Herdeira do Morro

100°Capítulo.

Mayara on📱

May- NÃO CORRE CARALHO!

Eu digo vendo Diogo correr que nem maluco pela casa, mar que porra viu.

May- Filho eu te amo mas eu vou te dar uma voadora se tu não parar quieto!

Eu digo olhando pra ele e o mesmo se acaba de rir me fazendo rir junto.

Diogo- Mãe, que horas que a minha irmã vai acordar?

Ele pergunta pulando na minha frente e eu bufo, acho que esse menino bebeu muito Nescau hoje.

May- Eu não sei filho, tua irmã gosta de dormir como ninguém!

Eu digo me sentando no sofá e olhando Diogo pular ao meu lado pegando meu celular.

Esse menino ta é folgado viu! Sei não ein.

Me levanto e vou pra cozinha, graças a Deus que minha filha é de rato.

Nós fizemos o teste de DNA e deu que é do rato, ele ficou tão feliz.

Quando chegamos no morro dele o mesmo atirou pro alto e fez um churrasco pra comemorar.

FH não gostou, ficou muito puto, saio virado no caralho, tô nem ai.

Nosso pique é apenas em relação a negócios, fomos uma diversão um pro outro.

Recebi a notícia da morte de Lucas do nada, segundo o meu informante.

Ele estava na falência pura.. Dai eu me pergunto, como um moleque consegue gastar milhões de reais de uma só vez.

Então.. Ele começou a fazer uns programas, Lucas fazendo programa da vontade de rir disso.

Então.. Ele acabou enganando e roubando uma mulher do tráfico.

Ela mandou pegar ele e isso deu numa morte lenta e dolorosa.

Te digo que chorei, chorei sim porque apesar de tudo que ele fez.. Ele era meu primo, sangue do meu sangue.

Mas foi ele quem escolheu o próprio caminho e assim arcou com as próprias consequências.

Me levanto ouvindo o chorinho de Angel pela babá eletrônica.

Diogo já sobe as escadas correndo, ele tem um apego que só com Angel, só falta bater em quem toca nela.

Subo as escadas e vou pro quarto da minha pequena vendo Diogo conversar com ela e a mesma olhar pra ele atenta com aqueles grandes olhos azuis.

Vou até ela e pego a mesma a ninando e olhando em seus olhos.

May- Minha resmungona!

Eu digo sorrindo quando ela faz cara feia. Troco a mesma pois estava de mijo.

Resolvo dar um banho pra ela relaxar um pouco mais, a bisha dorme viu.. Mas quando acorda, só Jesus na causa.

May- Ohh filha tu já começou a chorar?

Eu digo vendo ela se remexer e o choro alto e fino dela ecoar pelo quarto.

Diogo- Me da ela mãe!

Ele pede erguendo os braços e eu dou risada olhando pra ele com uma sombrancelha erguida

May- Filho, ela é muito pequena!

Eu digo me sentando na cama e ele senta também. Ele me olha bravo.

Diogo- Mais eu consigo, eu sou grande e sou o irmão mais velho dela, isso é injusto!

Okay.. Agora deu pena do meu filho, prendo minha risada e respiro fundo.

May- Ta bom filho, tu vai segurar ela mas se endireita na cama!

Eu digo não muito certa mais okay, ele da um sorriso largo e se endireita na cama.

Coloco Angel com cuidado no colo dele e fico morrendo de medo de ele derrubar ela.

Mas bem pelo ao contrário, apesar de pequeno ele segurou ela bem direitinho.

Claro que algumas vezes ele se atrapalhava neh, mais tudo bem.

Olho pra ele conversando várias coisa com a irmã, parecia ate que ela entendia.

Dou um sorriso, só de olhar e pensar que eu nunca seria mãe na minha opinião.

Ganhei tanta coisa em meio a guerra e a toda essa tempestade.

Posso dizer que em toda minha vida nunca fui tão feliz.

Sinto muita falta dos meus pais, meus tios, minha vó e ate do meu vô.

Ate hoje não sei oque aconteceu com meus avós, algo me diz que eles não morreram.

Algo aqui dentro sabe.. Se não deram notícias, nem de que achou corpo nem nada.

...

May- Filho, tu sabe que quando tua irmã fizer seis meses eu volto a trabalhar neh?

Eu digo olhando pra ele e o mesmo assente com o olhar triste.

Diogo- Ahh mãe, eu queria que a senhora não precisasse mais ir trabalhar na boca!

Ele diz bufando e revirando os olhos, eu dou um suspiro, as vezes sinto que não sou uma mãe boa o suficiente pra Diogo.

May- Você sabe que eu preciso trabalhar filho, ou você quer que os caras maus controlem o morro e não deixem ninguém ser feliz aqui!?

Eu pergunto mexendo no cabelo dele e o mesmo me da um abraço apertado.

Diogo- Eu sei mamãe, eu entendo, só que é um pouco difícil ficar sem você!

Ele diz me apertando mais e eu faço o mesmo, dou um beijo na testa dele e o mesmo se afasta.

May- Eu te amo meu filho!

Eu digo abrindo um sorriso e ele sorri abertamente.

Diogo- Eu também te amo mamãe!

May- Vamos ver rato?

Diogo- Ver o meu pai?

Ele diz como se fosse óbvio e eu ergo uma sombrancelha, é neh, pra me chamar de mãe foi mó cota ai do nada , "ver o meu pai".

May- Ta neh!

Eu digo olhando meio que com ciúmes pra ele, vejo o mesmo pegar sua mochila e sair andando.

May- Vou só pegar a Angel, as coisas dela já estão arrumadas!

Eu digo com cara de tédio e vou pro quarto de Angel, pego a mesma e sua bolsa.

Nem precisei pegar meu celular já que o novo dono pegou pra mim.

Pego a chave e minha arma, coloco na bolsa de Angel escondida porém fácil claro.

Entro em minha casa e cumprimento os da contenção.

Coloco minha filha no bebê conforto certinho e coloco o cinto de segurança em Diogo.

Me sento no banco do motorista e coloco meu cinto, começo a dirigir pro morro do meu nego.

...

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Capítulo Pequeno Só Pra Não Deixar Na Falta Por Conta Do Bug!