61.Diz me que eu não significo nada para ti.

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[ Domingo/Dia Seguinte - Jay POV ]

- Bem vindo - grito enquanto o Ross entra pela porta acompanhado por um enfermeiro.

- Ai Jay, olha o barulho ! - reclama... tinha tantas saudades.

- Desculpa - digo rindo.

- Ele está ?! - questiona, e eu percebi logo de quem ele está a falar.

- Não esse filho de uma égua foi para uma viagem de trabalho - digo e Ross apenas assinte.

-Ainda bem ! - responde e segundos depois continuou - Jay ?!, como é que entraste no meu quarto ?.

- Pela porta, por onde é que havia de entrar ? - respondo um pouco confuso – mas porquê que estás a perguntar ?.

- Não sei, tenho a sensação que tinha trancado a porta, por incrível que pareça eu não me lembro se quer de me ter cortado.

- Deve ser normal não te lembrares – digo.

- É deve ser - diz passando a mão no cabelo - Bem vou para o meu quarto.

- Queres que vá contigo ? – questiono.

[ Ross POV ]

- Não, preciso de fazer isto sozinho ! - respondo começando a subir as escadas até ao meu quarto e quando lá chego... Não sinto nada, pensava que me ia sentir mal, ou assustado, mas não... estranho.

O quarto está todo arrumado, não acredito que aquele retardado se deu ao trabalho... Eu amo aquele rapaz!, olho para a minha cama, vou até lá e deito me.

[ ... ]

Acordo e quando olho para o relógio, Jesus, já são 14:00 horas, levanto me e fico na cama naquela pequena depressão, sem saber quem sou, ou como me chamo, mas começo a ouvir uma voz feminina vinda da sala levanto me e vou até lá, só que em vez de entrar fiquei na porta a ouvir... e sim sei que é errado.

- Jay ?! – questiona.

- Vais contar lhe sobre teres me dado aquela carta ? - questiona a voz feminina que eu sei muito bem quem é.

- Não sei, acho que ele vai ficar um pouco chateado se souber que eu andei a mexer nas coisas dele ! - bingo, e ele está certo, a única coisa que me apetece fazer neste momento é estrangula-lo. - e também porque eu acho que sei para quem aquela carta era ! – diz.

- Para quem ? - questiona curiosa.

- Para uma rapariga chamada - pausa - Eu não sei se posso contar – suspira.

- Agora que começaste, acaba. - responde Laura.

- Quando ele era mais novo conheceu uma rapariga em Londres chamada Lary, ela era a única coisa que o conseguia por a sorrir, mas ele nunca mais lá voltou por causa do pai dele e ele achava que a tinha perdido para sempre, só que pelo que ele me contou, ela está cá na Califórnia, só que aquele desgraçado não me diz quem ela é. - acaba, este rapaz conta a minha vida a toda gente.... Idiota - e é isso.

- Mas tens a certeza que a carta era para ela ? - questiona, e não sei o porquê mas este ato que ela teve, de perguntar se a carta era mesmo para a "Lary" deixou me feliz.

- 99% de certeza - diz rindo - ele pode parecer uma pessoa muito fria mas eu sei que ele ainda gosta dela - diz e segundos depois continua - porque estás com esse sorriso ?.

- Que sorriso ?! - questiona fazendo se de desentendida, ela ficou contente por saber que pode haver alguma chance de eu gostar dela !.

- O sorriso que tens na cara desde que eu comecei a falar desta rapariga, a Lary.

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