Capítulo 73

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(Tu) – Vamos beber. – pedi duas bebidas ao barmen e ele deu-nos dois copos pequenos.

Eu meti aquilo na boca e engoli em segundos, a minha garganta queimou.

(Josh) – Mas nada de exagerar.

(Tu) – Bebe isso de uma vez.

Eu pedi mais três bebidas iguais para cada um de nós e comecei a beber.

(Josh) – Não peças mais nenhuma. Estas já chegam. – ele disse enquanto eu acabei de beber a minha quarta bebida, ele ainda só ia pegar agora na segunda.

(Tu) – Bebe mais depressa, ou bebo por ti.

Ele tentou despachar-se e bebeu todas. 

(Josh) – Acho que estás a dar demasiada importância aquela revista. São todas uma treta.

(Tu) – Não é só por causa da revista.

(Josh) – Então?

Eu ignorei e pedi mais umas quantas bebidas.

(Josh) – Já chega.

(Tu) – Vamos ver qual de nós consegue beber mais.

(Josh) – Não me queiras pôr á prova.

(Tu) – Até agora ainda não vi nada.

(Josh) – Ai não? Então já vais ver.

Ele pediu um monte de bebidas e eu e ele começamos a bebê-las para ver quem acabada primeiro. Eu ganhei, já era de esperar.

(Tu) – Ganhei, és um falhado. – a minha cabeça começou a ver tudo a andar ás voltas. Eu já tinha abusado.

(Josh) – Tu começaste primeiro, vamos tentar outra vez.

Ele voltou a pedir ao homem mais bebidas, e começamos outra vez a competir, desta vez foi ele que ganhou, eu já não estava em mim e pelo que estava a ver ele também não.

(Tu) – Já chega de competir. – levei as minhas mãos à cabeça.

(Josh) – Agora que perdeste já não queres mais. – riu.

Eu ri com ele e pedi ao homem do bar a bebida mais forte que ele tinha e ele deu-me a mim e ao Josh um copo cheio daquele líquido azul.

(Tu) – Vamos dançar. 

Eu levantei-me e tropecei nos meus próprios pés, quase que caia ali no chão. O Josh começou a rir-se e segurou-se a mim, eu dei um gole na minha bebida e esta queimava ainda mais do que as anteriores, a minha garganta parecia estar em chamas.

(Josh) – Está é das boas.

(Tu) – Tu estás bêbado. 

(Josh) – Tu também.

Nós começamo-nos a rir e a dançar no meio das pessoas. Estávamos completamente descontrolados, quando eu estou bêbada não consigo parar até cair no chão e isso era mau sinal.

Eu envolvi os meus braços à volta do pescoço do Josh, ainda a segurar a minha bebida enquanto dançava com ele. Ele tinha as suas na minha cintura, mas depois desceu uma delas e apertou o meu rabo.

(Tu) – Hm…

(Josh) – Podíamos ir para outro sítio. 

Eu não conseguia parar de rir e puxei-o até às casas de banho. Nós entramos numa delas e começamos a beijar-nos. Eu estava mesmo a fazer isto? Não me acredito.

Ele tirou a sua t-shirt e desapertou os seus calções eu fiz o mesmo. Já só estávamos em roupa interior. Ele voltou a beijar-me e levou as suas mãos ao meu sutiã, desapertando-o, a minha cabeça já nem se lembrava que a última vez que estive sem sutiã foi há umas horas e com o Harry. Eu não tinha a noção do que estava a fazer, porque se estivesse em mim, não seria capaz de fazer isto ao Harry.

Ele apalpou os meus seios e depois voltou a beijar-me, quando paramos eu abaixei as minhas cuecas e ele os seus boxers. O Josh pegou em mim ao colo, encostou-me à porta da casa de banho e começou a entrar em mim, nós gemíamos os dois.

Passado cerca de meia hora estávamos no chão da pequena casa de banho acabados de adormecer.

(…)

Acordei passado umas três horas com uma dor de cabeça horrível e as minhas costas pareciam estar a partir, por ter estado ali deitada no chão. Esfreguei os olhos ao ver que estava numa casa de banho e os meus olhos arregalaram e minha mão tapou a minha boca, quando olhei para o lado e vi o Josh nu e as nossas roupas espalhadas no chão.

(Tu) – Oh meu deus. – eu comecei a chorar – Mas o que e que eu fiz? – eu levei as minhas mãos à cabeça e comecei a chorar mais.

O Josh acordou comigo.

(Josh) – Mary? – ele não estava a perceber nada do que estava a ver e quando reparou que estava nu, tapou o seu membro com a mão.

(Tu) – Eu não me acredito nisto.

Eu levantei-me e comecei a vestir-me.

(Josh)- Tem calma, nós estávamos bêbados.

(Tu) – O Harry nunca mais vai olhar para mim. – eu limpei as lágrimas.

(Josh) – Eu disse-te para irmos ver um filme, mas tu insististe em vir à merda do bar.

(Tu) – Cala-te porra! – gritei.

(Josh) – Escusas de falar assim comigo. 

(Tu) – Como é que eu vou contar isto ao Harry? – voltaram a cair-me lágrimas pelos olhos.

(Josh) – Não contes…

(Tu) – Tenho de contar, eu não vou sentir-me bem. – disse acabando de me vestir.

(Josh) – Então não sei… se lhe explicares que estávamos bêbados ele deve perceber…

(Tu) – Ele não merecia nada disto, sou uma estúpida.

Eu peguei nas minhas coisas e saí da casa de banho. 

Estava a fazer o caminho de volta para o hotel, ainda era de madrugada e ainda haviam alguns adolescentes às portas de outros bares a tentar entrar. Alguns pediram-me fotos, mas eu disse que estava com pressa.

O pensamento do que eu tinha feito com o meu melhor amigo há umas horas atrás não me saía da cabeça. Nada disto podia ter acontecido. Primeiro eu estou preocupada em que o Harry faça alguma coisa com a Taylor, mas no final sou eu que acabo por cometer esse erro com o Josh. Que irônico. 

Ele vai-me deixar para sempre quando souber. A melhor coisa que eu tenho na minha vida. O Harry.

Quando cheguei ao hotel comecei a ficar nervosa. 

Não queria mesmo confrontar o Harry com isto.

Entrei no quarto e ele estava a dormir. Meu deus, obrigada. Despi-me e vesti o pijama. Aproximei-me da cama e sentei-me no meu lado, ficando de costas para o Harry. Comecei mais uma vez a pensar em como lhe iria dizer, mas no final a reação do Harry era sempre a mesma. Ele acabava comigo. Uma mão no meu ombro interrompeu os meus pensamentos, eu virei-me. Harry.

(Harry) – Amor. – ele sussurrou. 

(Tu) – Pensei que estavas a dormir…

(Harry) – Mais ou menos. – sorriu.

(Tu) – Harry? – É agora, tem se ser… 

(Harry) – Diz babe.

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