(Tu) – Estás a brincar.
(Harry) – Não… mas o que tem de mal?
(Tu) – Tu és maluco!
(Harry) – Porquê?
(Tu) – E se alguém aparece?
(Harry) – Estamos sozinhos.
(Tu) – Agora sim, mas imagina que aparece um segurança.
(Harry) – Isso não vai acontecer. Não penses no pior.
(Tu) – És um doido, não me acredito que estou contigo numa piscina e que estás completamente nu!
(Harry) – riu – É assim tão mau?
(Tu) – Eu sei lá! Nem sequer sei o que pensar.
(Harry) – Então não penses… deixa-te levar.
Ele estava a assustar-me.
Ele chegou-se a mim e começou a beijar-me. Eu tentava não manter o meu corpo encostado ao dele, porque caso contrário, voltaria a senti-lo e acho que isso ia ser constrangedor e também não sei se estava preparada para fazer aquilo numa piscina, ou melhor, deve ser romântico, mas era melhor ser num sítio onde tivéssemos a certeza que ninguém iria aparecer.
Ohh páh mas o que é que estou para aqui a dizer?
Agrrrr que burra! É melhor ouvir o Harry.
Como ele disse era mesmo melhor deixar-me levar, sem querer saber das consequências. Por isso seja o que Deus quiser.
Os nossos beijos começavam a intensificar-se à medida que os nossos corpos se iam tocando.
Encostou-se à parede da piscina e eu estava na frente sem nunca separar os nossos lábios. Começou a levar as suas mãos ao meu sutiã e rapidamente o desapertou. Esta era a segunda vez que ele me desapertava o sutiã desde que estamos juntos, mas como sabem a primeira vez ele não viu nada, foi apenas uma brincadeira. Voltando ao que interessa.
A rapidez com que ele o desapertou fez-me perceber que ele já era experiente no que fazia, a sua habilidade em desapertar sutiãs era maior do que uma grande parte dos rapazes com quem eu já tinha estado. Isso por momentos fez-me pensar em quantos sutiãs ele já deve ter desapertado. O pensamento fez-me arrepiar.
Quando dei por mim o sutiã já estava pousado na margem da piscina, junto das outras peças de roupa.
Ele sorriu para mim. Eu estava envergonhada.
Virou-me e eu fiquei de costas para o Harry, encostada a ele.
O meu rabo estava encostado à sua intimidade e eu podia sentir que cada vez ficava maior, ele gemia no meu ouvido, aquilo sabia-lhe bem. A única coisa que separava os nossos corpos era o tecido das minhas cuecas. Enquanto ele ficou a desfrutar do prazer de ter o meu traseiro a esmagar o seu Harryzinho, deslizou as suas mãos pela minha barriga e quando chegou aos meus seios, agarrou-os, um em cada mão e massajava-os, agora podíamos gemer os dois.
Nós movimentávamos os nossos corpos um no outro para o prazer ser maior e ele nunca largava os meus seios. Começou a deixar beijos no meu pescoço, deixava de vez em quando escapar a sua língua na minha pele.
(Harry) – Mary… - suspirou.
(Tu) – Isto é uma loucura Harry. ¬– disse entre pequenos suspiros.
Comecei a sentir a sua língua a pressionar sobre a pele do meu pescoço e a sua boca começou a chupá-la.
Estava a fazer-me um chupão. Eu encolhia-me com a sensação. Quando terminou deixou pequenos beijos em cima da mancha que me acabara de fazer.
(Harry) – És minha.
Eu deixei escapar um “Ah” da minha boca.
Ele agarrou-me e eu a ele. As minhas pernas estavam à volta do Harry, as minhas pernas cruzadas nas suas costas. Ele girou-nos e agora era a minha vez de estar encostada á parece e de ele de frente para mim.
As nossas respirações desaceleravam aos poucos.
O seu olhar estava a penetrar o meu, ambos apreciávamos os nossos olhos verdes.
(Harry) – Os teus olhos são tão bonitos. Nunca vi um verde assim. – acariciou o meu rosto com o polegar de uma das suas mãos enquanto a outra estava a agarrar o meu rabo.
(Tu) – Os teus são mais bonitos.
(Harry) – Eu amo-te tanto.
Eu beijei-o, acho que ele percebeu pelo beijo que eu o amava tanto quanto ele a mim.
(Harry) – Amor?
(Tu) – Sim…
(Harry) – Este não é o momento certo. – puxou uma mancha de cabelo para trás da minha orelha.
Eu assenti com a cabeça positivamente com um sorriso na cara. Sabia exatamente ao que ele se referia. Não era ao momento certo para avançarmos mais. Para fazermos amor.
(Harry) – Não é que eu não queira, sabes bem que sim.
(Tu) – Sim amor, eu sei.
(Harry) – Mas não estamos confortáveis aqui e sei que não te sai da cabeça o puder aparecer alguém no momento…tu sabes.
(Tu) – Sim, já foi bom o que tivemos. – sorri.
(Harry) – Bom? Muito BOM!
Eu ri.
(Tu) – Como nos vamos secar para irmos para cima?Não trouxemos toalha.
(Harry) – A única solução é deitarmo-nos no chão a secarmos.
(Tu) – Mas é de noite. Não há sol.
(Harry) – Sim, mas havemos de secar.
(Tu) – Okay seu maluco.
Ele colocou as suas mãos na borda da piscina e estava prestes a subir mas eu interrompi.
(Tu) – Harry espera!
(Harry) – Que foi amor? – deixou-se cair outra vez dentro de água.
(Tu) – Veste os boxers, por favor.
(Harry) – riu – Mas tu já o sentiste.
(Tu) – Sim, mas preferia que te vestisses.
(Harry) –Tudo bem.
Ele vestiu os boxers e eu o meu sutiã ainda dentro de água. Depois disso o Harry saiu da piscina e ajudou-me a mim a sair também.
Deitámo-nos no chão. Ia demorar até secarmos por completo.
Estávamos os dois lado a lado de barriga para cima a olhar para o céu que estava por cima de nós. Estava carregado de estrelas. Estávamos os dois em silêncio a contemplar o brilho do céu, mas não tardou muito até ao Harry falar.
(Harry) – Tu sabes como me deixar louco.
Eu ri e deitei-me por cima do Harry, mais uma vez beijei-o. Não o cansaria de fazer. Nunca.
Começamos a rebolar pelo chão, entre beijos e risos.
Estávamos a delirar.
(…)
(Tu) – Ai Harry, se nos apanham estamos tramados.
(Harry) – Relaxa princesa. Vamos sair desta. – riu.
Aquela adrenalina de não sermos apanhados agradava-o, mas conseguimos. Menos mal.
(Tu) – Conseguimos, que alivio. – suspirei.
(Harry) – Eu disse para confiares em mim. Tinha tudo controlado. – sorriu.
Eu sorri de volta, mas o meu sorriso desapareceu rapidamente quando ouvi uma voz.
(Xxx) – Está tudo bem?
Eu e o Harry virámo-nos. Os meus olhos arregalaram-se. Um homem com um uniforme mesmo à nossa frente. Era o rececionista do hotel. Afinal o Harry não tinha tudo controlado. Damn.
(Tu) –A-ah simm, es-tá tudo bem, porque não deveria de estar? – disse a gaguejar do tanto nervosa que estava, notava-se perfeitamente o nervosismo na minha voz.

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You'll Understand Why I Want You So Desperately! ♥
FanficHarry e Mary. O amor deles é aquele sentimento forte, único e verdadeiro, que mesmo com o passar do tempo e com a distância que existe entre eles, jamais de desgastará, pois pertencem um ao outro, num só coração.