de cima de mim, me fazendo suspirar.
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Possessive Blood
Teen FictionApós a morte de sua mãe, Claire passa a viver com o seu possessivo pai, Bruce. Bruce é um homem frio, carrega em suas veias um sangue de possessividade sobre a sua filha única, a impedindo de então, ser uma adolescente comum, com amigos. Mas, um nov...