(Dani) – Eu só te queria proteger.
(Tu) – Tu tinhas de me ter contado.
(Dani) – Eu sei, mas era pior se soubesses…
(Tu) – Eu tinha o direito se saber.
(Dani) – Olha como estás agora, eu só não queria que ficasses assim, nesse estado.
(Tu) – Mesmo assim.
(Dani) – Eu quero que tu fiques bem.
(Tu) – O que faço agora?
(Dani) – Segue em frente.
Eu abanei a minha cabeça negativamente e saí da cozinha.
(Dani) – Onde vais? – ela agarrou o meu braço.
(Tu) – Para o meu quarto, eu preciso de ficar sozinha.
(Dani) – Esta bem… se precisares de alguma coisa, já sabes.
Eu assenti e subi as escadas.
Quando entrei no meu quarto, fechei a porta a chave e deitei-me na minha cama.
Eu não sabia o que fazer, quer dizer, tinha uma coisa na minha mente… Eu vou fazê-lo, eu prometi-lhe antes que não o voltaria a fazer por ele, nem por ninguém, mas a dor no meu peito não aguenta. Sem pensar duas vezes levantei-me e fui à casa de banho buscar aquilo que precisava, depois comecei a cortar-me.
http://media.tumblr.com/6bae65bfa81a7f155aaf0f081a0053de/tumblr_inline_mhm7lx9ImD1qz4rgp.gif Não conseguia parar de o fazer. http://25.media.tumblr.com/tumblr_lt0kvdVolk1qj8i4vo1_500.gif Estava descontrolada e nada me fazia parar, acho que nunca fiquei com tantos cortes na minha vida, juro que estava cheia deles e o sague que escorria era imenso. Eu estou a estragar-me por ele.
(…) - alguns dias depois.
Cortar-me virou um hábito. Eu não passava um dia sem o fazer. Acho que estava viciada em pegar na lâmina e cortar a minha pele. Eu queria que a dor que sinto diminuísse mas parecia que nada ficava bem, talvez porque fazer isto não dava com nada e só piorava a situação, mas mesmo assim eu não consigo parar, porque sei que ele continua a fazer o mesmo a cada noite.
Harry POV
(Harry) - Mais uma, por favor. - eu pedi ao barman uma outra bebida enquanto três raparigas se roçavam em mim.
(Rapariga1) - E não nos pagas uma bebida a nós? - disse provocando-me mostrando o seu decote.
(Harry) - Peçam o que quiserem. - sorri maliciosamente.
(Rapariga2) - Nós depois podemos compensar-te pelas bebidas.
(Harry) - Hm, isso quer dizer que passam a noite comigo?
(Rapariga1) - Nem precisavas de perguntar.
(Harry) - O que estão dispostas a fazer?
(Rapariga3) - Tudo o que desejares.
(Harry) - Parece-me bem. - sorri.
(Rapariga1) - Podíamos tratar de ti já agora.
(Harry) - Por mim é na boa, venham comigo. - disse pousando dinheiro no balcão antes de deixar o bar com as três raparigas.
Levei-as até ao meu quarto de hotel e passamos a noite juntos, eu e elas. Estiveram muito bem.
(…) No dia seguinte.
POV Mary
Hoje ia ficar em casa e a Danielle ia sair. Eu fui mais uma vez ao meu quarto e fechei a porta, desta vez não a tranquei porque a Danielle não estava em casa.
Isso achava eu. Comecei a cortar-me mais uma vez, aquilo doía tanto, mas não tanto quanto a dor que o Harry me provocou. De repente vejo a porta do meu quarto a abrir. Era Danielle.
(Dani) – Mary, esqueci-me do meu telemóvel, por acaso não viste onde o deixei? - ela parou de falar quando me viu. – O QUE ESTÁS A FAZER?
Eu rapidamente pousei a lâmina e puxei as mangas para baixo.
(Tu) – Nada.
(Dani) – Eu vi bem! Tu estavas a cortar-te.
(Tu) – Foi impressão tua.
(Dani) – Foi impressão minha? – ela apontou para as minhas mangas que começavam a manchar-se do sangue dos meus braços.
(Tu) – Desculpa. – choraminguei.
(Dani) – Não voltes a fazer isso. – abraçou-me.
(Tu) – É tão difícil.
(Dani) – Estás a estragar a tua vida por ele.
(Tu) – A minha vida é ele.
(Dani) – Não digas parvoíces. Não podes estar a estragar a tua vida, enquanto ele está bem.
(Tu) - Eu sei.
(…)
Passaram vários dias depois da Dani descobrir que eu me cortava, ela tentava ajudar-me mas não valia a pena. Eu continuava a fazê-lo e então ela decidiu levar-me a um médico, porque a ajuda que eu precisava agora teria de ser de alguém profissional.
Eu fiquei internada no hospital e todos os dias um psicólogo vinha falar comigo.
(Dani) – Já toda a gente sabe que estás internada.
(Tu) – Toda a gente como assim?
(Dani) – Os jornalistas descobriram.
(Tu) – Já era de esperar.
(Dani) – Estão lá fora vários que querem falar contigo.
(Tu) – Não deixes nenhum entrar, por favor.
(Dani) – Não te preocupes, estão lá seguranças a impedir a entrada.
(Tu) – E se o Harry vir que estou no hospital nas
noticias? Achas que vem ver-me?
(Dani) – Mary não penses nisso agora e não te esqueças que é por culpa dele que estás aqui.
(Tu) – Está bem... e já sabes quando posso ir embora daqui?
(Dani) - Mary estás internada há pouco mais de uma semana, tens de ir com calma.
(Tu) - Eu já estou bem.
(Dani) - Sabes bem que não, precisas de estar recuperada a cem por cento.
Harry POV
(Harry) - Bom dia. - cumprimentei o grupo que já tinha começado a tomar o pequeno almoço.
(El) - Então como foi a tua noite?
(Harry) - Divertida. - ri e o Niall juntou-se a mim.
(Zayn) - O que andas-te a fazer? - riu também.
(Harry) - Já não sabes? - ri outra vez.
(Niall) - Nem precisas de dizer mais nada, ahaha.
(Harry) - E no outro dia foram logo três. - disse vitorioso.
(Zayn) - De uma só vez? - perguntou surpreendido.
Eu assenti com a cabeça a sorrir.
(El) - Isso é motivo de orgulho?
(Harry) - Então, não?
(El) - Sabes Harry, enquanto tu andas aí a curtir e a
gozar com essas coisas, existem pessoas que estão mal.
(Harry) - Que pessoas?
(El) - A Mary.
(Harry) - Já não quero saber dela.
É óbvio que quero. Quem é que eu estou a tentar enganar?
(El) - Ai não? Mas olha eu tenho uma coisa para ti.
(Harry) - Se for algo dela, dispenso.
Vi-a a tirar uma coisa da mala, era uma revista. Mais tretas.
(El) - Toma lá. - ela entregou-me a revista. - Lê a capa.
Os meu olhos arregalaram. "Mary Ray está internada."
(Harry) - Isto é verdade?
(Niall) - O quê?
(Harry) - Ela está no hospital? - perguntei chocado.
(El) - Sim.
(Harry) - Porquê? O que lhe aconteceu?
(Zayn) - Ela está bem ao menos?
(El) - Se está internada é porque não está bem.
(Harry) - Sabes o porquê de ela ter ido para o hospital?
(Louis) - Acho que deverias de a ir ver. - o Louis sugeriu não dando sequer oportunidade à Eleanor de responder à minha pergunta.
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You'll Understand Why I Want You So Desperately! ♥
FanfictionHarry e Mary. O amor deles é aquele sentimento forte, único e verdadeiro, que mesmo com o passar do tempo e com a distância que existe entre eles, jamais de desgastará, pois pertencem um ao outro, num só coração.