(Harry) – Eu não tenho nada para falar contigo. Não somos nada um ao outro pois não? [olhou para mim sinicamente]
Ficamos a olhar um para o outro durante vários segundos e eu pude ver no olhar dele que ele sentia alguma coisa por mim… Eu sei que sim. Agora a pergunta é? Será que eu também sinto o mesmo por ele? Não sei estou confusa. Eu acho que não sinto nada…ou será que me estou a enganar a mim própria? Não sei. Preciso de ir buscar as respostas. Como? Estar sozinha.
(Tu) – Tu é que sabes.
Dirigi-me para porta do restaurante, quando os outros me perguntaram onde eu ia, eu disse que precisava de estar sozinha.
Comecei a andar pelas ruas de Hollywood, à procura de um lugar que se identificasse comigo, onde eu pudesse relaxar e pensar sobre aquilo que sentia. Não tinha destino. Por isso continuei a caminhar, não importa que não conheça o sítio onde estou, não importa para onde vou, não importa, nada importa neste momento.
Quando dei comigo, estava na praia. Numa praia qualquer. Era linda. Tirei as minhas sapatilhas e caminhei pela areia até a água. Molhei os meus pés. Posei minhas coisas na areia e sentei-me junto delas, para buscar respostas. Pensei sobre tudo, no dia em que eu conheci o Harry, em todas as palavras que ele me disse. Pensei…e pensei. Em todas as vezes que ele aparecia de repente para me ver e sempre que sorria para mim. Pus as mãos na minha cabeça…porque é que isto era tão confuso? Será que eu gosto mesmo dele? Deitei-me e fechei os olhos. Adormeci profundamente.
(…)
Acordei sobressaltada. Mas onde estava eu? Na praia? Tentei recordar o que tinha feito na noite anterior e pronto já sabia o porque de estar ali.
Sai da praia e fui a caminhar novamente para o hotel. A noite na praia fez-me bem, eu pensei muito e acho que não estou apaixonada pelo Harry. Até me posso estar a enganar a mim mesma, mas não quero saber, eu não gosto dele e ponto final. E mesmo que gostasse não podia acontecer nada entre nós. Porquê? Porque NÃO.
Fui ao meu quarto posar as minhas coisas, tomar um banho para depois poder ir tomar o pequeno-almoço.
(…)
Estava a comer sozinha, ainda não tinha visto nenhum deles. Quando já estava mesmo a acabar de comer, vejo eles todos a entrar pela porta, de certeza vinham agora tomar o pequeno-almoço. Eles viram-me sentada e sozinha e dirigiram-se a mim.
(Josh) – Onde andas te? Tens noção que nos preocupas-te a todos?
(Tu) – Andei por aí.
(…)
O dia de hoje foi simplesmente uma seca, não fizemos nada de especial. Estávamos no café do hotel a conversar quando o Louis deu a ideia de irmos ver um filme.
(Louis) – E se fossemos ver um filme?
(Niall) – Ótima ideia. Olha e que tal nos dividirmos, uns vão ao vídeo-club escolher o filme e outros vão ao supermercado comprar pipocas e assim, que dizem?
(Dani) – Parece-me bem.
(Louis) – Então todos alinham?
Todos disseram que sim, menos eu para variar, aha.
(Tu) – Pessoal, não me levem a mal, mas não me está nada a apetecer.
(Zayn) – Oh anda lá. Sem ti não tem a mesma piada.
(Tu) – Não sei.
(Eleanor) – Anda lá. Vai ser divertido.
(Tu) – Pronto está bem.
(Niall) – Então fazemos assim. Ao supermercado vou eu, obviamente, a Mary, o Zayn, o Harry e o Josh. E os restantes ao filme. Está bem?
(Todos) – Está.
Os outros tinham ido alugar o filme enquanto eu, o Josh, o Harry, Zayn e Niall, fomos comprar as cenas para comermos.
Todos iam a falar e a contar piadas, menos eu e o Harry que íamos os dois calados e lado a lado.
Estávamos a escolher tudo o que precisávamos, pipocas, gomas, chocolates, sumos e quando tínhamos tudo estávamos a ir para a caixa, eu continuava a caminhar lado a lado com o Harry, quando sem querer e por acaso as nossas mãos se tocaram. Parece que senti um choque por todo o meu corpo ao tocar na pele dele. Ao roçarmos as nossas mãos olhamos um para o outro e logo de seguida eu abaixei a cabeça e sai de perto dele. O Niall pagou tudo e caminhamos de novo rumo ao hotel. Eu e o Harry íamos os dois mais atrás dos outros, mas sem dizer nada. O Harry decidiu interromper o silêncio.
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You'll Understand Why I Want You So Desperately! ♥
FanfictionHarry e Mary. O amor deles é aquele sentimento forte, único e verdadeiro, que mesmo com o passar do tempo e com a distância que existe entre eles, jamais de desgastará, pois pertencem um ao outro, num só coração.