Point of view Claire Gonzalez
Finalmente era sexta feira, graças a Deus. Queria dá um tempo em escola, linhas, palavras, números, formulás dentre outras coisas que envolve a palavra estudo.
Já havia me arrumado, só faltava pegar a minha mochila e descer. E foi o que eu exatamente fiz.
Desci as escadas, com um sentimento de alegria e alívio percorrendo todo o meu corpo, pois as lembranças da noite maravilhosa que tive ontem, ainda fluía incontrolavelmente na minha cabeça.
Os braços fortes, os toques, os lábios, os olhares, tudo, tudo havia me conquistado de uma forma que eu não sabia explicar o que estava acontecendo comigo, mas de tudo eu tinha uma certeza; eu o queria novamente e dessa vez para sempre.
— Claire, você tá surda? — saí de meus pensamentos, ouvindo a voz rude do meu pai e o vi na minha frente, me encarando. — O que foi? Tá parecendo uma retardada.
— Ah... Nada não. Só estava pensando na atividade que tenho hoje.
— Certo. Bem, hoje irei para a Flórida. Voltarei na segunda feira a tarde. — enruguei a testa e o seguir pro lado de fora. — Antes que me pergunte o que irei fazer, quero logo avisar que é a trabalho. — arqueei as sobrancelhas e ocupei o banco de carona.
— Certo. — apenas concordei com uma imensa satisfação dentro de mim, por saber que terei mais um tempo pra ficar com o meu namorado.
— E você já sabe o que tem que fazer.
— Sei sim, não precisa lembrar. — ele ligou a ignição e sorriu.
— Ótimo.
Saímos de lá a caminho da escola e relaxei minhas costas no banco do carro, colocado uma mão na cabeça, apoiada na janela do carro e fui pensando sem parar no que aconteceu ontem à noite.
Um frio tomou conta da minha barriga no momento em que eu lembrei de exatamente tudo.
— O que me diz? — ouvi meu pai falar e dei um sorriso apaixonado, pensando nisso tudo que vem acontecendo na minha vida. — Claire, você tá me ouvindo falar com você? — balancei a cabeça em gesto negativo, voltando a realidade e olhei pro lado, vendo meu pai me fuzilando. — Que merda você tem? Tá parecendo uma retardada flutuando.
— Desculpa. — rir em descrença. — O que o senhor estava falando?
— Estava dizendo que seu aniversário é na próxima semana. — arregalei os olhos, lembrando. — O que vai querer? — enruguei a testa, chocada. Ele estava irreconhecível.
Me deixou comer chocolate, me deu a liberdade de ficar sem estudar e quer me presentear, coisa que há anos não fazia.
— Bem... — sorri, envergonhada. — Não sei, eu nem estava lembrando.
— Ultimamente você tem se comportado bem, então vou te dá um presente. Mas não se acostuma. — bufei, dando de ombros e depois pensava em qualquer coisa, além do mais eu não precisava de nada. — Outra coisa... Quero que me empreste as suas economias. — falou, e levei meus olhos para ele numa velocidade surreal, tremendo na base incontrolavelmente.
— Mi-minhas e-economias? — gaguejei, nervosa e engoli em seco.
— Sim, depois eu te pago. — arregalei os olhos, fitando o porta luvas a minha frente e sentia o meu coração na boca, mas era melhor falar agora do que deixar pra depois.
— O senhor vai me desculpar... Mas eu não tenho mais elas. — assumi, e ele enrugou a testa.
— Como assim não tem mais as suas economias? O que você fez com elas? — sorri amarelo, tremendo legal e respirei fundo.
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Possessive Blood
Roman pour AdolescentsApós a morte de sua mãe, Claire passa a viver com o seu possessivo pai, Bruce. Bruce é um homem frio, carrega em suas veias um sangue de possessividade sobre a sua filha única, a impedindo de então, ser uma adolescente comum, com amigos. Mas, um nov...