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Juliana narrando:

Ouvi um barulho na porta, pensei que fosse minha mãe com Ayla, chamei ela mas ngm respondeu, estranhei... Fui pra sala, quando vi Anderson ali eu gelei, tentei sair mas ele mirou a arma em mim.

Anderson: Grita vagabunda, tô doido pra meter bala em vc mesmo, grita pra tu ver. -ele acertou um soco no meu nariz.

Foi daí pra pior, ele veio pra cima de mim igual um monstro po. Me dava chutes, socos... Eu já estava sem forças, ele me prensou na parede, pegou no meu cabelo e jogou minha cabeça contra a parede uma vez, Anderson estava fora de si. Tentei dar um soco nele mas foi em vão, ele mais forte que eu mil vezes. Meu nariz já estava descendo o melado, meus braços doendo abessa, maldita hora que eu decidi voltar! Minha mãe tinha um pedaço de madeira que fica atrás da porta, ele pegou e lascou em mim sem dó, chorei horrores.

Anderson: Isso foi pq vc meteu o pé daqui, deixou a casa toda fudida... Tá achando que é quem? -deu risada e fungou o nariz- Presta atenção no que eu vou falar pra tu, se vc ir embora dnv eu vou atrás... Nem que eu seja preso dnv, mas eu te mato vagabunda! -acertou outro soco na minha boca- Tá ouvindo? Tá ouvindo porra? -gritou.
Juliana: Sai... Sai daqui! -gritei.

Ele se virou pra sair, aproveitei a deixa, levantei fazendo esforço e taquei o pedaço de madeira nas costas dele, lixo, imundo! Ele veio pra cima de mim, mas eu tiver força da puta que pariu e lasquei mais duas vezes nele, quer bater e não quer apanhar? Ata! Foi homem pra agir na covardia então tem que ser homem pra levar tbm po.

Nem sei como consegui arrastar ele pra fora, gritei alguém na rua e minha sorte foi que tinha um menino conhecido e eu pedi pra ele chamar Ray pra mim. Levaram ele pra desenrolar isso com o cara, pq ele agiu na covardia, eu fui pra upa, meu corpo tava dolorido, ah como eu queria matar essa peste!

REALIDADE NA FAVELA 🎭 (F!)Onde histórias criam vida. Descubra agora